Longa-metragem de estreia de realizadora russa, Angelina Nikonova, convence júri
A longa-metragem "Twilight Portrait", de Angelina Nikonova, conquistou o Prémio de Melhor Filme do Lisbon & Estoril Film Festival 2011, revelou, no domingo, a organização, em Lisboa. O filme, que constitui uma estreia da realizadora russa, retrata a história de Marina, uma assistente social que decide enfrentar o próprio passado traumático. O júri da edição de 2011 do Lisbon&Estoril Film Festival foi composto pelos escritores John M. Coetzee, Nobel da Literatura, e ainda Don DeLillo, Paul Auster e Siri Hustvedt, o violinista Gidon Kremer e o artista plástico José Barrias. "Une Vie Meilleure", do realizador francês Cédric Kahn, conquistou o Prémio Especial do Júri – João Bénard da Costa. Esta película é protagonizada por Guillaume Canet e Leïla Bekhti e conta a história de Yann e Nadia, que decidem abrir um restaurante, mas cujo sonho ameaça ruir quando ela decide aceitar um emprego no estrangeiro. A decorrer desde 4 de Novembro, em Lisboa e no Estoril, o festival, dirigido por Paulo Branco, encerrou com o anúncio dos premiados, no Cinema São Jorge, em Lisboa, e com a exibição do filme, em ante-estreia nacional, de "La piel que Habito" ("A pele onde eu vivo"), do cineasta espanhol Pedro Almodóvar. O júri decidiu ainda atribuir duas Menções Especiais às longas-metragens "Amnesty", de Bujar Alimani, filme albanês sobre um homem e uma mulher que se apaixonam enquanto os respectivos companheiros se encontram presos, e a "Oslo, August 31st", de Joachim Trier, que acompanha um dia na vida de um jovem toxicodependente em reabilitação, enquanto vagueia pela capital norueguesa. "Une Vie Meilleure", de Cédric Kahn, também conquistou o Prémio Cineuropa, atribuição decidida por Cristina Soldano, dramaturga, cenógrafa e directora Artística do Festival de Cinema Europeu de Lecce. O Encontro de Escolas Europeias promovido pelo Lisbon & Estoril Film Festival 2011 reuniu igualmente um júri para premiar curtas- metragens do certame, o Prémio MEO. Este galardão foi atribuído ‘ex aequo’ às curtas-metragens "Here I am", de Bálint Szimler, da University of Theatre and Film, de Budapeste, e "Aman (Safe and Sound)", de Ali Jaberansari, da London Film School. O júri deste prémio foi constituído pela actriz e realizadora Valeria Bruni-Tedeschi, o director de fotografia Peter Suschtizky, o escritor e dramaturgo Peter Handke e o coreógrafo Rui Horta. O júri atribuiu ainda Menções Honrosas aos filmes "Frozen Stories", de Grzegorz Jaroszuk, da Polish National Film Television and Theater School, em Lodz, e a "L’Estate che non Viene", de Pasquale Marino, do Centro Sperimentale di Cinematografia – Scuola Nazionale di Cinema, de Roma. O Prémio L’Oreal, que distingue os mais promissores talentos do cinema nacional, foi entregue este ano ao actor Miguel Nunes. O Prémio Canon foi atribuído à curta-metragem "Encadeados", realizada por Ana Delgado Martins.
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