Unidade de Cascais rejeita eventual encerramento da maternidade
O Hospital de Cascais Dr. José de Almeida realizou, entre Janeiro e Outubro deste ano, um total de 2031 partos. O número foi revelado na sequência de notícias veiculadas sobre o encerramento ou fusão de maternidades que registem menos de 1500 partos por ano, como admitiu o próprio ministro da Saúde, Paulo Macedo. "Enquanto maternidade de referência para a população de todo o concelho de Cascais e oito freguesias do concelho de Sintra, esta unidade hospitalar realizou entre Janeiro e Outubro de 2011 um total de 2031 partos, o que corresponde a um crescimento de 37% em comparação como período homólogo em 2010", salienta a administração do Hospital de Cascais em comunicado. A unidade hospitalar presta "um serviço personalizado por uma equipa de médicos especializados em Ginecologia e Obstetrícia, bem como por enfermeiros experientes e com formação específica neste domínio, para proporcionar toda a segurança e conforto à população da área de influência", esclarece ainda a administração da unidade de saúde. O comunicado surge na sequência das declarações do ministro da Saúde de que as maternidades que registam menos de 1500 partos por ano não deveriam estar a funcionar, admitindo o encerramento e a fusão destas unidades. "As maternidades que tiverem menos de 1500 partos por ano, de acordo com os indicadores da Organização Mundial de Saúde, não deveriam estar a funcionar", sublinhou Paulo Macedo. O governante revela que "poderá haver aqueles (encerramentos) que se justificarem", acrescentando que "terá que se fazer o que for melhor e, mais uma vez, aquilo que os impostos dos portugueses possam suportar". Paulo Macedo referiu que "agora toda a gente faz justiça ao ex-ministro (da Saúde) Correia de Campos", lembrando que a medida permite aumentar a qualidade do serviço prestado e diminuir a taxa de mortalidade infantil. Entretanto, o jornal Público revelou, na quinta-feira, que o antigo Hospital de Cascais, desactivado desde Fevereiro de 2010, continua a ter um conselho de administração e mesmo 16 médicos e técnicos de diagnóstico e terapêutica que ainda são remunerados sem exercerem funções. Apesar do actual Governo ter entrado em funções em Julho, só há cerca de duas semanas, revela o diário, foi enviada a portaria de extinção do centro hospitalar para o Ministério das Finanças, para publicação em Diário da República. O Orçamento de Estado de 2011 ainda consagrou 7,9 milhões de euros para despesas do centro hospitalar.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário