Autarquia analisa 253 propostas de munícipes
São mais de 250, as propostas de munícipes recebidas pela Câmara da Amadora para incluir no próximo orçamento municipal. Foram recolhidas em reuniões realizadas nas onze freguesias do concelho e através da página do município na Internet. A freguesia de São Brás foi a que acolheu o maior número de sugestões, com 47 propostas, seguida da Venteira com 34. O Orçamento Participativo arrancou na segunda semana de Setembro e prolongou-se até 31 de Outubro, com a realização das reuniões públicas em todas as freguesias do concelho. Das 253 ideias ou propostas apresentadas, 110 chegaram por via de endereço electrónico. A maioria das propostas apresentadas diz respeito à protecção do meio ambiente e conservação da natureza, como sendo a criação de zonas verdes ou parques, mas também sobre o ordenamento do território, como a criação de passeios. Mas, se por um lado a freguesia de São Brás obteve 47 propostas, na freguesia da Reboleira houve uma baixa participação com a apresentação de apenas três projectos. No entanto, houve uma evolução em relação à participação do ano passado, o primeiro ano em que decorreu o Orçamento Participativo. Este ano houve uma acréscimo de quase uma centena de intervenções. As propostas recolhidas foram remetidas aos serviços técnicos da câmara, onde serão agora analisadas tecnicamente quanto à sua viabilidade de execução. Se assim for, serão incluídas no próximo Orçamento da Câmara Municipal. À semelhança do ano anterior, as acções a incluir nas Grandes Opções do Plano e Orçamento 2012 “serão seleccionadas em função de critérios de relevância, contributo para o reforço da coesão social e territorial que constitui um objectivo estratégico de desenvolvimento do município e de racionalidade económica e financeira”, refere a autarquia. Para 2012, a Câmara Municipal irá afectar 500 mil euros para as acções propostas pelos munícipes. Parte deste montante servirá ainda para colocar em prática as acções aprovadas no Orçamento Participativo do ano que ainda está a decorrer. Apesar dos constrangimentos económicos impostos este ano, a autarquia decidiu manter a experiência de acolher as propostas da população. Carla Tavares, a vice-presidente da autarquia, justificou a “necessidade deste projecto”, tendo em conta que “a população pode pronunciar-se sobre pequenos projectos, mas que melhoram muito a qualidade de vida das pessoas”.
Milene Matos Silva
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