sexta-feira, 30 de outubro de 2009

PÓ E LAMA ENERVAM CAPUCHOS

Moradores exigem asfalto na Rua do Alto dos Capuchos, na Caparica. Câmara nega responsabilidades

Os moradores da Rua do Alto dos Capuchos, na freguesia de Caparica, reclamam o arranjo e alcatroamento de cerca de 30 metros do lado nascente desta artéria, com sentido único, que vai dar à alcatroada rua do Funchalinho. Os residentes, que já apresentaram o problema à Câmara de Almada e à Junta de Freguesia, alegam que esta estrada foi "totalmente esquecida" pelas entidades com competência na matéria. Maria Manuel Silva, que reside na Rua do Alto dos Capuchos desde 1994, apela para que a rua seja arranjada e alcatroada "rapidamente", antes que comecem a cair em força as chuvadas de Inverno. Caso não haja possibilidades de melhorar o piso da estrada com alcatrão, a moradora sugere a construção de um "pequeno passeio" para que as pessoas, durante o período do Inverno não sujem os pés de lama. A mesma moradora conta que a edilidade já respondeu ao seu pedido, informando que os cerca de 30 metros sem alcatrão abrangem uma zona sem loteamentos "não se pode fazer nada". "Vivemos numa rua do terceiro mundo, o que é caricato, porque fica localizada nas traseiras do Hotel Meliã, de 5 estrelas, e na mesma rua onde está a ser construído uma loja do Pingo Doce", desabafa. Além disso, salienta que é pelo lado nascente da Rua do Alto dos Capuchos que os moradores se deslocam para as paragens dos autocarros. E diz ainda que se trata de uma das artérias mais bonitas da freguesia de Caparica, de onde se avista o cabo do Bugio, Oeiras e a Serra de Sintra.(...)
(...) Continuação na página 6 do Jornal da Região da Almada 195, de 27 de Outubro a 2 de Novembro de 2009

terça-feira, 20 de outubro de 2009

NOVO ROSTO NA FREGUESIA DE CASCAIS

Pedro Morais Soares sucede a Pedro Silva à frente da Junta
Presidente da Concelhia de Cascais do CDS/PP, Pedro Morais Soares esteve à frente da vereação do Desporto e Relações Internacionais, em 2006, durante seis meses, em substituição do actual vereador João Sande e Castro. Agora, foi eleito presidente da Junta de Freguesia de Cascais pela Coligação 'Viva Cascais', com maioria absoluta. Com 32 anos, Pedro Morais Soares espera seguir as pisadas do seu antecessor, Pedro Silva (também militante do CDS/PP), e implementar alguma renovação em questões relacionadas com “os mais carenciados, os idosos e as jovens famílias, através de uma revitalização e melhoria dos programas já existentes na freguesia”. Aproximar a Junta de Freguesia dos cascalenses é outro dos objectivos. Para isso, “é preciso uma forte aposta nas novas tecnologias. Vamos usar a Internet para tentar dar a conhecer as instituições e as associações que existem na área da freguesia”. Em declarações ao JR, Pedro Morais Soares contou como pensa dirigir a freguesia de Cascais e como reagiu ao convite para a sua candidatura. “Encarei bem esse convite. Foi uma aposta do CDS/PP na renovação das listas. Como presidente da Concelhia, estou preparado para assumir os destinos desta freguesia”, disse. “A minha actividade não vai significar uma ruptura como que foi feito anteriormente. No campo da acção social, a prioridade continua a ser os idosos, os mais carenciados e as jovens famílias para as quais queremos proporcionar ocupação e educação dos filhos, através da aposta no pré-escolar, no reforço da oferta pública, em parceria com instituições de solidariedade social”(...)
(...) Continuação na página 7 do Jornal da Região da Cascais 194, de 20 a 26 de Outubro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

TRADIÇÃO NAS MERCÊS

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Requalificação do recinto é aguardada com muita expectativa
“Nunca mais começam as obras!…”, repete Raul Antunes, 65 anos, mais de 50 dos quais marcados pela presença na Feira das Mercês, a cujas mudanças foi assistindo, por entre altos e baixos. “Antigamente não existiam ali prédios nenhuns, era só a quinta”, recorda, atrás da grelha onde já fervem numerosos pratinhos de barro com a famosa Carne às Mercês, verdadeiro ex-líbris desta feira centenária, aberta aos visitantes desde sábado e até ao próximo dia 1 de Novembro. A completar 238 anos de existência, o evento foi perdendo condições para continuar a afirmar-se como um dos mais importantes eventos do género da região saloia, sobretudo por motivos de exigências sanitárias e de segurança. No ano passado, só o reforço destas vertentes (que obrigou ao fim das tasquinhas, mantendo-se o serviço desta muito procurada iguaria apenas em restaurantes maiores), aliado ao encurtamento do horário de funcionamento (22h00) permitiu que a feira se realizasse, e mesmo assim só durante uma semana. Estas condições prévias, incluindo o reforço policial, repetem-se este ano, enquanto se espera por uma modernização que está prevista desde 2007,mas tarda emefectivar-se. As mudanças que a Câmara de Sintra têm na forja são bem-vindas. No entanto, ainda se notam alguns receios quanto à salvaguarda das tradições na nova Feira das Mercês.(...)
(...) Continuação na página 9 do Jornal da Região da Oeiras 194, de 20 a 26 de Outubro de 2009

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

BLOCO RETIRA MAIORIA À CDU

Paulo Pedroso (PS) vai assumir lugar de vereador
A ‘dama-de-ferro’ do distrito de Setúbal, Maria Emília de Sousa, da coligação CDU//PEV, venceu as eleições legislativas de 11 de Outubro ao socialista Paulo Pedroso para a Câmara de Almada, mas perdeu a maioria absoluta à sétima reeleição, por causa do Bloco de Esquerda. A CDU desceu de seis para cinco vereadores, o PS mantém os três mandatos, os sociais-democratas elegeram dois vereadores e o Bloco de Esquerda (BE) conseguiu ‘roubar’um mandato aos comunistas. Já em 2005 o BE esteve apenas a 15 votos de conseguir tal momento histórico. Helena Oliveira, eleita vereadora pelo BE, mostra-se satisfeita com a retirada da maioria absoluta a Maria Emília de Sousa, porque "as maiorias fazem com que as pessoas deixem de ouvir". A nova vereadora realça que a CDU, há 35 anos no poder em Almada, "tem de perceber que o brilho das grandes obras não pode ofuscar aqueles que continuam a viver abaixo do mínimoaceitável para uma sociedade moderna". A reabilitação urbana e a construção de mais habitação social são duas apostas que esta técnica de informática defende para o concelho, uma vez que há quinze anos que "não existe autorização para construir no centro da cidade". A bloquista afirma também que Almada necessita de animação nas ruas e de uma Loja do Cidadão que, por "falta de vontade política" da autarquia, ainda não foi tornada realidade. Maria Emília de Sousa, que garante exercer o último mandato até ao fim, faz questão de agradecer ao eleitorado que deu confiança à CDU para construir "uma terra de progresso que tem os olhos postos no futuro, sem distinção de raças, religiões ou ideologias partidárias". Apesar de ter perdido a maioria, a autarca almadense não abre o jogo quanto a um entendimento como PS.(...)
(...) Continuação na página 7 do Jornal da Região da Almada 193, de 13 a 19 de Outubro de 2009

ISALTINO MORAIS REFORÇA VOTAÇÃO

Isaltino ‘rouba’ esperanças da oposição
Isaltino Morais quer cumprir até ao fim o seu sétimo e último mandato à frente da Câmara de Oeiras, apesar das incertezas que se lhe colocam no caminho devido à pena de sete anos de prisão sentenciada em Agosto. “Não sou nenhum criminoso”, respondeu aos jornalistas presentes na sua sede de campanha, domingo à noite, depois do discurso com que selou uma vitória que esteve quase a ser de maioria absoluta e terminoucomo absolutamente clara. Na verdade, durante a longa jornada de apuramento dos resultados, o verbo roubar foi conjugado sem complexos entre os apoiantes do movimento Isaltino Oeiras Mais à Frente (IOMAF) não só desvalorizando as conclusões dos tribunais no caso judicial em questão, mas também referindo-se, tão-só, à retirada ao PSD de duas das três juntas de freguesia que no sufrágio de 2005 lhe haviam fugido (Linda-a-Velha e Algés). O papel de excepção pertenceu à freguesia da Cruz Quebrada, onde o IOMAF ficou a escassos 16 votos da vitória, a qual sorriu ao PS (que, por seu turno, a ‘roubou’, também, aos sociais-democratas). Apesar de as projecções iniciais deixarem antever a possibilidade de um pecúlio de vereadores superior ao de toda a concorrência junta, ao cair do pano percebeu-se que o movimento não partidário que governa Oeiras desde 2005 teria de continuar a procurar entendimentos com os… partidos. Sendo certo, porém, que partirá para esse exercício democrático de uma posição invejável: o ‘dinossauro’ da governação camarária oeirense teve bastante mais boletins a seu favor do que em 2005 (de 34,95% passou para 41,52%), num acréscimo de aproximadamente mais 6000 votos e um quinto eleito de que não dispunha até agora.(...)
(...) Continuação na página 9 do Jornal da Região da Oeiras 193, de 13 a 19 de Outubro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

RAPOSO RENOVA MAIORIA ABSOLUTA

PS alcança 46,51% e mantém seis vereadores
Já passava das onze da noite quando a festa começou na Rua Diogo Bernardes, junto à sede do PS. Há muito que Joaquim Raposo sabia ter renovado a confiança dos amadorenses, mas as contas foram feitas até à última hora, na perspectiva de reforçar a actual maioria absoluta, com a eleição do sétimo vereador pendente por escassas dezenas de votos. Ainda assim, o PS obteve o melhor resultado na Amadora. “Tivemos um grande resultado, com mais três mil votos que em 2005 e muito próximos de conseguirmos o sétimo vereador”, anunciou Joaquim Raposo às largas dezenas de apoiantes que, ao longo da noite eleitoral, foram aparecendo na sede do partido. Umreforço substancial da votação só não alcançado, para o edil, “por sermos o único concelho onde concorreram nestas eleições dois movimentos independentes de cidadãos. Não tenho dúvidas que o conjunto de votos desses movimentos (cerca de 3300) foram os suficientes para não elegermos mais um vereador”, justifica. “Tiraram-nos o sétimo vereador, mas é de salutar a participação democrática”, acrescenta. Todavia, o PS só tinha motivos para festejar, com a renovação da maioria absoluta. Para o edil, este resultado é revelador: “Quem disse que o PS não fez nada e que foram 12 anos perdidos, os amadorenses mostraram o contrário”, acusa.(...)
(...) Continuação na página 6 do Jornal da Região da Amadora 193, de 13 a 19 de Outubro de 2009

SEARA RENOVA MAIORIA ABSOLUTA

Ver edição completa Fernando Seara é o primeiro a conseguir um terceiro mandato em Sintra
Com mais votos emaior percentagem do que em 2005, embora com igual número de vereadores eleitos (6), a Coligação ‘Mais Sintra’ foi a grande vencedora das eleições autárquicas no concelho. Porém, a vitória de Fernando Seara acabou por não ser tão festejada como alguns esperariam, resumindo-se aos habituais abraços... e beijos entre as cerca de duas centenas de apoiantes e candidatos que se reuniram no Hotel Tivoli Sintra, na noite do passado domingo. "Então não há mais festa?", questionava um popular que ali se deslocara "propositadamente para abraçar o careca do Benfica", como fez questão de apregoar. O abraço ainda conseguiu, mas, ali, nada mais houve. É que, confirmados todos os resultados nas vinte freguesias do concelho e depois de já ter feito uma primeira aparição para se referir apenas às projecções, eram 22h25 quando Seara surgiu na sala reservada aos apoiantes e à imprensa para o esperado discurso da vitória. Era a hora de receber nova aclamação e de subir ao palco acompanhado pelos vereadores eleitos e também pelo cabeça-de-lista à Assembleia Municipal, Ângelo Correia.(...)
(...) Continuação na página 8 do Jornal da Região da Sintra 193, de 13 a 19 de Outubro de 2009

CAPUCHO RENOVA MAIORIA ABSOLUTA

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Coligação ‘Viva Cascais’ conquista sete eleitos
António Capucho (Coligação 'Viva Cascais') foi reeleito, pela terceira vez, com maioria absoluta. De acordo com os resultados finais, a coligação "Viva Cascais" (PSD/CDS-PP) conquistou 53 por cento dos votos, elegendo sete vereadores, enquanto que o PS conseguiu 26,66 por cento (três eleitos), a CDU 9,19 por cento (um eleito) e o Bloco de Esquerda arrecadou 6,24 por cento dos votos. António Capucho considerou ter sido “uma grande vitória eleitoral em Cascais. Aumentámos o número de votos em percentagem em relação a 2005 e alcançamos maioria absoluta em Alcabideche”, destacou na sede da coligação, no Largo de Camões, em Cascais, após ter sido conhecida a eleição do sétimo vereador. Capucho foi recebido com aplausos, bandeiras da Coligação 'Viva Cascais’ e dezenas de militantes que, em coro, gritaram: “Salta Capucho”. O candidato reeleito mostrou-se "muito feliz porque aumentámos a percentagem absoluta em relação à última eleição. Vencemos todas as freguesias do concelho (para a Câmara Municipal) e tudo indica que o nosso trabalho valeu a pena".(...)
(...) Continuação na página 8 do Jornal da Região da Cascais 193, de 13 a 19 de Outubro de 2009

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

CHEGOU A HORA DE ESCOLHER

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No próximo domingo, dia 11 de Outubro, os portugueses vão ser chamados às urnas para elegerem os seus representantes autárquicos para os próximos quatro anos. Depois de uma campanha dinâmica, um dos mais ambicionados municípios do país é de novo disputado sob uma ampla cobertura mediática. Oindependente Isaltino Morais candidata-se a um último mandato e tem em Isabel Meirelles, pela coligação ‘Mais Oeiras’ (PSD, CDS-PP e PPM), e Marcos Perestrello, pelo PS, os mais directos adversários. Mas, na corrida estão ainda Amílcar Campos, da CDU, e Francisco Silva, pelo Bloco de Esquerda.(...)
(...) Continuação nas páginas 6, 7 e 8 do Jornal da Região da Oeiras 192, de 6 a 12 de Outubro de 2009

CHEGOU A HORA DE DECIDIR

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Os candidatos à presidência da Câmara de Almada defendem um concelho mais virado para o turismo, com melhor articulação entre os transportes públicos e mais apoio aos jovens, idosos e carenciados. A atracção de investimentos e a criação de emprego qualificado são outras ambições para um concelho que pretende ver a requalificação de Fonte da Telha com um novo Polis e o ressurgimento de mais habitação no centro da cidade. Maria Emília de Sousa, da CDU, recandidata-se, pela sétima e última vez, à presidência da Câmara de Almada. A aposta no turismo é o grande trunfo para conquistar a terceira maioria absoluta. Há 22 anos à frente dos destinos da autarquia, Maria Emília de Sousa promete umgrande desenvolvimento turístico para a Costa da Caparica através da constituição e dinamização da plataforma de actores e do plano plurianual de acção para o turismo, o qual também vai impulsionar o turismo na cidade. Os ‘tourings’ cultural e paisagístico, o plano de sinalização turística, o observatório para o turismo e prémio de Turismo de Almada são algumas das iniciativas previstas nesta área, com a envolvência de vários parceiros. No antigo presídio da Trafaria, Maria Emília de Sousa pretende instalar um centro técnico e científico de artes culinárias e enogastronomia, cujo investimento ronda os 7 milhões de euros. A candidata da CDU diz que a autarquia vai bater-se por um projecto Polis para a Fonte da Telha. O projecto está "já em curso, com o plano de pormenor a ser executado e a autarquia vai lutar pela sua concretização"(...)
(...) Continuação nas páginas 6 e 7 do Jornal da Região da Almada 192, de 6 a 12 de Outubro de 2009

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A16 aumenta portagens da A5

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Nova auto-estrada, entre Alcabideche e a CREL, permite ligações internas sem cobrança de portagens, mas vai motivar o aumento de preços na A5, para compensar a concessionária
A Brisa, responsável pela concessão da Auto-estrada A5 (Cascais/Lisboa), anunciou que vai aumentar o preço das portagens de Carcavelos e Estoril até cinco cêntimos, devido à alteração de tráfego provocada pela abertura da A16. Em declarações à agência Lusa, o porta-voz desta concessionária adiantou que “a abertura da A16 altera os fluxos de tráfego na Auto-estrada da Costa do Estoril, introduzindo, numa auto-estrada que funciona em sistema aberto e onde se cobra em função de uma distância média,um significativo acréscimo de quilómetros percorridos”. “De igual modo, se assiste a um impacto na respectiva operação e na necessidade de antecipar a adaptação da infra-estrutura a um maior número de veículos em circulação”, acrescentou o responsável, sublinhando que “o aumento acordado será, no máximo, de cinco cêntimos para a classe 1, nas barreiras de Carcavelos e Estoril", sem, no entanto, adiantar uma data precisa para a entrada em vigor desta decisão. Umasituação que foi conhecida no dia a seguir à inauguração da A16, que engloba o IC30, entre Alcabideche e Lourel, e o IC16, entre Lourel e a CREL, articulando a A5, o IC19 e a CREL. Uma via que representou um investimento de 127,5 milhões de euros em construção, numa extensão de 23 quilómetros, e que implica um pagamento de 90 cêntimos entre Alcabideche e Ranholas, ou melhor entre Linhó e Ranholas, já que os primeiros quilómetros a partir da A5 estão isentos de pagamento. Mas, para quem é obrigado a pagar, as críticas já se fizeram sentir. "Se entrar no Linhó e for até Alcabideche não pago nada. Se for de Ranholas ao Linhó pago como se fizesse onze quilómetros. É injusto", diz um potencial utente da A16. "Esta é uma auto-estrada em sistema aberto. Há muitas ligações sem portagens, mas quem fizer o troço todo paga pela proporcão dos quilómetros efectuados", justifica, por seu turno, Rui Guimarães, director de operações da Ascendi (antiga Aenor), concessionária da nova auto-estrada. Para quem fizer o percurso todo, entre Alcabideche e a CREL, terá de desembolsar 1,90 euros.(...)
(...) Continuação na página 5 do Jornal da Região da Cascais 192, de 6 a 12 de Outubro de 2009

EDITORIAL

Domingo, vamos a votos
No próximo domingo, 11 de Outubro, os portugueses vão ser chamados a eleger os seus representantes nas assembleias de freguesia, Assembleia Municipal e na Câmara Municipal. Pela primeira vez, nos seus 13 anos de história, o Jornal da Região decidiu acompanhar de perto as campanhas eleitorais, as propostas, os projectos e as iniciativas mais marcantes dos diversos candidatos às câmaras municipais das regiões em que estamos inseridos: Sintra, Cascais, Oeiras, Amadora e Almada, curiosamente, concelhos distintos quanto à cor política que maioritariamente governa as respectivas autarquias. A nossa intenção, nem sempre bem compreendida, foi a de proporcionar aos leitores o máximo de informação possível sobre as diferentes propostas e programas que se apresentam a sufrágio, de modo a que no dia 11 possam escolher livremente qual o futuro que desejam para a sua (nossa) terra. A tarefa não foi fácil e nem sempre pudemos corresponder a todos os convites ou solicitações que tivemos para acompanhar iniciativas de campanha, por manifesta falta de recursos humanos disponíveis. Lamentamos não ter conseguido ir a todo o lado e assumimos que desprotegemos as campanhas para as freguesias em benefício das candidaturas à Câmara Municipal. Todos os candidatos às câmaras mereceram espaços de entrevista em igualdade de circunstâncias. No caso de Sintra, promovemos em conjunto com a Rádio Clube de Sintra um ciclo de entrevistas e um debate entre quatro dos cinco candidatos à edilidade. Foi uma experiência enriquecedora, só possível graças ao sacrifício, empenho e dedicação de um conjunto de seis jornalistas, a quem agradeço publicamente. Esperemos que o resultado seja uma grande afluência às urnas no próximo domingo.
Paulo Parracho
Director

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

DEBATE ESCLARECEDOR

Debate entre os cabeças de lista à Câmara Municipal de Sintra, promivido pelo Jornal da Região e a Rádio Clube de Sintra
A saúde, mobilidade e transportes e o ordenamento do território foram os principais pontos abordados a noite passada no debate de hora e meia que juntou os quatro candidatos à presidência da Câmara de Sintra. O debate público organizado pela Rádio Clube de Sintra e o Jornal da Região juntou no Centro Cultural Olga Cadaval os quatro candidatos à presidência da Câmara de Sintra: Fernando Seara (Coligação Mais Sintra), Ana Gomes (PS), Baptista Alves (CDU) e André Beja (BE). Os candidatos trataram de necessidades como as de construção de um novo hospital público no concelho, de criar condições de acessibilidade interna de acesso às principais vias de transportes e a importância da revisão do Plano Director Municipal. Os candidatos da oposição traçaram um balanço negativo ao último mandato da Coligação Mais Sintra, acusando o presidente da autarquia de não ter solucionado muitas destas questões, aos quais Fernando Seara respondeu com a obra feita pelo seu executivo aos níveis da acção social e educação. “Faço um balanço bastante negativo porque as pessoas foram deixadas para trás”, disse Ana Gomes, adiantando que Sintra enfrenta hoje vários problemas “por falta da má gestão e falta de liderança” de Fernando Seara. Baptista Alves e André Beja traçaram igualmente um balanço negativo aos últimos quatro anos de gestão da Coligação Mais Sintra (PSD e CDS-PP) à frente da autarquia, considerando que o presidente da câmara deveria ter promovido a revisão do Plano Director Municipal. “Perdeu-se a oportunidade de fazer a revisão do PDM, que é mau e faz parte da especulação imobiliária”, disse Baptista Alves Questões como o novo hospital de Sintra, onde os quatro candidatos partilham a opinião de que já deveria ter sido construído, ou a divisão de pelouros em caso de vitória dos partidos de maior dimensão, foram os temas aplaudidos pelas duas centenas de pessoas que assistiram ao debate. André Beja e Ana Gomes mostraram-se indisponíveis para aceitar pelouros em caso de vitória de Fernando Seara, enquanto Baptista Alves se mostrou disponível a trabalhar com qualquer dos partidos que vencer as eleições autárquicas. Após o final da sessão, o presidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara, adiantou à Agência Lusa que “há diferenças” entre os candidatos sobretudo ao nível da “governação da câmara”. “Eu quero incluir todos, o que Ana Gomes exclui. Acho que todas as contribuições são positivas porque cada um deles expressará os diferentes sentimentos dos cidadãos”, adiantou. A candidata socialista considerou que “foi um debate esclarecedor” ao qual faltou a discussão de temas essenciais para “o futuro do concelho como as questões da educação, do apoio social, do património cultural da humanidade e recuperação do centro histórico e de desenvolvimento económico”. André Beja disse à Agência Lusa que “houve um bom esclarecimento das ideias dos diferentes partidos” e que os “sintrenses podem tomar a sua decisão mais em consciência no dia 11 de Outubro”. O candidato independente da CDU, Baptista Alves, considerou que “faltou tratar outros temas que estavam agendados, principalmente a questão do emprego que é muito importante para o concelho”.