sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

ALMADA - Apreensão na Cova do Vapor

Ver edição completa
Demolição do bairro gera receios
O bairro da Cova do Vapor, na Trafaria, onde habitam mais de uma centena de famílias, tem mesmo os dias contados. A Câmara de Almada continua a trabalhar nos planos de pormenor e de ordenamento para a renaturalização desta zona que nos anos 30 foi bastante frequentada pela população de Lisboa, e não só, devido às suas praias e paisagens de excelência. Ricardo Carneiro, adjunto da vereadora Amélia Pardal, garante que a renaturalização da Cova do Vapor vai ser uma realidade, pondo fim a habitações clandestinas, por forma a devolver a zona aos turistas e até para melhor segurança das populações, por causa das "cheias constantes" que chegam a atingir algumas habitações. E refere que os planos, que envolvem várias zonas da Trafaria, contarão com a envolvência das populações e de várias entidades, por forma a serem encontradas soluções concretas. "De momento não temos datas previstas para a conclusão dos planos nem soluções tomadas", vinca.(...)
(...) Continuação na página 7 do Jornal da Região da Almada 204, de 19 a 26 de Janeiro de 2010

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

PREÇO DA ÁGUA NÃO AUMENTA DEVIDO À CRISE

Face à difícil situação económica de muitas famílias, Serviços Municipalizados de Água e Saneamento decidiram manter tarifas
Assembleia Municipal de Oeiras aprovou, por maioria, Orçamento e Grandes Opções do Plano (GOP) dos SMAS de Oeiras e Amadora, no valor de 65 milhões de euros, num ano pautado pela manutenção do preço da água. Apesar dos serviços terem de pagar mais 0,5% à EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres pela compra de cada metro cúbico de água, o conselho de administração decidiu não sobrecarregar com mais custos os cerca de 180 mil clientes, "dada a actual situação financeira complicada em que muitas famílias vivem", justifica ao JR Nuno Campilho, administrador dos SMAS de Oeiras e Amadora.(...)
(...) Continuação na página 6 do Jornal da Região da Oeiras 204, de 19 a 25 de Janeiro de 2010

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

FEIRANTES QUEREM TRABALHAR

Indignados com a suspensão da venda ambulante em Mem Martins, os feirantes de Fanares e da Capela saíram à rua para demonstrar o seu descontentamento com a decisão autárquica. Os manifestantes querem voltar ao trabalho já esta quarta-feira
"Queremos trabalhar", foram as palavras de ordem mais ouvidas nas manifestações que os feirantes de Mem Martins promoveram nos passados dias 13 e 16 contra a decisão da Câmara de Sintra de suspender a venda ambulante. Sem ainda estarem criadas as condições alternativas, um recinto na Tapada das Mercês, junto à Escola EB2,3 Maria Alberta Menéres e à Casa da Juventude, os feirantes têm sido confrontados com a proibição de montar as suas bancas em Fanares e na Capela. Para esta segunda-feira, à hora do fecho desta edição, a autarquia prometia uma resposta, mas não parecia disposta a deixar os feirantes voltarem por 30 dias para Fanares e para a zona da Capela.OJR apurou que a decisão mais viável consistia no alargamento do novo local na Tapada, para acolher cerca de 185 feirantes, mas a dificuldade residia na garantia de que as condições seriam criadas até esta quarta-feira.(...)
(...) Continuação na página 9 do Jornal da Região da Sintra 204, de 19 a 25 de Janeiro de 2010

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

PARQUES TEJO TEM NOVOS DESAFIOS

Empresa faz dez anos e quer alargar competências
Uma década após a sua criação, com o objectivo de construir, instalar e gerir sistemas de estacionamento público pago, à superfície ou em estruturas executadas no solo ou no subsolo, a Parques Tejo inicia um novo ano repleto de projectos. Em entrevista ao JR, Luís Roldão, presidente do conselho de administração da empresa municipal desde 2007, deu a conhecer alguns dos vectores que vão marcar a actividade da Parques Tejo no corrente ano. E 2010 pode ser, se a Câmara Municipal assim o entender, o ano em que a Parques Tejo vai ver, finalmente, as suas competências reforçadas. Segundo Luís Roldão, a empresa já alterou os seus estatutos e enviou o pedido para aumentar as suas competências em matéria de fiscalização, no sentido de poder sensibilizar e, se necessário, autuar quem estacione indevidamente em cima dos passeios. “É uma questão de moral e de equilíbrio. Todos nós desrespeitamosum pouco o nosso semelhante, principalmente aquele que tem mobilidade reduzida ou condicionada, ou seja, a senhora que leva o carrinho de bebé, a pessoa de idade ou a que vai agarrada a umas canadianas e que têm dificuldade em circular nos passeios porque os carros estão a obstruí-los”, lamenta o responsável.(...)
(...) Continuação na página 6 do Jornal da Região da Oeiras 203, de 12 a 18 de Janeiro de 2010

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

MISERICÓRDIA DE CASCAIS REFORÇA MISSÃO

Ver edição completa

Isabel Miguéns assume cargo de provedora

Isabel Miguéns de Almeida Bouças é a nova provedora da Santa Casa de Misericórdia de Cascais. A tomada de posse dos novos corpos sociais da instituição, para o triénio 2010/2012, realizou-se no passado dia 6 de Janeiro. A Assembleia Geral será presidida por Armando Leandro e o Conselho Fiscal terá como presidente Alberto Ramalheira. Directora-geral da Misericórdia de Cascais desde 1982, Isabel Miguéns, em declarações ao JR, afirmou-se tranquila. Encara a sua nova função como “mais um desafio”, mas ressalva que vai contar “com muita ajuda”. “Existem muitos problemas, mas com o trabalho partilhado são mais fáceis de resolver”, reforça a nova provedora. “Esta é uma missão que exige muita dedicação, responsabilidade e conhecimento das matérias”, revelou.(...)
(...) Continuação na página 7 do Jornal da Região da Cascais 203, de 12 a 18 de Janeiro de 2010

BOMBEIROS PEDEM MAIS APOIOS

Ver edição completa
A comemorar 105 anos, Bombeiros da Amadora apelam a uma maior ajuda. Com despesas na ordem dos dois milhões de euros, ginástica orçamental é palavra de ordem na única corporação do concelho
Não descurando o seu longo passado, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Amadora (BVA) cumpriu, no último domingo, os seus 105 anos de existência, fazendo votos de um futuro melhor e mais risonho para a única corporação do concelho. Isto porque, nos últimos anos, a corporação tem atravessado momentos de extrema dificuldade financeira, realizando anualmente uma ginástica orçamental para conseguir cumprir os pagamentos salariais e não descurar o serviço de socorro. "Só em 2008 tivemos um prejuízo de 55 mil euros e no ano passado tivemos dois milhões de euros de despesas, uma verba muito alta para as nossas capacidades actuais", lamenta Vasco Marques, presidente da mesa da assembleia dos BVA. A associação tem cerca de 70 bombeiros assalariados e cerca de 30 colaboradores em vários serviços administrativos. Cerca de uma centena de pessoas a quem é preciso pagar mensalmente, não esquecendo os subsídios. "A associação teve que contrair alguns empréstimos para conseguir ter os salários em dias", alerta Mário Conde, comandante dos Bombeiros.(...)
(...) Continuação na página 6 do Jornal da Região da Amadora 203, de 12 a 18 de Janeiro de 2010

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

SINTRA HERDA DÍVIDAS DO POLIS DO CACÉM

Ver edição completa Encargos de 33 milhões de euros em resultado da liquidação da sociedade de capitais públicos
A Câmara de Sintra vai assumir o activo e o passivo da Sociedade Cacém Polis, estimados, respectivamente, em 110 milhões e 84 milhões de euros, neste caso com 33 milhões de euros de dívidas a terceiros. A assunção desta dívida, por efeitos de liquidação da sociedade no final de 2009, foi aprovada por maioria pela Assembleia Municipal, com os votos contra de PS e CDU e inúmeras críticas da bancada socialista. Em causa a responsabilidade pelo arrastamento da intervenção de requalificação urbana, iniciada em 2002 e que ainda se encontra por concluir, para desespero dos munícipes de Agualva-Cacém. Para a bancada do PS, como sublinhou Carlos Casimiro, a falta de empenho do município de Sintra, que detinha 40% da Cacém Polis contra 60% da Administração Central, foi decisiva para o estado da intervenção. “Com a sua vontade de fazer passar a ideia de que o Polis já não era uma obra socialista, deixou passar os anos sem que nada fosse feito, designadamente na criação das parcerias público-privadas fundamentais para a construção de diversos edifícios”, criticou o autarca. “Tivesse havido o empenhamento atempado do município e os milhões de passivo poderiam ser de lucro”. Entre as obras por executar, recordou Carlos Casimiro, está o edifício da Nova Baixa, na designada parcela 18, mas há mais intervenções que ficaram aquém das expectativas iniciais: “O projecto do hospital do Grupo Mello gorou-se; a Rua Dona Maria II é um espaço vazio; o edifício da PT mantém-se no meio do Parque Linear; a estação da CP só agora foi iniciada; o espaço público degrada-se rapidamente sem a manutenção de vida”. O autarca socialista lamentou ainda que o município tenha transferido verbas para a Junta do Cacém para conclusão de algumas obras, nomeadamente o estacionamento a norte à Praceta João de Deus, “prescindindo de quaisquer garantias de qualidade e fiscalização técnica”.
(...) Continuação na página 6 do Jornal da Região da Sintra 203, de 12 a 18 de Janeiro de 2010