quarta-feira, 28 de abril de 2010

PERIGOS REAIS NA PAISAGEM SINTRENSE

Dois jovens do Cacém morreram afogados numa lagoa artificial em Rio de Mouro. Um acidente que traz à memória outras mortes, como na Cavaleira e na Pedra Furada
No centro de Maceira, há duas pedreiras desactivadas que preocupam a presidente da Junta de Freguesia de Montelavar, Lina Andrês. Na sequência da morte de dois jovens do Cacém numa lagoa artificial, vêm à memória outras situações fatais, como a que aconteceu em Agosto de 2009 na Pedra Furada, freguesia de Montelavar, e há cerca de três anos na Cavaleira (nos limites de Santa Maria e São Miguel e de Algueirão-Mem Martins), que se revelaram fatais para dois adolescentes. Também em Agualva, o lago dos Quatro Caminhos é uma das principais fontes de preocupação a este nível. Nas freguesias de Pero Pinheiro e Montelavar, princiais centros do sector das rochas ornamentais, são muitas as marcas na paisagem que, por este ou aquele motivo, já deixaram de ser produtivas. Antigas pedreiras desactivadas vão transformando-se em lagos artificiais. Na estrada que liga Pero Pinheiro à Pedra Furada, uma antiga pedreira está transformado num autêntico lago. Junto ao Campo do Atlético Clube de Pero Pinheiro, o arvoredo é cortado por outro lago artificial. O cenário de uma região que vive do sector das rochas ornamentais, mas onde nem sempre é fácil o convívio entre a área industrial e as zonas residenciais.(...)
(...) Continuação nas páginas 6 e 7 do Jornal da Região da Sintra 218, de 20 a 26 de Abril de 2010

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pescadores com mais prejuízos em Paço de Arcos

Ondulação voltou a instalar o pânico entre os profissionais da faina
Os pescadores de Paço de Arcos voltaram a ser apanhados desprevenidos com a forte ondulação marítima que se fez sentir no final da passada semana. O regresso do mau tempo, apesar de anunciado, voltou a deixar em sobressalto os pescadores que assistiram, impotentes, à destruição de algumas das embarcações. “O meu barco foi atirado contra as pedras e ficou com o motor partido”, lamenta Fernando Coelho, da comissão dos pescadores de Paço de Arcos. Semmeios para tirarem os barcos da água, os pescadores tiveram de solicitar ajuda e prontamente os Bombeiros do Dafundo disponibilizaram uma grua. “Temos de agradecer aos bombeiros, à Polícia Municipal e à PSP que nos ajudaram a salvar cerca de 15 embarcações, levando-as depois para o Porto de Recreio de Oeiras”, sublinha Fernando Coelho, acrescentando ainda que o trânsito na Avenida Marginal teve de ser encerrado para a operação decorrer em total segurança. Porém, refeitos do susto, os pescadores de Paço de Arcos não poupam nas críticas. “Assim que faz mau tempo é sempre assim”, lamenta Fernando Coelho. “Já era altura de termos um porto de abrigo em condições para as nossas embarcações. Só nos últimos seis meses já é a terceira vez que temos prejuízos”, aponta o porta-voz da comissão de pescadores. A agravar a situação, está o facto de os apetrechos dos pescadores continuarem na rua, sem um espaço para serem guardados. “No edifício que nos foi cedido não cabe tudo e, ainda numa destas noites, passaram por aqui uns vândalos e deitaram grande parte dos apetrechos à água”, lamenta ainda este pescador.(...)
(...) Continuação na página 6 do Jornal da Região da Oeiras 217, de 20 a 27 de Abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

AMADORA - HOSPITAL VAI A CASA

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Hospital Fernando da Fonseca e Associação de Jovens Promotores da Amadora Saudável criam projecto pioneiro, que visa acompanhar, nos próximos dois anos, 150 doentes infectados pelo vírus HIV/Sida nas suas próprias casas
Levar o hospital a casa dos doentes é o grande objectivo do projecto-piloto lançado esta semana numa “parceria virtuosa” entre o Hospital Fernando da Fonseca, a AJPAS (Associação de Jovens Promotores da Amadora Saudável) e a Ficacém. “Hospital na Comunidade” é o nome do projecto fortemente apoiado pelo Ministério da Saúde e que visa, nos próximos dois anos, acompanhar ao domicílio doentes com HIV/Sida, diminuindo ao mesmo tempo o número de internamentos e as urgências desnecessárias, aumentando a adesão à terapêutica anti-retroviral (TAR). Segundo dados do Hospital Amadora-Sintra, são cerca de 2300 os doentes infectados registados naquela unidade. Desses, 200 só aparecem uma vez por ano. “Dos 2100, cerca de 30% estão apenas em vigilância e 1400 em TAR. E destes últimos, só 1108 são regulares”, enquadra Célia Carvalho, directora do serviço de infecciologia do Amadora-Sintra.Onovo projecto de apoio assume ainda uma maior importância tendo em conta que 47% dos doentes são estrangeiros, oriundos de países como Cabo Verde, Guiné Bissau e Angola. “São pessoas que imigraram para um país longínquo, com outros costumes, muitos deles sem literacia e a carecerem de grandes apoios”, acrescenta a médica.
(...) Continuação nas páginas 8 e 9 do Jornal da Região da Amadora 217, de 20 a 27 de Abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Feira ocupa centro do Cacém

Ver edição completa Instalados provisoriamente na Rua da Fé, os feirantes de Agualva vão voltar à freguesia do Cacém, para ocuparem um terreno do Polis que já esteve destinado para hospital privado

Instalada provisoriamente na Rua da Fé e Avenida de Santa Maria, para desespero dos moradores, a Feira de Agualva vai ocupar um terreno do Polis, na freguesia do Cacém, que chegou a estar destinado a receber um hospital privado. O terreno confronta com a Rua de Cabo Verde e a Avenida Dr. Miguel Freire da Cruz e deverá estar em condições de receber a venda ambulante, aos sábados, das 7h00 às 13h00, a partir do final de Maio ou inicío de Junho. Para o próximo dia 14 de Maio, no Palácio Valenças, está marcado o concurso de atribuição de espaços de venda ambulante. O local deverá acolher mais de cem feirantes. A realização da Feira de Agualva na freguesia do Cacém, tal como já sucedeu com a ocupação da Quinta do Ulmeiro, foi aprovada na reunião camarária realizada na passada quarta-feira. O vereador responsável pelo pelouro dos Mercados, Baptista Alves (CDU), justifica que aquele espaço reúne "as condições definidas na lei para acolher a realização de uma feira". O autarca alude também que o espaço poderá assumir um carácter multiusos, para a realização de outros eventos como concertos e mostras de artesanato. A solução mereceu, aliás, um comunicado da estrutura concelhia da CDU que se congratula com esta decisão. "Conseguiu-se resolver um problema e abrir uma nova oportunidade ao nível da área central da cidade de Agualva-Cacém: criação de um espaço multiusos para a realização de outros eventos que não apenas a feira", frisa a CDU, que justifica as potencialidades do terreno: "É um espaço não construído e, por isso, constitui uma mais-valia numa zona fortemente urbanizada. Assim, devolve-se a Quinta do Mota à cidade".(...)
(...) Continuação na página 9 do Jornal da Região da Oeiras 217, de 20 a 26 de Abril de 2010

sexta-feira, 9 de abril de 2010

TRAFARIA ‘PENHORADA’

Preocupada com eventual ‘penhora’ da frente ribeirinha pelo Porto de Lisboa, a presidente da Junta, Francisca Parreira, quer ‘prioridade’ para o seu território
Do seu gabinete de trabalho, a presidente da Junta de Freguesia da Trafaria alcança, do outro lado do rio, a vila de Oeiras com a sua frente de praias ordenada e não evita um comentário misto de lamento e crítica. “As vistas são excelentes, mas lembram que as nossas praias e o nosso passeio ribeirinho, comparativamente superior em potencialidades naturais, continuam muito desprezados”. Na opinião de Francisca Parreira, alentejana de Portalegre a cumprir o seu segundo mandato à frente de uma das freguesias mais pequenas emenos populosas do concelho, esta questão deveria ter sido priorizada mais cedo pela Câmara de Almada. “Permitiria uma dinâmica muito grande do concelho a vários níveis e, não tendo sido feito, levou, pelo contrário, ao acumular de situações complexas”, diz a autarca que, com a frontalidade que é seu apanágio, não hesita em denunciar: “Houve falta de vontade política da parte da actual presidente da Câmara”.
Para sustentar a acusação, a autarca da Trafaria garante que Maria Emília de Sousa teve a oportunidade de conseguir a devolução para a autarquia de terrenos ribeirinhos não usados para actividades portuárias muito antes de o mesmo tipo de acordo ter sido alcançado pelo seu congénere lisboeta, António Costa.(...)
(...) Continuação na página 6 do Jornal da Região da Almada 215, de 13 a 19 de Abril de 2010

terça-feira, 6 de abril de 2010

TEATRO SEM PALCO PARA TRABALHAR

Infiltrações no auditório de Alfornelos levam ao seu encerramento por tempo indeterminado. Para manter activo um elenco de 30 pessoas, Teatro Passagem de Nível recorre à itinerância.
Desde o final do ano que o Teatro Passagem de Nível não consegue realizar espectáculos na sua sala em Alfornelos. O auditório, cedido em 1997 pela Câmara da Amadora e instalado no complexo do Centro Comercial Colina do Sol, está literalmente a meter água. “Tornou-se completamente impossível receber público na Sala Porfírio Lopes, pois cai, quase constantemente, água na plateia, na cabine técnica e no próprio palco. Mesmo quando não chove”. Segundo o grupo, “a cobertura, em terraço, não tem a inclinação necessária para o escoamento através das condutas de águas pluviais. A água acumula-se no meio e acaba por se infiltrar, pois a tela de isolamento já ultrapassou a sua capacidade de isolar e o seu prazo de validade. A tela está levantada e a água infiltra-se directamente na placa de betão”, lamentam os responsáveis do Passagem de Nível. “Colocámos lonas e há baldes espalhados pelo auditório, mas não podemos fazer mais nada. Sempre que chove um bocado volta a pingar cá dentro. Por isso, só quando vier o bom tempo é que a situação pode ser reparada”, adianta Luís Mendes, responsável pelo teatro. Até lá, o grupo não consegue contabilizar os prejuízos financeiros, porque ainda é necessário desmontar o palco, verificar todo o material técnico, bem como os adereços e o guarda-roupa.(...)
(...) Continuação na página 6do Jornal da Região da Amadora 215, de 6 a 12 de Abril de 2010

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Saúde continua adiada

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Concelho tem cerca de 125 mil utentes sem médico de família

O Centro de Saúde de Queluz realizou em 2009 um total de 231.699 consultas, nos variados programas ao nível dos cuidados primários, como a saúde de adultos, infantil, materna, domicílios e planeamento familiar. Os números constam dos dados divulgados pelaAdministração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), que, em termos globais, em 88 centros de saúde da região, assistiram a 8,8 milhões de consultas, mais 120 mil atendimentos do que no ano anterior. Embora sem a evolução registada a nível concelhio, os números divulgados pela ARSLVT indicam que o Centro de Saúde do Cacém realizou 140.427 consultas, enquanto Algueirão-Mem Martins se quedou por 120.578 atendimentos de Medicina Geral e Familiar. No Centro de Saúde de Rio de Mouro, registaram-se 108.854 consultas contra 124.205 na área de influência das unidades de saúde de Sintra. No final da tabela, em resultado da existência de menos população, fica o Centro de Saúde de Pero Pinheiro com 54.420 consultas. Em todas as unidades de saúde, agora concentradas nos agrupamentos Sintra-Mafra, Algueirão-Rio de Mouro e Cacém-Queluz, as consultas ao domicílio são as que registam um menor número, embora o Centro de Saúde de Sintra apresente 1735 consultas em casa dos utentes, contra 109 no caso do Cacém.

(...) Continuação na página 8 do Jornal da Região da Sintra 215, de 6 a 12 de Abril de 2010