Projecto da Liga dos Amigos do Hospital Garcia de Orta escapa a cortes
As medidas de contenção financeira do actual Governo não vão afectar a construção da Unidade de Cuidados Integrados Continuados promovida pela Liga de Amigos do Hospital Garcia de Orta (LAHGO). Com terreno disponibilizado pela Câmara de Almada, a obra começou em Fevereiro deste ano e “vai estar concluída entre Junho e Agosto de 2012”, garante Fernando Neves, presidente da Liga. Um equipamento que só vai continuar como foi programado porque as obras já tinham começado quando, em Outubro deste ano, a LAHGO recebeu da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo a informação sobre o despacho do secretário de Estado da Saúde, que mandava suspender os equipamentos financiados pelo Programa Modelar que ainda não tivessem iniciado a construção. Com um investimento de 10 milhões de euros, a Unidade de Cuidados Integrados Continuados da LAHGO é comparticipadaem750mil euros pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) através do programa Modelar 2, que envolve os ministérios da Saúde e o do Trabalho e Solidariedade Social. Logo na altura do lançamento da primeira pedra desta unidade, cerimónia onde esteve presente a então ministra da Saúde, Ana Jorge, o presidente da LAHGO apontava a urgência deste equipamento como “apoio” ao Hospital Garcia de Orta (HGO), uma vez que irá libertar camas no hospital reduzindo o tempo de espera para cirurgias e, com isto, “reduzir os custos do Estado na saúde”. Foi por esta urgência que a obra começou de imediato no terreno e fez prova disso quando a ARSLVT requisitou à Liga o envio de fotografias comprovando o avanço da mesma, o que foi feito. Comeste equipamento no Laranjeiro, a Liga disponibiliza 60 camas para reforçar a rede de saúde da Área Metropolitana de Lisboa, que irão funcionar em articulação com o HGO. Esta unidade terá ainda mais 60 camas na valência de lar para a terceira idade, para além de servir a população de Almada irá “receber utentes dos concelhos limítrofes e de outros locais”. Outra das oportunidades que esta unidade irá criar é em postos de trabalho. “Estamos constantemente a receber candidaturas para várias áreas”, diz Fernando Neves. Quanto a gestão do equipamento vai ficar entregue a Humberto Ramalhinho e a Vera Romão, actualmente membros dos corpos sociais da Liga, enquanto o lar e o serviço de apoio ao domicílio irá ficar com Célia Dias.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário