Tarifas vão manter idênticos valores, garante a autarquia
No início do corrente mês, a Câmara de Cascais vai assumir a gestão e exploração das zonas de estacionamento de duração limitada. Melhorar as condições de acesso ao estacionamento na via pública para favorecer residentes e utentes em geral, bem como aumentar a capacidade de oferta de estacionamento para potenciar o comércio local, são alguns dos objectivos da gestão autárquica. Esta medida autárquica, de resgate da concessão à empresa Gisparques, “está integrada na revisão da política de estacionamento e mobilidade no concelho e envolve ainda a modernização de todo o sistema, com implementação das mais recentes tecnologias nesta matéria”, anuncia a Câmara Municipal de Cascais. Em relação às tarifas a aplicar, Carlos Carreiras adianta que “não deverão divergir das que eram praticadas”. O presidente da Câmara de Cascais revela que “estão previstos mais parques de estacionamento pagos no concelho", mas remete mais novidades para posterior ocasião. Durante o mês de Janeiro, não houve lugar à cobrança nas zonas de estacionamento de duração limitada. Os parquímetros encontram-se em fase de manutenção e actualização. A partir de Fevereiro, esta situação muda de figura e reinicia-se a cobrança das tarifas de estacionamento. Para Ana Isabel Fonseca, munícipe de Cascais, “esta medida é positiva uma vez que as receitas revertem para a autarquia. Talvez possibilite um crescimento de emprego. Mas acho que deveriam rever as tarifas (para baixo)”. “Se for para repensar e facilitar o estacionamento nos centros históricos de Cascais, acho que será bom”, disse, por seu turno, Cristina Figueira. António Lopes, outro munícipe, considera que “é a mesma coisa. Temos que pagar na mesma. Só que agora a Polícia Municipal vai andar com um funcionário da autarquia em vez de andar com um funcionário de uma empresa privada”. Com esta concessão a autarquia quer dar maior vitalidade ao centro urbano de Cascais, promovendo um aumento da qualidade de vida e potenciando a sua atractividade para compras, lazer e turismo. “Neste sentido, pretende-se resolver várias situações identificadas durante o período de vigência do anterior modelo de gestão das zonas de estacionamento de duração limitada, entre as quais se destaca: a criação de um corpo de fiscalização com formação adequada; a utilização de novas tecnologias de apoio ao estacionamento de residentes; sistemas de apoio aos comerciantes, facilitando o estacionamento dos seus clientes; adopção futura de novas formas de pagamento com recurso às mais modernas tecnologias”, explica a autarquia em comunicado. Francisco Lourenço
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