Ministro da Economia visita fábrica das míticas pastilhas Gorila e enaltece capacidade exportadora da Lusiteca
Fazem parte das recordações de infância de milhares de portugueses e a fábrica que as produz, sediada no concelho de Sintra, quer recuperar a projecção que a marca já teve. Falamos das míticas pastilhas Gorila, produzidas pela Lusiteca, em Mem Martins, e que, apesar da perda de quota de mercado no nosso país, são muito apreciadas em vários países do Médio Oriente ou de África. É para aí que vai grande parte das quatro mil toneladas de pastilhas, caramelos e rebuçados que a Lusiteca produz anualmente, a que corresponde um volume de facturação na ordem dos dez milhões de euros. "São as únicas pastilhas cem por cento portuguesas. Por dia, fazemos mais de 2,5 milhões", destacou Francisco Ramos, director-geral de área de negócio da Lusiteca, durante a visita que o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, realizou àquela unidade fabril na tarde de sexta-feira. "Temos aqui 160 postos de trabalho e o objectivo é crescer, a partir de um novo posicionamento das marcas Gorila e Penha, de modo a expandir e a aumentar o volume de vendas em Portugal e conquistar outros mercados, como Marrocos ou a Rússia", revelou o mesmo responsável. Ao lado de Fernando Seara, o ministro da Economia percorreu toda a fábrica, contactou com os funcionários e demonstrou curiosidade sobre os métodos de fabrico dos milhares de caramelos, rebuçados e pastilhas que saíam das respectivas linhas de produção. "Ora aqui está um belo exemplo de uma empresa que está a apostar no seu crescimento", referiu o ministro por diversas vezes, antes de anunciar aos jornalistas algumas das medidas que o Governo tem para moralizar o emprego e as exportações. Antes da Lusiteca, Álvaro Santos Pereira já tinha visitado outra empresa de sucesso no concelho, a Würth, líder mundial em produtos de montagem e fixação. Neste caso não se coloca o factor exportação, mas antes a forma de escoar produtos para dois dos sectores mais afectados pela crise: a construção civil e a indústria automóvel. Os responsáveis da Würth lembraram ao ministro que a "falta de crédito" está a asfixiar muitas das empresas clientes da multinacional sediada na Abrunheira, responsável por 730 postos de trabalho (em todo o país) e por um volume de vendas superior a 55 milhões de euros. No seu périplo por Sintra, o titular da pasta da Economia contactou ainda com uma realidade empresarial bem diferente, a da Parques de Sintra-Monte da Lua, responsável pela gestão e manutenção dos parques históricos de Sintra e agora também pelos palácios nacionais da Pena, Sintra e Queluz. Na Pena foi mostrado todo o trabalho de restauro em curso no interior do monumento, nomeadamente, das cúpulas douradas, do salão nobre, da janela neomanuelina, de pinturas murais e da colecção de vitrais de D. Fernando II. Paulo Parracho
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