Famílias carenciadas recorrem à Recolha Solidária
O Natal fortalece o espírito de solidariedade entre as pessoas, mas não é só nesta quadra festiva que a Recolha Solidária, recentemente criada na Venteira, realiza as suas campanhas. Todavia, para ajudar cerca de 100 famílias carenciadas, é nesta época que a associação aproveita uma maior predisposição para aumentar os bens armazenados, através de várias campanhas realizadas em locais “onde há mais gente”. Estações da CP ou do Metro, supermercados e centros comerciais são alguns dos locais onde a Associação Recolha Solidária monta a sua banca e promove a angariação de fundos através da venda ao público da sua mascote, mas também da recolha de roupas, calçado, brinquedos e géneros alimentares. Tudo é bem-vindo para ajudar as cerca de 100 famílias que estão a ser apoiadas pela associação. “A ideia é ajudar estas pessoas resolvendo o problema imediato de alimentação, enquanto não encontram uma solução para as suas vidas. A ideia não é criar dependência, mas ajudar numa fase menos boa destas famílias”, adianta António Carvalho, director-geral da associação sem fins lucrativos, fundada em Setembro de 2010. As famílias são encaminhadas através dos serviços sociais da Junta de Freguesia, Câmara Municipal e da Santa Casa da Misericórdia da Amadora, sendo-lhes distribuídos, duas vezes por mês, cabazes alimentares. “Alguns alimentos são provenientes do Banco Alimentar, instituição com a qual somos parceiros, outros são doados através das nossas campanhas”, refere ainda o responsável. Se os alimentos são recolhidos junto das bancas na altura das campanhas, assim como as verbas, já a roupa, calçado e brinquedos têm que ser entregues num armazém da associação, situado na Tapada das Mercês (Sintra). “Este Natal estamos a preparar uma festa, onde serão distribuídos os bens que dispomos nesse armazém, em Sintra”, avança António Carvalho. Para já a recolha de fundos vai continuar em várias iniciativas espalhadas na grande Lisboa, onde voluntários ajudam a recolher os bens doados. Para além da venda da mascote, os voluntários fazem também a medição da tensão arterial.
Milene Matos Silva
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