Os moradores da Estrada dos Salgados, na Venda Nova (Amadora), queixam-se que as obras de construção da CRIL (Circular Regional Interna de Lisboa) provocaram danos dentro das suas habitações, nomeadamente fissuras nas paredes das casas e destruição de equipamentos eléctricos. Depois de terem recebido em suas casas, uma equipa técnica que avaliou a situação, ficaram à espera. No entanto, até à data, não voltaram a ser contactados, apesar de terem interpelado por várias vezes a direcção das Estradas de Portugal (EP). Lá passaram mais de seis meses desde a conclusão da CRIL e na Estrada dos Salgados ainda se aguarda pelas indemnizações referentes aos danos provocados pela obra. Edgar Figueiredo tem dado a cara pela Estrada dos Salgados, uma zona que diz “em muito beneficiou com a minha luta”. Ao longo dos últimos anos, este morador tem vindo a defender os interesses dos habitantes daquela zona da Venda Nova, após o início das obras para a conclusão da CRIL, no troço entre a Pontinha e a Buraca. Mas depois da obra ter sido concluída, Edgar Figueiredo contesta que “não nos têm dito nada, temos as nossas casas danificadas, escorrendo água pelas paredes e não podemos fazer nada porque estamos a aguardar as indemnizações”. Este morador acrescenta: “Já fomos muito prejudicados no decorrer das obras e continuamos a ser porque não podemos resolver o nosso problema”. Com fissuras na sua casa, garante que “escorre água pelas paredes” e “depois dos trabalhos de terraplanagem na rua fiquei sem máquina de lavar a roupa”. Diz terem sido múltiplos os seus pedidos atendidos ao longo do processo de construção da CRIL e salienta o apoio de que tem vindo a beneficiar da Câmara Municipal da Amadora (CMA). No entanto, critica que “as Estradas de Portugal depois de terem terminado a obra abandonaram-nos”. OJR tentou obter uma reacção das Estradas de Portugal sobre esta situação, mas sem sucesso até ao fecho desta edição. VENTEIRA Associação dá apoio alimentar Natal reciclado em Alfornelos REPÓRTER JR Natacha Brigham Natacha Brigham Gonçalo Português As decorações de Natal de Alfornelos foram feitas a partir de materiais reciclados pelos alunos das escolas de primeiro ciclo da freguesia. Esta iniciativa partiu da Junta com o objectivo de promover uma aproximação da comunidade aos estabelecimentos de ensino, assim como sensibilizar para as questões ambientais. O desafio foi lançado pelo pelouro de Ambiente da Junta. A Campanha “Eco- rotundas de Natal” foi criada, tendo como desafio “associar Natal e o Ambiente, promovendo a decoração de algumas rotundas, uma por cada escola de Alfornelos, sendo decoradas com material reciclado”, como referiu Filipa Albino, responsável pela área de Ambiente da Junta de Freguesia de Alfornelos. Em duas rotundas da Rua Luís Gomes podem ver-se os efeitos de Natal. Junto ao Centro de Saúde é visível a frase “Feliz Natal”, feita a partir de CD reciclados. Já junto à Igreja de Alfornelos foi colocada uma árvore feita a partir de garrafas de plástico. “O objectivo foi embelezar na época de Natal as ruas de Alfornelos, aproveitando os materiais reciclados, contribuindo simultaneamente para a sensibilização ambiental, mas também colocar as crianças a trabalhar para a comunidade”, conclui a responsável.
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