quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Centro de Ciência Viva fecha em definitivo

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Falta de financiamento leva ao despedimento de cinco funcionários. Ex-directora foi para Sintra Encerrou para férias, em Julho, e nunca mais voltou a abrir portas. O Centro de Ciência Viva da Amadora (CCVA), espaço que pretendia divulgar a ciência e tecnologia junto do público mais jovem do concelho será agora extinto. Cinco dos trabalhadores que ainda se mantêm em actividade serão indemnizados e enviados para o fundo de desemprego. A Câmara Municipal da Amadora (CMA) aprovou na semana passada uma proposta que visa o fim da actividade do CCVA que funcionou até Julho na recuperada casa Aprígio Gomes, situada na Venteira. A decisão autárquica contempla ainda a indemnização aos cinco trabalhadores que ainda se mantinham no local, assim como, o fim de qualquer actividade no centro. O CCVA, que abriu portas em 2003, era dirigido pela associação que tinha como únicos associados a CMA e a Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica. Ao JR, a vice-presidente da Câmara Municipal da Amadora, Carla Tavares, explicou que “devido à situação que tinha vindo a assistir nos últimos tempos, numa decisão conjunta entre a agência e a Câmara, entendeu-se terminar com qualquer actividade naquele espaço”. Três meses depois de terminadas as férias de Verão, mantinha-se a expectativa quanto ao assunto, mas o desfecho era previsível, uma vez que todos os pedidos de agendamento de visitas por parte das escolas eram sistematicamente recusados. Entretanto, a transferência da anterior directora do centro, Adelina Machado, para a unidade congénere de Sintra deixava antever o pior. O presidente da autarquia, Joaquim Raposo, já tinha esclarecido que “problemas de financiamento” estavam na origem da suspensão da programação daquele equipamento. O autarca defendeu, porém, que “perante a indefinição” em relação ao futuro do centro, seria melhor a sua suspensão. Aberto ao público desde Setembro de 2003, o CCVA era um espaço interactivo dedicado à ciência e tecnologia, fazendo parte da Rede de Centros Ciência Viva. Milene Matos Silva

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