Câmara inaugura mais 146 lugares em Almada Velha
Foi inaugurado a 1 de Julho o último dos cinco parques de estacionamento que a Câmara de Almada se comprometeu construir na sequência do Metro Sul do Tejo. Com o Parque da Rua Capitão Leitão, em Almada Velha, a área urbana da cidade passa a dispor de 816 lugares para estacionamento subterrâneo, o que implicou um investimento de 15 milhões de euros, “assumidos integralmente pela Câmara”, afirma o vereador da Mobilidade, Rui Jorge Martins. Este novo parque de estacionamento, com capacidade para 146 lugares, para além de servir os residentes, foi pensado “para revitalizar o comércio local” e a contar com os muitos jovens que procuram Almada à noite, diz o vereador voltando a insistir na possibilidade dos comerciantes adquirirem, a um custo mais baixo, estacionamento por duas horas para oferecerem aos seus clientes. Ficou ainda o desafio aos investidores locais para explorarem a praça criada com este parque, por exemplo para uma esplanada. Durante a inauguração, Rui Jorge Martins não perdeu a oportunidade para, em público, recuperar um dos temas quentes que tem agitado a cidade. A Ecalma, que também vai gerir o novo parque da Rua Capitão Leitão “é fundamental para ordenar o trânsito”, por isso "tem lugar na cidade". Uma afirmação que surge na altura em que o PSD de Almada pretende colocar em debate a extinção da Empresa Municipal de Estacionamento e Circulação de Almada. Aliás, esta proposta dos social-democratas era para ter sido discutida ontem, dia 6, na Sessão de Câmara mas, segundo o Jornal da Região soube, esta, depois de ter sido analisada pelos serviços jurídicos da edilidade, o que acontece com todas as propostas, não foi considerada devido a insuficiências legais. Mas a presidente da Câmara de Almada já tomou posição sobre esta proposta do
PSD. Para Maria Emília de Sousa a ideia de extinguir a Ecalma e criar uma Polícia Municipal “é um devaneio”. E, contrariamente ao que o PSD alega, a criação de uma Polícia Municipal iria trazer mais custos para a autarquia uma vez que este organismo teria apenas a função de passar multas, enquanto a Ecalma acresce a este trabalho a gestão do trânsito e do Flexibus. Depois de lembrar que em Almada “não existe a prática de criar empresas municipais para tudo e para nada, como se faz noutros concelhos”, a presidente justificou a necessidade desta empresa pela “agilidade”, uma vez que as divisões da Câmara estão obrigadas a cumprir formalidades que não se ajustam a este tipo de desempenho. “O trânsito precisa de uma gestão fina”, argumenta. Para além disso, “os parques de estacionamento têm de ser geridos numa lógica de empresa”. Quanto à acusação de que a Ecalma não é sustentável, como tem sido apontado pelos partidos da oposição, Maria Emília de Sousa não só garante que a seu tempo esta terá rentabilidade, como lembra que esta é uma empresa de “carácter social”, portanto “não funciona na lógica do lucro”. Por outro lado, como o investimento para esta empresa municipal vem da Câmara, “sem recurso a créditos”, “todo o seu património é municipal”. Por isso afirma: “Isto é uma gestão de cinco estrelas”.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário