terça-feira, 26 de julho de 2011

Campeões mundiais de robótica

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A Escola EB1 n.º 3 do Cacém (Escola Básica Ribeiro de Carvalho) sagrou-se campeã mundial de robótica, na categoria de Dança Júnior 8-14 anos, no ROBOCUP (Festival Mundial de Robótica) que decorreu em Istambul, na Turquia, entre 5 e 11 de Julho. Depois do apuramento no Festival Nacional de Robótica, que decorreu no Instituto Superior Técnico, em Abril, a escola do Cacém foi representar Portugal em Istambul e o resultado não podia ser melhor. A dança apresentada pelos alunos sintrenses, num projecto que envolve duas turmas do 4.º ano, conta com quatro robôs (um cão, um coelho, um pato e um canteiro de flores). Em palco estão quatro alunos, Beatriz Rosalino, David Fernandes, Inácio Sassinda e Olavo Freitas, que representam uma caçada mal sucedida, "em que o caçador não consegue caçar os animais e o seu próprio cão se vira contra ele. O caçador acaba rendido aos animais em plena harmonia na natureza", explica José Carlos Lavado, professor coordenador/responsável pelo Projecto de Robótica Educativa na Escola Básica Ribeiro de Carvalho. "A nossa equipa ‘Biodiversidade em Perigo’ é ecológica e tentamos mostrar, através da representação em palco, a nossa preocupação com o meio ambiente", salienta o docente, que dá conta que robôs e cenários são construídos a partir de reaproveitamento de materiais como cartões, garrafas e garrafões de plástico, casacos velhos, restos de esponjas e capas de protecção de bancos de automóveis. A construção dos robôs e cenários, para além dos alunos, mobilizou professores, pessoal não docente e encarregados de educação, que viram o seu trabalho distinguido com o primeiro lugar no ROBOCUP 2011, na categoria de Dança Júnior 8-14 anos. Sem esconder a felicidade e o orgulho por esta distinção, a equipa da Escola EB1 n.º 3 do Cacém foi mais longe e, numa prova por equipas, em parceria com uma equipa australiana e uma chinesa, voltaram a conquistar a vitória. Um desafio difícil, já que neste caso "os alunos têm de construir, em menos de 24 horas, uma nova prova, onde é obrigatório usar novas músicas, nova representação, nova apresentação em powerpoint e alterações na programação dos robôs", explica José Carlos Lavado. Também aqui, os jovens sintrenses representaram, ao mais alto nível, o nosso país.

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