A Câmara de Sintra, através da EMES (Empresa Municipal de Estacionamento de Sintra), assumiu a gestão dos parques de estacionamento afectos às estações ferroviárias, desde o início do ano, e reduziu o tarifário até agora praticado. Em comunicado, a autarquia informa que os utentes passam a pagar, por um período de 24 horas, uma tarifa de 1,50 euros (seis cêntimos por hora), quando, até agora, pagavam, das 7h00 às 22h00, uma tarifa de 1,30 euros (8,5 cêntimos por hora). Nos diferentes parques, Queluz/Belas, Monte Abraão, Rio de Mouro, Tapada das Mercês, Meleças/Mira Sintra e Portela de Sintra, é possível estabelecer uma avença de 24h00, pelo preço de 20 euros. Nos parques de Queluz e Portela, está disponível ainda uma avença mensal, relativa ao período 7h00/22h00, pelo preço de 18 euros/mês, enquanto em Monte Abraão, pelo mesmo período, o preço situa-se nos 15 euros/mês. O acesso e tarifário dos parques é praticado para todos os utentes, não apenas para os que utilizam o comboio da Linha de Sintra. Mas, se houve uma redução das tarifas em alguns casos, outros houve em que o estacionamento passou a ser pago quando, até agora, era gratuito. Em causa o parque de estacionamento da estação de Meleças/Mira Sintra e um dos espaços de parqueamento afecto à infra-estrutura ferroviária de Rio de Mouro. A situação tem motivado queixas dos utilizadores que, ao longo do dia, deixavam as suas viaturas ali estacionadas e apanhavam o comboio em direcção a Lisboa. O assunto já motivou um pedido de explicações à Câmara de Sintra, por parte do Bloco de Esquerda (BE), que lamenta a atitude municipal de "pôr o lucro" à frente das vantagens que decorrem de "uma maior intervenção (da Câmara) na gestão do trânsito e do parqueamento em zonas de maior procura". A cobrança de pagamento é negativa, até pela constatação de que "a taxação dos parques da REFER foi a principal razão para que, ao longo dos anos, estes equipamentos tivessem uma procura muito abaixo da oferta", alertam os deputados municipais João Silva e Helena Carmo. "O parqueamento da estação de Meleças é disto exemplo, tendo aquela estação ganho mais afluência quando o estacionamento deixou de ser pago", advertem os autarcas do BE, que questionam o município sintrense sobre a disponibilidade para "garantir a gratuitidade dos parques" aos portadores de título de transporte da CP.
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