Investimento de 6,15 milhões de euros na unidade de saúde e no Quartel da Parede
A Câmara de Cascais vai comprar os edifícios do antigo Hospital Ortopédico Dr. José de Almeida, em Carcavelos, e do Quartel da Bateria da Parede à Estamo (Imobiliária do Estado) por 6,15 milhões de euros. A autarquiapre tende recuperar o património e dar-lhe novos usos na área da Saúde e da Segurança. Os contratos de compra e venda foram aprovados no dia 9 de Janeiro em reunião de Câmara e viabilizados, esta segunda-feira, em sede de Assembleia Municipal de Cascais. Vão ser enviados agora para o Tribunal de Contas para fiscalização prévia. No antigo Hospital Ortopédico Dr. José de Almeida, o município de Cascais vai instalar o Centro de Saúde de Carcavelos, actualmente a funcionar em condições precárias no piso inferior das instalações da Junta de Freguesia. Em declarações ao JR, o presidente da Câmara de Cascais explicou que o município comprou a totalidade do antigo hospital ortopédico – dois prédios urbanos rústicos, um com 25mil m2 e outro com 18 500 m2 – e também uma parcela do ex-Forte da Junqueira, onde se insere o Jardim do Junqueiro. “Tanto no caso do Hospital como da Bateria falamos de imóveis classificados de interesse municipal”, destaca Carlos Carreiras. O montante investido nesta compra é “3,55 milhões de euros, pagos ao longo de seis anos”, pormenorizou. O edil explica o objectivo do negócio: “No caso do Pinhal do Junqueiro, será mantida e até melhorada a sua componente de espaço verde destinado aos moradores. No caso do hospital, iremos disponibilizar ao Ministério da Saúde uma das edificações para que possa acolher a extensão do Centro de Saúde da Parede, em Carcavelos, que funciona hoje numa situação precária, dando assim uma resposta urgente a uma ambição antiga da população”. “Dado o bom estado das instalações, serão realizadas apenas obras decorrentes da adaptação e que se estima serem de pouca magnitude”, salientou Carlos Carreiras que não avançou datas para a instalação da unidade de saúde no edifício do antigo hospital: "Estamos numa fase em que é precoce avançar datas até porque este processo não depende exclusivamente da Câmara de Cascais e há outras entidades envolvidas ao nível central". Aproveitando o espaço deste equipamento, pretende também a edilidade ali criar um pólo de investigação ligado à saúde. Francisco Lourenço
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