CP vai proceder, a partir de 18 de Setembro, à reformulação dos horários da Linha de Cascais
A supressão temporária de 17 viagens diárias de comboios na Linha de Cascais, medida imposta devido à “indisponibilidade de material”, vai estender-se até 18 de Setembro, prevendo-se constrangimentos até final do ano, anunciou a CP. Depois de, a 14 de Julho, a CP ter anunciado que a Linha de Cascais deixaria de contar com 17 circulações entre São Pedro e o Cais do Sodré (ligação disponível nas horas de ponta dos dias úteis) até 31 de Agosto, a empresa ferroviária informou que só a partir de 18 de Setembro haverá uma reformulação do horário. Em Julho, os motivos invocados estavam relacionados com “indisponibilidade de material que tem necessidade de ser objecto de acções de reparação e manutenção”. A empresa referiu então que, “face à actual conjuntura, não é possível equacionar a aquisição de novo material circulante para reequipar a frota de comboios”. Através de um comunicado, a CP esclareceu que “a situação de indisponibilidade parcial de material circulante deverá continuar a ocorrer até ao final do ano de 2011”. Para evitarmais constrangimentos, os responsáveis da CP optaram por uma reformulação do horário que, no entanto, só deverá vigorar a partir de 18 de Setembro. “Perante esta realidade, prevista, pelo menos, até final do ano, a CP decidiu proceder à reformulação do horário nesta linha nos dias úteis em hora de ponta (07h00-10h00 e 16h00-21h00) para assegurar uma melhor distribuição da oferta e uma resposta mais adequada às necessidades de mobilidade das populações servidas, no contexto dos actuais constrangimentos”, sustentou a empresa. Assim, a partir de 18 de Setembro, haverá circulação de “comboios rápidos de e para Cascais e comboios de e para Oeiras, em hora de ponta, de 12 em 12 minutos. Continuarão a circular, tal como acontece hoje, 10 comboios por hora e por sentido”. O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário já contestou a decisão que, no seu entender, “foi anunciada provisória, mas que para os responsáveis da CP era já definitiva”. “Talvez venhamos a ser confrontados, brevemente, com o anúncio da supressão definitiva dos comboios de S. Pedro, inserido numa política de redução da oferta de serviços, com preços mais elevados”, conclui o sindicato.
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