Trabalhos de requalificação do acesso ao estádio só vão estar prontas em Dezembro
Montes de terra e pedras nas bermas, pó por todo o lado e buracos na estrada em número que permite ao automobilista usufruir das emoções de uma pista todo-o-terreno, assim tem estado, em versão agravada no último mês, a estrada entre as piscinas do Jamor e a ponte velha situada à entrada/saída da Cruz Quebrada. A obra já vem de longe e teve vários contratempos, o mais recente dos quais uma canalização não sinalizada, proveniente de um pavilhão que a Faculdade de Motricidade Humana tem naquela zona, e que obrigou a nova orçamentação e renovada aprovação camarária. O último prazo estabelecido para o fim dos trabalhos é Dezembro deste ano. O que significa que, por fim, já não falta muito para acabar o tormento para condutores e peões, numa zona muito concorrida pelos utentes das piscinas e de outras estruturas desportivas do Complexo do Jamor. O presidente da Junta de Freguesia da Cruz Quebrada e Dafundo tem levantado o problema, periodicamente, nas reuniões da Assembleia Municipal de Oeiras. “A obra arrasta-se há demasiado tempo e verifica-se algum desleixo da parte do responsável pelos trabalhos, não se garantindo o mínimo de condições para quem ali passa, sobretudo os peões, sempre mais desprotegidos até porque não têm bermas”, critica Paulo Freitas do Amaral, adiantando que a Junta chegou a colocar alcatrão nos buracos e a encher os blocos de plástico que fazem de separador central e que voavam com o vento. O estado do piso piorou nas últimas semanas, por causa do período de férias, geralmente sinónimo de menos trabalhadores em actividade. Isso mesmo confirmou ao JR a engenheira Cristina Infante, chefe da Divisão de Infra-estruturas Municipais. A boa notícia é que, segundo aquela mesma responsável, o ritmo normal dos trabalhos foi já retomado esta semana. No terreno já se notam as meias-luas de onde nascerá a nova rotunda, pois a actual, precária e provisória, será deslocalizada do lugar que ocupa para alguns metros ao lado em direcção à Cruz Quebrada. A embelezar e dignificar a nova rotunda ficará um escudo, elemento escultórico que terá pertencido à antiga estação de caminho de ferro anteriormente erguida naquele local. A empreitada – adjudicada à empresa Pavilancil, pelo valor de quase 477 mil euros – inclui, ainda, a reperfilagem da Avenida Pierre de Coubertin, com duas faixas em cada sentido, a criação de uma zona de estacionamento defronte da piscina e a implementação de um separador central arborizado,para além do arranjo paisagística de toda a área e da execução de infra-estruturas de drenagem pluvial, eléctricas e de telecomunicações. Esta última componente, alias, “é a mais pesada da empreitada, trabalhos muito importantes, que no final não se vêem, mas que causam muitos incómodos”, reforçou ao JR a vereadora com o pelouro das Obras Municipais, Madalena Castro, ressalvando que tem pedido “cuidado” ao empreiteiro para minimizar os impactos, embora reconheça a complexidade no terreno. Contudo, garante, os transtornos serão compensados pelo resultado final.
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