Melhoria nos espaços públicos da Barota
Votados ao abandono durante anos, uma vez que a urbanização ainda não foi entregue ao município devido ao incumprimento, por parte do urbanizador, de obrigações de alvará, os espaços públicos e os jardins do Casal da Barota (Massamá Norte), na freguesia de Belas, estão a ser intervencionados pelos serviços da Câmara de Sintra. "O objectivo é resolver alguns problemas de segurança e de saúde pública que aqui se verificam, devido à deterioração de alguns equipamentos e à falta de sinalização, no caso do trânsito, por exemplo. Importa travar a degradação acentuada dos espaços verdes e ajardinados, com um conjunto de intervenções que visam devolver alguma qualidade de vida às centenas de pessoas que aqui habitam", explica Marco Almeida, vice-presidente da autarquia, que visitou o local na passada quinta-feira. Acompanhado pelo presidente da Junta de Freguesia de Belas, Guilherme Dias, e por técnicos da Direcção Municipal de Obras e da Divisão de Serviços Urbanos 2, Marco Almeida quis ver de perto os trabalhos ali em curso. Intervenções que classifica como "muito importantes", sendo resultantes de uma reunião recentemente realizada com a Associação de Pais da Escola da Xetaria, na qual participaram autarcas, técnicos municipais, forças de segurança, bombeiros e vários populares. Desse encontro saiu um compromisso de intervenção naquela urbanização, "de modo a colmatar problemas de segurança e saúde pública" que ali se verificam. Nesse sentido, foram já implantadas lombas redutoras de velocidade na Avenida Salgueiro Maia, principal via que atravessa a urbanização, onde a sinalização horizontal também será reforçada. Isto porque, como assegura o presidente da Junta, "há muito quem faça desta avenida uma autêntica pista, colocando em causa a segurança de peões e de outros condutores". Guilherme Dias também relata queixas de alguma insegurança e, sobretudo, de "muito vandalismo" no interior do principal espaço verde da urbanização: um jardim com cerca de 64 mil metros quadrados e todas as condições para ser o grande pulmão do bairro, mas que não passa de uma zona altamente degradada. "Já intervimos na poda e no corte de algumas sebes, de modo a evitar zonas de esconderijo, e estamos a substituir muitas das iluminárias destruídas por actos de vandalismo, reforçando a iluminação pública", anuncia Marco Almeida. Por outro lado, adianta ainda o vice-presidente da edilidade, "foi já recuperado o sistema de captação de água e algumas condutas de rega", para permitir a renovação dos espaços relvados. O autarca fala ainda em intervenções, por parte da Divisão de Serviços Urbanos 2, destinadas a "melhorar o impacto visual" do mobiliário urbano, embora reconheça que muitos dos bancos, muros e edifícios "recentemente pintados", já se encontram "grafitados". "Para além disso, este deve ser o bairro onde encontramos mais dejectos caninos. É bom que as pessoas também mudem os seus comportamentos, de modo a preservar a qualidade da zona onde vivem". Para este mês de Setembro está ainda prevista a reposição do parque infantil, estando também em curso, por parte da Junta de Freguesia, a recuperação de alguns passeios e calçadas. Já a criação de um espaço polidesportivo, reclamada por alguns moradores, "só poderá ser feita com a recepção definitiva da urbanização" por parte da Câmara de Sintra, procedimento para o qual não há prazos previstos. De qualquer modo, Marco Almeida e Guilherme Dias partilham a convicção, de que, "quando os espaços verdes estiverem todos recuperados, o efeito, do ponto de vista da qualidade, será significativo". "Nessa altura, ficará corrigida a diferença que hoje se nota entre o estado da Quinta das Flores, na freguesia de Massamá, e o Casal da Barota", assegura ainda o vice-presidente da edilidade.
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2 comentários:
Já agora, era também bom que fosse feito uma visita semalhante,ao Casal do Cotão, em São Marcos. Melhorar os espaços verdes, arranjar espaços para os caixotes de lixo e ecopontos, que estão "plantados" nos passeios dos peões, mandar pôr pelo menos 03 lombas nas estradas, para não aumentarem os atropelamentos, e obrigar à diminuição de velocidade de veiculos, mandar arranjar o passeio pedestre ente a 2ªfase e a 3ªfase, arranjar solução para aumentar os espaços de estacionamento para as viaturas dos residentes, para tentar evitar assaltos, acabar de vez com o estacionamento abusivo no início da Rua Cidade da Covilhã (carros no meio da via), des matar e tratar o entulho existente no final de 2ª fase.
Já não era sem tempo. Realmente, a qualidade de vida do bairro decai de dia para dia.
A mudança de comportamentos de alguma da população tambem deve ser alterado, apanhar o dejecto do cão deve ser obrigação, a rua é de todos, sem falar que isto é um caso de saúde publica.
Os caixotes do lixo já deviam estar á tempo metidos no chão em vez dos tradicionais caixotes de lixo urbano.
As lombas deviam ser colocadas também dentro do bairro onde o risco de atroplamento é maior.
Isto é só uma amostra do que falta ser feito, e concordo quando o comportamento e exemplo deve começar pelas pessoas, que muitas vezes se esquecem que o bairro é a extensão da casa delas.
Mas apesar de ainda faltar muita coisa, é de louvar esta iniciativa e deve-se começar por algum lado.
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