Administrador de insolvência da Maconfer comunicou à Câmara suspensão dos trabalhos
Após vários anos de abandono, mercê da falência do urbanizador, os moradores da urbanização Casas do Lago (Venteira), situada entre o Hospital Amadora-Sintra e o IC19, começavam agora a ver melhorias no bairro, com o decorrer das obras de arranjos de calçadas, arruamentos, iluminação pública e construção de cinco parques infantis que tinham ficado por executar. No entanto, houve um revés no processo e as obras estão de novo paradas. A urbanização Casas do Lago começou a ser construída há cerca de dez anos, mas a crise económica levou à falência do urbanizador que deixou por concluir alguns lotes, infra-estruturas e parques infantis. Após várias negociações que envolveram a Câmara da Amadora (CMA), a massa insolvente da empresa Maconfer, responsável pela urbanização, assumiu a realização das obras que levariam a uma melhoria substancial da urbanização. Quase um ano depois, com os trabalhos já em fase adiantada, a massa insolvente anunciou a suspensão das obras. Numa primeira fase, os trabalhos contemplavam a construção de zonas verdes, parques infantis, iluminação pública e arruamentos. Numa segunda fase seria feita a ligação entre alguns prédios, criadas rampas e escadas que não haviam sido concluídas. A Associação de Moradores e Comerciantes da Urbanização Casas do Lago (AMCUCL), criada há quase dois anos, constituída com o intuito de reivindicar a concretização de alguns arruamentos e construção de espaços verdes, aguarda com expectativa as negociações entre a massa insolvente e a Câmara. “Foi-nos comunicada a suspensão dos trabalhos a meados de Abril, aguardamos agora o desenrolar dos acontecimentos”, salienta Paulo Ferreira, presidente da AMCUCL. Muitos moradores compraram casa na urbanização sem adivinharem os problemas que
viriam a ocorrer. Um centro de desportos, com piscina, ginásio e um campo de ténis, integrado num parque urbano eram as infra-estruturas prometidas para aquele que seria considerado um bairro de luxo, situado a escassos metros do IC19. Depois da falência do urbanizador e com alguns lotes por construir o novo bairro parecia abandonado. Há dois anos a esta parte, as coisas melhoraram substancialmente com o começo das obras de arranjos exteriores. Mas os moradores temem agora que volte tudo ao mesmo. “Apesar de não fazer muito a vida de bairro, apercebo-me que as coisas melhoraram um pouco, no entanto, há quatro anos, quando comprei a casa, as expectativas eram outras”, confessa Mónica Pires, moradora. “Isto está muito melhor do que antes, mas começaram as obras aos poucos e agora não acabam”, lamenta um vendedor que não se quis identificar. Para além da falta de arruamentos e arranjos exteriores, a urbanização tem ainda alguns prédios por concluir. Um deles ainda em tijolo serve de abrigo à prostituição como constatou o JR. “Até à data ainda não aconteceu nada, mas tememos que venha a acontecer. O prédio deveria ser concluído ou emparedado, para evitar estas situações”, lamenta Carlos Homem, um morador nas imediações do prédio ainda em tijolo. O presidente da autarquia da Amadora, Joaquim Raposo, adiantou ter sido “confrontado com uma carta de um dos gestores da massa falida a dar informação de que as obras iriam ser suspensas. Neste momento, estamos a analisar a situação”. Quanto à prostituição no local, o autarca prometeu “enviar a Polícia Municipal ao local para averiguar essa situação”.
Milene Matos Silva
viriam a ocorrer. Um centro de desportos, com piscina, ginásio e um campo de ténis, integrado num parque urbano eram as infra-estruturas prometidas para aquele que seria considerado um bairro de luxo, situado a escassos metros do IC19. Depois da falência do urbanizador e com alguns lotes por construir o novo bairro parecia abandonado. Há dois anos a esta parte, as coisas melhoraram substancialmente com o começo das obras de arranjos exteriores. Mas os moradores temem agora que volte tudo ao mesmo. “Apesar de não fazer muito a vida de bairro, apercebo-me que as coisas melhoraram um pouco, no entanto, há quatro anos, quando comprei a casa, as expectativas eram outras”, confessa Mónica Pires, moradora. “Isto está muito melhor do que antes, mas começaram as obras aos poucos e agora não acabam”, lamenta um vendedor que não se quis identificar. Para além da falta de arruamentos e arranjos exteriores, a urbanização tem ainda alguns prédios por concluir. Um deles ainda em tijolo serve de abrigo à prostituição como constatou o JR. “Até à data ainda não aconteceu nada, mas tememos que venha a acontecer. O prédio deveria ser concluído ou emparedado, para evitar estas situações”, lamenta Carlos Homem, um morador nas imediações do prédio ainda em tijolo. O presidente da autarquia da Amadora, Joaquim Raposo, adiantou ter sido “confrontado com uma carta de um dos gestores da massa falida a dar informação de que as obras iriam ser suspensas. Neste momento, estamos a analisar a situação”. Quanto à prostituição no local, o autarca prometeu “enviar a Polícia Municipal ao local para averiguar essa situação”.
Milene Matos Silva
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