Pedonalização da Rua Cândido dos Reis não prevê acesso a estacionamentos
As obras de pedonalização da Rua Cândido dos Reis, em Cacilhas, depois de terem parado por falência do empreiteiro, parecem estar a avançar a bom ritmo e tudo indica que no início do Verão estão concluídas. Mas para o PSD não basta terminar as obras para devolver esta artéria aos moradores e voltar a chamar os turistas aos muitos restaurantes ali existentes. “Cacilhas é um dos pólos de atracção turísticos do concelho de Almada, mas é preciso que seja dinamizada e tenha bons acessos”, comenta Nuno Matias, líder do PSD de Almada. Ao ver alguma calçada já colocada, o comércio local, principalmente a restauração, começa a acreditar que o negócio pode recuperar, mas receia que a interdição a viaturas possa afastar os clientes. Uma das soluções que apontam é a construção de uma passagem pedonal entre o estacionamento no morro de Cacilhas e a Rua Cândido dos Reis. Uma obra que tem sido defendida pelos autarcas do PSD, mas “é recusada pela maioria CDU”, lamenta o deputado municipal e de freguesia Miguel Salvado. No passado sábado os vereadores do PSD percorreram esta artéria em obra e ouviram a intenção de alguns proprietários de avançarem com um abaixo-assinado a entregar à Câmara de Almada a exigirem a construção desta via pedonal. “Não somos contra a pedonalização de vias secundárias,
mas tem de ser assegurado o acesso aos parques de estacionamento e a mobilidade local” defende Nuno Matias que não entende a renitência do executivo da Câmara em abrir uma passagem que “apenas obriga a uma pequena obra. O espaço praticamente já existe”. Para o PSD o que está em causa é dinamizar a economia local, pois “é preciso fazer com que as pessoas voltem a frequentar Cacilhas”. E a Rua Cândido dos Reis não é o único pólo de interesse da freguesia, Nuno Matias aponta a zona do Ginjal como outro dos pontos de atracção turística e mostra satisfação por a Câmara de Almada já ter contratualizado um projecto para a revalorização daquela frente do Tejo. Só lamenta que “ao fim de 38 anos de poder local, sempre com a mesma força política a gerir o concelho (CDU), não se tenha feito muito mais”. Outro caso é a zona da Margueira em que o líder social-democrata considera que o executivo comunista devia ter começado a preparar a reconversão da zona assim que a Lisnave abandonou o estaleiro. Agora existe o projecto Almada Nascente – Cidade da Água, mas considera que se “perdeu demasiado tempo”. Mas, agora é a Câmara que receia que a reconversão desta zona possa ser travada por o actual Governo ter acabado com a Sociedade Arco Ribeirinho Sul que iria gerir este projecto, tal como a reconversão da Siderurgia (Seixal) e Quimigal (Barreiro) substituindo-a pela Baía do Tejo. Mas para o vereador do PSD Pedroso de Almeida, “é preciso desmistificar” este receio e afirma que a Baía Tejo “vai dar continuidade aos projectos”. O que o Governo fez “foi apenas alterar uma estrutura excessiva como era o Arco Ribeirinho Sul".
mas tem de ser assegurado o acesso aos parques de estacionamento e a mobilidade local” defende Nuno Matias que não entende a renitência do executivo da Câmara em abrir uma passagem que “apenas obriga a uma pequena obra. O espaço praticamente já existe”. Para o PSD o que está em causa é dinamizar a economia local, pois “é preciso fazer com que as pessoas voltem a frequentar Cacilhas”. E a Rua Cândido dos Reis não é o único pólo de interesse da freguesia, Nuno Matias aponta a zona do Ginjal como outro dos pontos de atracção turística e mostra satisfação por a Câmara de Almada já ter contratualizado um projecto para a revalorização daquela frente do Tejo. Só lamenta que “ao fim de 38 anos de poder local, sempre com a mesma força política a gerir o concelho (CDU), não se tenha feito muito mais”. Outro caso é a zona da Margueira em que o líder social-democrata considera que o executivo comunista devia ter começado a preparar a reconversão da zona assim que a Lisnave abandonou o estaleiro. Agora existe o projecto Almada Nascente – Cidade da Água, mas considera que se “perdeu demasiado tempo”. Mas, agora é a Câmara que receia que a reconversão desta zona possa ser travada por o actual Governo ter acabado com a Sociedade Arco Ribeirinho Sul que iria gerir este projecto, tal como a reconversão da Siderurgia (Seixal) e Quimigal (Barreiro) substituindo-a pela Baía do Tejo. Mas para o vereador do PSD Pedroso de Almeida, “é preciso desmistificar” este receio e afirma que a Baía Tejo “vai dar continuidade aos projectos”. O que o Governo fez “foi apenas alterar uma estrutura excessiva como era o Arco Ribeirinho Sul".
Humberto Lameiras
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