Balanço de dois anos de actividade do Hospital de Cascais
“O Hospital de Cascais tem de se entranhar no tecido social”, salientou o presidente da comissão executiva da unidade hospitalar de Cascais, Adalberto Campos Fernandes, na passada sexta-feira, durante a apresentação do balanço de dois anos ao serviço da comunidade de Cascais e também de oito freguesias de Sintra, na área materno-infantil. Este responsável revelou que a unidade hospitalar, desde a sua abertura em Fevereiro de 2010, tem apostado em sistemas e metodologias de melhoria contínua para prestar serviços com segurança e qualidade e, neste momento, está em processo de acreditação por uma entidade internacional – Joint Commission International, para garantir a qualidade e segurança do seu serviço assistencial. A proximidade com a comunidade é outros dos objectivos, vincou Adalberto Campos Fernandes: “O hospital faz parte do território e da comunidade e, por isso, não deve ser visto como um castelo fechado”. “Tem de se entranhar no tecido social para que os cidadãos sintam o hospital como seu”, salientou este responsável. Por esse motivo, em Maio, vão decorrer umas jornadas de abertura do hospital à comunidade. João Varandas, director clínico, acrescentou que “temos como objectivo estabelecer com a comunidade, até ao final do ano, um código de compromisso e responsabilidade para que o hospital seja uma instituição bem gerida e que possa continuar a prestar um serviço de excelência”. Do ponto de vista económico e financeiro, Adalberto Fernandes revela que a realidade “é satisfatória. Aproxima-se de um ponto de equilíbrio até ao final do ano. É um hospital sustentável nos domínios ambientais e orçamentais”. Segundo o director executivo da unidade, “todos os cascalenses que estavam afastados dos serviços de saúde estão a aproximar-se de novo do hospital”. Quanto ao número de médicos que existem, Adalberto Fernandes revelou que “está alinhado com o que existe no contrato. Em alguns casos, estão acima. Mas, temos o número de médicos suficientes para prestar auxílio ao concelho de Cascais”. Francisco Lourenço
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