Contrato Local de Desenvolvimento Social vai prolongar-se por mais dois anos
Promover acções de combate à pobreza persistente e à exclusão social nos territórios dos bairros Calouste Gulbenkian (Cruz Vermelha), Alcoitão e Adroana é o objectivo do segundo Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDC), celebrado na Adroana, no passado dia 26 de Março, com a presença do ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares. Segundo este compromisso, nos próximos dois anos, serão investidos perto de um milhão de euros (400 000 euros por parte do Instituto da Segurança Social, e o restante pela Câmara Municipal de Cascais). Com a coordenação da Fundação Aga Khan, esta segunda edição terá uma duração de dois anos em vez dos três da primeira edição e alarga-se no território, passando a incluir também, além dos bairros Calouste Gulbenkian e Adroana, a zona do Bairro de Alcoitão. No Bairro da Adroana, o principal investimento será na área do desemprego masculino e na ocupação das lojas enquanto elementos geradores de mudança de imagem do território. Nos bairros Calouste Gulbenkian e de Alcoitão, a intervenção vai privilegiar a requalificação do território com um investimento no trabalho de rua, criação de redes de parceria e capacitação da população, com recurso a várias acções de formação. O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, salientou que a assinatura do contrato vai “renovar vontades e compromissos para com o desenvolvimento das nossas comunidades”. “Adroana, Alcoitão e Calouste Gulbenkian não são bairros que aparecem nos postais”, frisou edil, “mas as pessoas destas três comunidades fazem parte de um concelho que queremos unido de norte a sul, em todas as freguesias, em todos os bairros” Dirigindo-se ao ministro da Solidariedade e Segurança Social, Carlos Carreiras salientou que, “no meio de toda esta crise, há um dado adquirido: só ultrapassaremos os problemas se juntarmos esforços a nível central e local, se juntarmos os poderes públicos e privados. É isso que temos vindo a desenvolver em Cascais com projectos a que demos o nome de parcerias público-públicas em diversas áreas como a segurança, a educação e a saúde. Também no apoio social queremos avançar por este caminho”. Pedro Mota Soares realçou a importância do trabalho em rede, nos tempos que correm. “O Estado não pode abdicar das suas responsabilidades e de melhorar os sistemas sociais e assegurar a sua sustentabilidade, mas tem de reconhecer o trabalho valioso de outros e ter a humildade de pedir ajuda aos que nasceram para ajudar, aos que sabem ajudar”, salientou o ministro da Solidariedade, dando o exemplo, entre outros, das Instituições Particulares de Solidariedade Social e das Misericórdias. Francisco Lourenço
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