Recorde de velocidade batido por motociclista apanhado a 283 quilómetros/hora
Nas primeiras três semanas de funcionamento do último troço da CRIL, que liga Pontinha à Buraca, foram detectadas 2500 infracções de excesso de velocidade, uma das quais foi uma mota a 283 quilómetros/ hora, de acordo com a empresa Estradas de Portugal (EP). “Nas primeiras três semanas de funcionamento tivemos cerca de 2500 infracções, das quais uma parte significativa devem ser qualificadas como infracções graves ou muito graves”, disse Rui Dinis, administrador da EP. Em declarações à Agência Lusa, o responsável ressalvou que o “recorde negro” pertence a um motociclista que atingiu os 283 quilómetros/hora. “Têm de ter cuidado, a via tem alta capacidade, tem muita segurança e muito confortável, mas as pessoas têm de utilizá-la com precaução e prudência”, alertou. Quanto a acidentes, Rui Dinis não hesitou em dizer que têm “sinistralidade zero”. “Sinistros com mortos ou feridos é zero. Já houve incidentes. Um ou dois, mas foi só chapa”, disse. Rui Dinis disse ainda que os radares de velocidade instalados no último troço da CRIL estão a trabalhar. Naqueles 3,6 quilómetros foram instalados quatro radares de velocidade, dois em cada sentido, que têm a particularidade de estarem equipados com um sistema que permite identificar os veículos faixa a faixa. O último troço da CRIL foi inaugurado a 17 de Abril. Um mês depois, é utilizado diariamente por cerca de 35 mil carros. Apesar de afirmar que ainda é cedo para se ter a real percepção dos benefícios da CRIL no trânsito em Lisboa, Rui Dinis disse que já são visíveis as reduções do tráfego na 2.ª Circular e no Eixo Norte-Sul.
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