Investimento de 22 mil euros no Jardim Municipal de Paço de Arcos
Um parque infantil sem baloiços é como um jardim sem flores... Pelo menos, terá sido isso que sentiu o presidente da Câmara, no passado domingo, aquando da inauguração do novo local de brincadeiras no Jardim Municipal de Paço de Arcos. “O meu imaginário de criança está ligado aos baloiços, acho que faz falta aqui um equipamento desse género”, admitiu Isaltino Morais, corroborando, aliás, as opiniões de alguns populares que comentavam entre si as grandes dimensões do recinto e os, comparativamente, poucos equipamentos de diversão instalados. O reparo foi justificado pelo presidente da Junta de Freguesia de Paço de Arcos, Nuno Campilho, que salientou ter dado seguimento a um projecto proveniente da Câmara, apesar de a intervenção ter sido feita no âmbito do protocolo de delegação de competências da Câmara para as juntas de freguesia. “Penso que seja a primeira freguesia a assegurar uma obra destas, mas a verdade é que não temos projectistas”, disse o autarca, adiantando que também deu conta da ausência de baloiços. Agora, compromete-se, o desejado equipamento deverá estar no local e apto para ser utilizado pelas crianças “até ao final de Julho”. Mas Isaltino não ficaria por esta constatação. Notou que ao bebedouro faltava pressão – o que não deixou de ser paradoxal tendo em conta que Nuno Campilho é, também, administrador dos SMAS de Oeiras e Amadora – tendo sido prometida injecção de força ao fontanário. Finalmente, à saída do parque, o presidente daria conta de um risco de segurança, motivado por um relevo com desnível abrupto no caminho de acesso. “Isto pode ser um problema para avós e netos, tem que se prolongar a rampa até fora da zona de entrada do recinto para precaver o perigo de um entorse ou uma queda”, especificou Isaltino. Cuidados dignos de um fiscal da ASAE, dir-se-ia... Recorde-se que depois de a ASAE haver fiscalizado um punhado de parques infantis camarários, a autarquia decidiu encerrar as cerca de 80 estruturas precavendo eventuais coimas. “Infelizmente, essa autoridade agiu sem qualquer atitude pedagógica prévia”, recordou a propósito o edil, ressalvando que “alguns deles, nós já estávamos a pensar o seu encerramento”. Entretanto, já reabriram quase 30 parques infantis. Mas o fecho foi aproveitado para reformular a distribuição geográfica dos mesmos, o que poderá levar ao encerramento definitivo de alguns. “Serão avaliados consoante o seu uso e a sua dimensão, pois poderá não se justificar ter um pequeno parque perto de um grande”, explicou o presidente da Câmara.
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