quinta-feira, 21 de junho de 2007

METRO SUL DO TEJO


Obras desesperam comerciantes de Almada

As inúmeras queixas que os comerciantes do centro de Almada levaram ao Fórum Romeu Correia, na passada segunda-feira, marcaram a 17.º Fórum de Participação do Metro Sul do Tejo, promovido pela Câmara de Almada. Com o decorrer das obras na principal artéria da cidade, os comerciantes têm-se sentido bastante prejudicados, ao ponto de muitos alertarem para o encerramento de algumas lojas, e o eventual fecho de outras. "As dificuldades que estamos a sentir são de uma enormidade assustadora. Perdemos clientes, precisamos de ser apoiados e a ajuda da presidente é neste momento vital", começou por dizer Armando Durães, comerciante na Av. 25 de Abril. "Não estamos contra o metro, nem contra a requalificação. Precisamos da autarquia para manter os postos de trabalho e os fornecedores. Não conseguimos estar abertos muito mais tempo", desabafou, enquanto Nuno Guerra, também comerciante e membro da recém criada comissão de comerciantes para a zona de obra do MST, alertou que alguns estabelecimentos já fecharam portas, e "outros estão em vias de fechar. Há comerciantes que não falam, mas já têm as lojas à venda em imobiliárias", disse. Os comerciantes sentem-se também lesados em relação à falta de estacionamento, não só para gerentes e funcionários, mas também para clientes...


Ana Cristina Fernandes


(...) Continuação no Jornal da Região de Almada n.º 86, páginas 6 e 7.

terça-feira, 19 de junho de 2007

SMAS de Sintra definem prioridades até 2026


ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Nova condutano horizonte



Cerca de 58 milhões de euros é o investimento necessário, até 2026, ao nível do abastecimento de água ao concelho de Sintra. O montante consta da proposta do plano municipal em fase de actualização, a cargo da empresa Hidroprojecto, que define as principais prioridades de investimento. O documento foi apresentado na passada quinta-feira, numa sessão realizada no edifício sede dos SMAS (Serviços Municipalizados de Água e Saneamento) de Sintra, propondo como uma das intervenções estratégicas a construção de um reservatório na Carregueira, junto ao Regimento de Infantaria n.º 1, com capacidade para 50 mil m3 de água, no sentido de aumentar a autonomia do concelho em situações de emergência. A execução deste equipamento, associado à construção de 12 novos reservatórios e à ampliação de outros dez, permitiria aumentar para dois dias a autonomia do concelho em caso de falha no abastecimento de água por parte da EPAL. Actualmente, a reserva de água do concelho, correspondente a 124 mil m3, cifra-se em um dia e meio.Entre as intervenções prioritárias ao nível do abastecimento de água ao concelho, dependente quase exclusivamente da EPAL, está a criação de uma nova conduta adutora, com um diâmetro de 1000 mm, entre o Alto de Carenque e as Mercês. O concelho é servido nesse trajecto, neste momento, por uma conduta com 40 anos, com roturas frequentes, que se traduz na elevada perda de água ou em interrupções do abastecimento em casos extremos. Segundo Pedro Tomás, da Hidroprojecto, "a solução mais adequada será a duplicação da conduta, num traçado, em alguns troços, paralelo ao existente, mas em outros com um percurso alternativo". Os responsáveis da Hidroprojecto defendem ainda a reabilitação da actual adutora do Alto de Carenque às Mercês, "até ao termo da sua vida útil", para funcionar em paralelo com a nova conduta...

João Carlos Sebastião
(...) Continuação no Jornal da Região de Sintra n.º 86, páginas 8 e 9.