quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

ESTRADAS DA MORTE

Governo Civil de Setúbal identifica pontos negros nas estradas da região e conclui que a maioria dos acidentes registam-se no interior das localidades. Câmaras têm agora dados concretos para intervir
O município de Almada vai receber do Governo Civil de Setúbal um relatório a indicar quais os pontos do concelho onde se registam mais acidentes rodoviários. Os números ainda não são conhecidos, mas já se sabe que cerca de 65 por cento dos casos acontecem dentro das localidades. Os relatórios de sinistralidade rodoviária elaborados pelo recém-criado Observatório Distrital de Segurança Rodoviária, para cada um dos 13 concelhos do distrito de Setúbal, apontam que “a maioria do acidentes ocorrem dentro das localidades”. Trata-se de um documento que a governadora civil, Eurídice Pereira, anunciou em Junho do ano passado, e está agora a ser ultimado. Embora não avance ainda números concretos, revela que 65 por cento dos acidentes acontecem à porta de casa. Segundo Eurídice Pereira, uma das prioridades do seu mandato é o combate à sinistralidade rodoviária, daí surgiu a necessidade de criar o Observatório Distrital de Segurança Rodoviária, instrumento de partilha e “uma mais-valia na troca de informação” entre todos os agentes envolvidos nesta problemática. Ao criar uma matriz única entre as forças policiais, o trabalho fica muito mais facilitado, já que a partir de agora os relatórios irão “incluir o número de polícia e o local exacto do acidente”, assim deixará de ser assinalado “apenas com o nome da rua ou avenida” e passarão a ser utilizadas outros pontos de referência como os números de porta dentro das localidades, entre outros, permitindo assim uma localização mais pormenorizada do local da ocorrência.(...)
(...) Continuação na página 8 do Jornal da Região da Almada 163, de 24 de Fevereiro a 2 de Março de 2009

3 comentários:

Anónimo disse...

Um dos pontos negros das estradas são muitas vezes os próprios condutores. Se houvesse mais civismo muitos acidentes seriam evitados... não invalinado a intervenção em algumas artérias mais perigosas.
Qual a velocidade máxima dentro das localidades? 50 Km/hora. Pois é... uma velocidade que se fosse cumprida evitaria muito acidentes e atropelamentos.

Anónimo disse...

Em Almada não faltam pontos negros nas estradas. O Poder Autárquico empurra para o Poder Central e este devolve as suas responsabilidades. Se a justiça fosse mais célere, muitas câmaras e a Estradas de Portugal seriam condenadas pela incúria e desleixo em situações que provocam acidentes com consequências gravosas. Há que ter em conta a falta de civismo, é certo, mas também o mau desenho de alguns traçados e a falta de sinalização adequada. Espero que este estudo da senhora Governadora não fique nas gavetas de um qualquer gabinete...

Anónimo disse...

Em Almada não faltam pontos negros nas estradas. O Poder Autárquico empurra para o Poder Central e este devolve as suas responsabilidades. Se a justiça fosse mais célere, muitas câmaras e a Estradas de Portugal seriam condenadas pela incúria e desleixo em situações que provocam acidentes com consequências gravosas. Há que ter em conta a falta de civismo, é certo, mas também o mau desenho de alguns traçados e a falta de sinalização adequada. Espero que este estudo da senhora Governadora não fique nas gavetas de um qualquer gabinete...