terça-feira, 30 de agosto de 2011

Algueirão-Mem Martins quer Loja do Cidadão

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Governo avalia abertura de unidades na periferia Algueirão-Mem Martins reivindica a instalação de uma Loja do Cidadão no seu território. Na sequência do anúncio do Governo, que pretende descentralizar equipamentos para a periferia de Lisboa, a Junta de Algueirão-Mem Martins já fez saber que exige a abertura de uma Loja do Cidadão na "maior freguesia do país" que peca pela oferta de serviços públicos. A freguesia de Algueirão-Mem Martins tem "muita procura de serviços públicos e muito pouca oferta desses mesmos serviços", lamenta Manuel do Cabo, presidente da Junta, para quem "há necessidade de dotar a maior freguesia do país com uma estrutura que corresponda aos interesses dos seus munícipes, criando um espaço onde possam funcionar, em simultâneo, diversos serviços públicos". Partindo do pressuposto de que "os serviços devem estar ao serviço da população e nunca distantes de quem deles necessita", o autarca deAlgueirão-Mem Martins cita o caso da Segurança Social que obriga os utentes da freguesia a deslocarem-se à sede do concelho. "Quem se dirige, por norma, à Segurança Social, é porque está a atravessar uma situação social e económica difícil. Muitas vezes são pessoas carenciadas, desempregadas ou doentes, sem recursos financeiros. Estes utentes adquirem o bilhete de comboio, ou utilizam outro meio de transporte nas suas deslocações, muitas vezes só para marcar uma reunião com a assistente social", alerta Manuel do Cabo. "Esta diligência pode e deve ser feita num organismo oficial a instalar na freguesia", adverte o autarca, que cita ainda o caso da obtenção do Cartão do Cidadão ou de qualquer assunto relacionado com a EDP. Perante esta realidade, o presidente da Junta de Algueirão-Mem Martins apela ao Governo para que, na hora de decidir sobre a localização de novas Lojas do Cidadão, contemple esta freguesia com uma destas estruturas. Recorde-se que o Governo anunciou, através do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que está a estudar a reestruturação da rede de Lojas do Cidadão. Segundo o governante, mais importante do que concentrar serviços na capital é notar onde "reside um número muito significativo de portugueses", citando as áreas da Amadora, Sintra, Almada, Pontinha e Cacém. Na sequência deste anúncio governamental, também os vereadores do PS na Câmara de Sintra, em comunicado, recomendam ao edil Fernando Seara que diligencie, junto do Governo, "a rápida instalação de, pelo menos, duas Lojas do Cidadão na área do município". Para os eleitos do PS, "importa que a Câmara de Sintra não perca mais tempo e passe à acção", no sentido de "indicar ou facultar" instalações, em zonas de maior densidade populacional, mas também de fácil estacionamento e acessibilidade através de transportes públicos. "A instalação em Sintra de Lojas do Cidadão facilitaria grandemente a vida dos sintrenses, representaria um passo significativo para a reorganização da rede de Lojas do Cidadão, no sentido de melhor servir os concelhos mais populosos, e implicaria um novo modelo de relacionamento dos sintrenses com a Administração Pública", concluem os autarcas socialistas no executivo municipal sintrense.

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