terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sede já há, agora só falta campo

Ver edição completa Grupo Desportivo de Rio de Mouro continua a jogar em casa alheia Privado de instalações próprias há quase três anos, o Grupo Desportivo de Rio de Mouro tem agora uma nova sede social. O aluguer de uma loja, na Avenida do Parque, na Rinchoa (Fitares), foi a solução encontrada pela direcção do popular clube para dispor de um espaço em que os sócios se possam encontrar. "Durante todo este tempo estivemos instalados na Junta de Freguesia de Rio de Mouro, cuja colaboração, a todos os níveis, foi exemplar, mas necessitávamos de um local próprio que estivesse aberto aos sócios", explica Carlos Pereira, presidente do GDRM. Já decorado com dezenas de troféus conquistados ao longo do imenso historial do clube, o novo espaço tem, assim, "as condições mínimas para a actividade administrativa e social" do GDRM. Porém, falta o mais importante: um local próprio para jogar e treinar. Isto porque o antigo campo foi completamente destruído para dar lugar a um posto de combustíveis, sendo que as contrapartidas por tal obra seriam aplicadas na construção de um novo estádio. Só que o processo tem encontrado diversos entraves, o último dos quais relacionado com a necessidade de instalação nos terrenos em causa de uma grande conduta de águas pluviais por parte dos SMAS. "Sem essa obra não podemos avançar com o campo, mas já estamos cansados de esperar", alerta Carlos Pereira, lembrando os prejuízos decorrentes de tal situação: "Há três anos que recorremos ao aluguer de campos para os treinos e jogos das nossas equipas, tivemos de investir em novas carrinhas para o transporte de atletas e, como tal, temos encargos superiores a 4000 euros mensais. Ora, com tudo isto, as verbas atribuídas pela Repsol já foram consumidas, pelo que teremos de encontrar outra forma de financiar a construção do novo campo", orçada em 900 mil euros. O líder directivo do GDRM espera agora que a Câmara de Sintra lhe ceda o terreno em termos de direito de superfície, para que o clube possa angariar parceiros privados para a obra. É que, "se não houver uma solução até final desta época, só nos resta fechar portas, pois não teremos capacidade para manter em actividade estes mais de cem jovens", alerta o dirigente, lembrando que no início do processo, o Rio de Mouro tinha mais de 400 atletas, equipas de futebol em todos os escalões, e ainda modalidades como o futsal, andebol e atletismo. "Hoje, e com muito custo, só temos quatro escalões jovens no futebol, mas uma freguesia como Rio de Mouro precisa de mais actividade desportiva para manter os seus jovens ocupados", conclui.

1 comentário:

Anónimo disse...

é bem feito!
foram otários e agora dormem na rua!
invistam no chinquilho!!!!!!