sexta-feira, 8 de outubro de 2010

‘Uma nova fonte de esperança’

Ver edição completa Zona ribeirinha de Pedrouços acolhe Centro de Investigação da Fundação Champalimaud O Presidente da República classificou a entrada em funcionamento do Centro de Investigação da Fundação Champalimaud como um “marco importante” para o desenvolvimento do sistema científico português e uma “enorme fonte de esperança para milhões de pessoas”. “A entrada em funcionamento deste Centro de Investigação será um marco importante para o desenvolvimento do nosso sistema científico. Muito além disso, será uma enorme fonte de esperança para milhões de pessoas em todo o mundo”, afirmou o Chefe de Estado, na inauguração do Centro de Investigação da Fundação Champalimaud. Considerando a Fundação Champalimaud como “um exemplo de altruísmo cívico e empenho no bem comum”, Cavaco Silva referiu que o novo centro é uma “realização absolutamente notável” que deve ser motivo de orgulho para todos os portugueses. “As doenças malignas e as doenças do sistema nervoso são dois dos grandes flagelos da Humanidade. Portugal conta, a partir de hoje (5 de Outubro), com um centro que, em conjugação com outros que já possuímos, nos pode situar na vanguarda mundial da investigação biomédica”, sustentou. Por outro lado, acrescentou, o Centro de Investigação Champalimaud “será, indubitavelmente, um pólo de captação de talentos vindos de todo o mundo”, bem como “um pólo de fixação de investigadores portugueses”. “Todas as tarefas que o centro se propõe desempenhar serão, seguramente, cumpridas. Olhando o edifício, mais se reforça a convicção de que esta será uma casa de grandes feitos. A imponência da sua arquitectura reflecte bem a força de vontade do seu mentor, António Champalimaud, e o enorme empenho, merecedor da admiração de todos nós, da responsável por esta obra, a dra. Leonor Beleza”, afirmou Cavaco Silva. O edifício doCentro de Investigação Champalimaud vai receber o programa de neurociências em Janeiro, enquanto em Abril de 2011 entra em funcionamento a área clínica e a investigação do cancro, sobretudo de metástases. Segundo disse à agência Lusa a presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza, previsivelmente em 2014 ou 2015 o complexo vai contar com uma área de internamento. No edifício A do complexo, na zona ribeirinha de Pedrouços, vão funcionar os centros de diagnóstico e de tratamento, nos pisos inferiores, e os laboratórios e os gabinetes dos investigadores, nos pisos superiores. Ao centro, há um jardim tropical. No edifício B está localizado um auditório, um centro de exposições, um restaurante e os escritórios da Fundação Champalimaud. Entre os dois edifícios uma ponte de vidro faz a ligação e há um passeio público. Da autoria do arquitecto indiano Charles Correa e orçado em 100 milhões de euros, o Centro de Investigação Champalimaud, com uma área de 50 mil metros quadrados, vai dedicar- se à investigação em neurociências e oncologia, contando para isso com centenas de médicos e investigadores nacionais e internacionais. O empresário António Champalimaud deixou parte da sua fortuna para a investigação médica, escolhendo a antiga ministra da Saúde para presidir à fundação com o mesmo nome.

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