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Equipamento representa um investimento de quatro milhões de euros
Começou a ser construída em 2008 e é inaugurada esta quinta-feira, dia 28, às 15h00. A Residência para Seniores da Costa do Estoril da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) está concluída e vai permitir alojar 40 utentes (30 dos quais serão instalados na próxima semana), dispondo de um refeitório, salas para eventos e actividades da Academia Sénior. O novo espaço representa um investimento de quatro milhões de euros, dos quais um milhão de euros foram atribuídos pela Câmara de Cascais, com o interior a conciliar a arte e o bom gosto dos conceituados decoradores Alexandra Sousa Ramos, Isabel Pimentel, Madalena Simões de Almeida, Maria João Bettencourt, Rosarinho Gabriel (Coisas da Terra), Nuno Palha, Paula Laranjo e Vera Moreira (Branco sobre Branco), Gracinha Viterbo, Giano Gonçalves, Teresa Martins, Atelier Lígia Casanova, Piedade Pitta e Filipa Ferreira, que decoraram gratuitamente a residência, oferecendo equipamento e cortinados.
40 camas em 24 quartos Localizado na Parede, o novo edifício vai ampliar os serviços de saúde, acção social e formação da instituição, dispondo ainda de uma lavandaria social, mas vai, acima de tudo, possibilitar o alojamento de 40 utentes seniores. As novas instalações ocupam um terreno cedido pela autarquia em Outubro de 1999, contíguo às instalações actuais, que em breve serão remodeladas. Apesar da multiplicidade de serviços, são os quartos que mais se distinguem na nova residência sénior. À primeira vista, parece que estamos num hotel, cujas estrelas vão aumentando consoante subimos de piso. A 'cereja no topo do bolo', sem menosprezar qualquer dos restantes, é o quarto para hóspedes ocasionais que queiram dormir numa residência com assistência médica. A Delegação da Costa do Estoril da CVP abre assim um equipamento privado mas aberto à comunidade, com vista “a fomentar o convívio entre várias gerações”, frisou ao JR Manuela Filipe, presidente da delegação. No rés-do-chão, está localizado o refeitório (para residentes e para o apoio domiciliário) aberto ao público, com um parque de estacionamento automóvel na cave; uma sala polivalente com capacidade para 150 pessoas “que se destina às aulas da Academia Sénior e da residência (danças latinas e yoga), mas também está disponível para eventos fora da residência, como sejam conferências e exposições; um ginásio aberto à Academia Sénior, mas também a eventos ligados ao desporto”. No 1.º e 2.º andares, estão localizados os 24 quartos com mobiliário técnico “decorados por 14 decoradores que generosamente ofereceram o seu trabalho, os cortinados e algum equipamento”, sublinhou Manuela Filipe. “Os quartos têm a capacidade para receber 40 pessoas. Actualmente já temos 30 residentes”, explicou. “A Cruz Vermelha tem também reservado um quarto (temporário) para pessoas que queiram dormir na residência, inclusive por serem estrangeiros, com assistência médica. Já temos uma reserva feita porum casal de idosos franceses que querem passar o Natal em Portugal”, reforçou Manuela Filipe. No último andar, “temos uma sala de conferências, uma sala para reuniões, outra sala privada para os residentes e um terraço com uma soberba vista da baía”.
Edifício antigo para obras Depois da construção do novo edifício, entra em execução a segunda fase do projecto da instituição: a requalificação das antigas instalações onde passará a funcionar o serviço de saúde e outras valências. “Já de seguida inicia-se a reconstrução do edifício contíguo onde funciona a academia sénior (com 1200 alunos), o centro de dia, o Clube Sénior e as consultas médicas”, disse Manuela Filipe, que tem outros projectos em mão: “No dia da inauguração, será lançado um canal interno onde todos os residentes e universo da Cruz Vermelha terão acesso a todos os serviços prestados pela instituição”. Serviços médicos e de fisioterapia serão a aposta num futuro próximo, revelou Manuela Filipe que, com a primeira fase do projecto concluída, ainda não está satisfeita. “Sinto-me extremamente feliz por conseguirmos, em momento de crise, levar por diante esta obra magnífica e personalizada. Mas sinto-me incompleta. Só quando o edifício velho for recuperado é que me sentirei completa”, salienta a responsável máxima da Delegação da Costa do Estoril da CVP.
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