sexta-feira, 27 de novembro de 2009

CAIS DA BOA ESPERANÇA

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Promessas de novos investimentos e de um plano de pormenor para o Cais do Ginjal abrem uma réstia de esperança quanto ao aproveitamento turístico da zona
População, autarquias e restauração da zona do Cais do Ginjal, na freguesia de Cacilhas, há muito que reclamam a requalificação desta zona histórica e turística do concelho de Almada. Falta de iluminação, antigos armazéns/fábricas degradados e acessos em más condições são alguns dos problemas que estão a desviar a clientela dos dois restaurantes existentes no Cais do Ginjal. Além da requalificação da edilidade, com apoios do QREN, um grupo de investidores madeirense está também apostado em mudar o visual ao cais almadense. Rejane Prola (na foto), irmã da proprietária do restaurante “Ponto Final”, queixa-se que a ausência de iluminação entre Cacilhas e o restaurante onde trabalha está a prejudicar o negócio. "Fomosnós próprios que colocámos iluminação à entrada do restaurante, porque os turistas temem passear na zona", realça, sublinhando que o acesso, pelas escadas, está interdito, por causa do perigo de desmonoramento de pedras e terras das escarpas. "É um lugar turístico maravilhoso e diferente que necessita de melhorias com a máxima urgência". Fernando Horta, responsável pelo elevador da Boca do Vento e que trabalhou largos anos na Companhia Nacional de Pesca, em Olho-de-Boi, é um profundo conhecedor do Cais do Ginjal. Aoapontar para as fábricas abandonadas e degradadas, recorda-se do antigo Grémio (companhia de pesca do bacalhau) e das antigas fábricas de conserva de peixe e de engarrafamento de vinho. Fernando Horta vê com bons olhos a requalificação do Cais do Ginjal, tanto da parte da autarquia como do grupo de investidores madeirense. "Isto está quase tudo abandonado, há por aí uma meia dúzia de pessoas a morar", sublinha, lamentando o estado "nada digno"em que se encontra o cais. "É uma zona muito visitada por turistas. Depois de irem aos restaurantes sobem ao elevador para ir visitar o Cristo-Rei", conta.
(...) Continuação nas páginas 8 e 9 do Jornal da Região da Oeiras 199, de 24 a 30 de Novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

PRIORIDADE À ACÇÃO SOCIAL

Ver edição completa Novos presidentes das juntas de freguesia de Algés e Linda-a-Velha assumem o apoio social como aposta para os próximos quatro anos
"Mudar alguma coisa é sempre difícil", assume Joaquim Ribeiro, o recém-empossado presidente da Junta de Freguesia de Algés, que conseguiu conquistar um dos bastiões do PSD no concelho. "Em tudo, e também na política, há inércia", justifica assim a sua vitória, destacando a credibilidade da equipa por si liderada e o peso de ter tido uma candidatura apoiada por Isaltino Morais, "com obra feita na freguesia". E, para Joaquim Ribeiro, é impossível dissociar a sua governação nos próximos quatro anos daquilo que será o trabalho a desenvolver pela Câmara de Oeiras. "É evidente que os programas das juntas são programas não muito específicos, porque estão dependentes do trabalho da Câmara", justifica o novo presidente da Junta. Por isso, sem querer falar de grandes obras e projectos, ciente de que terão de ser feitosem parceria, Joaquim Ribeiro assume a aposta na área social, tendo em conta as características atípicas da freguesia de Algés. "Decidimos apostar muito na parte social, principalmente para os seniores, mas não esquecendo os mais novos e o convívio intergeracional", revela o autarca.(...)
(...) Continuação na página 8 do Jornal da Região da Oeiras 197, de 10 a 18 de Novembro de 2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sintra: Melhor assistência familiar

Através do projecto ‘Cuidador Informal’, o Hospital Amadora-Sintra está a transmitir conhecimentos aos familiares de pacientes, nomeadamente na área da Ortopedia, para assegurar melhores cuidados após a alta hospitalar
Desmistificar os medos associados a cuidar dos doentes em casa, após a alta hospitalar, é o principal objectivo do projecto “Cuidador Informal”, que o Hospital Amadora-Sintra está já a aplicar em praticamente todos os seus serviços desde Setembro passado, após uma experiência-piloto, em Março deste ano, nas áreas de Ortopedia, Obstetrícia, Medicina III e Neurologia. A figura do “Cuidador Informal” foi criada a pensar na pessoa mais próxima e significativa para o doente internado, geralmente um familiar, a quem se procura transmitir conhecimentos, essencialmente práticos, sobre como tratar o paciente no domicílio. A pessoa que aceita exercer essa função recebe um cartão de identificação próprio que lhe dá o privilégio de poder estar junto do doente desde as 9 às 22h00, no horário que lhe for mais conveniente. Em contrapartida, tem alguns deveres, o mais importante dos quais a obrigatoriedade de colaborar nos cuidados ao seu doente, por forma a ficar habilitado a assegurar a continuidade dos tratamentos após a alta hospitalar. “Mesmo os próprios profissionais que não são do serviço de Ortopedia têm algum receio em lidar com estes doentes”, realça Fernanda Pombeira, enfermeira-chefe neste departamento. Por isso, “o que acontecia, muitas vezes, é que, mesmo havendo disposição e condições para levar o doente, os familiares adiavam o mais possível esse momento por não se sentirem aptos a prestar-lhes os cuidados necessários em casa”. O resultado é os doentes ficarem internados “desde dias até várias semanas” apesar de já terem luz verde para deixarem o hospital.(...)

(...) Continuação na página 9 do Jornal da Região da Sintra 197, de 10 a 16 de Novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

AUTARCAS EMPOSSADOS

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Isaltino Morais promete cumprir mandato até ao fim
“oeirenses escolheram o programa mais sério na ambição que propunha, o mais sério e ciente das competências e das capacidades da autarquia”. No decorrer de um longo discurso na cerimónia de tomada de posse do executivo e da Assembleia Municipal, o reeleito presidente da Câmara de Oeiras frisou a determinação de cumprir o seu mandato até ao fim e apelou à participação de todos para “selar o pacto que Oeiras tem com o futuro”. “Em todos os dias do próximo mandato, que cumprirei até ao fim com o empenho e a vontade de sempre, podem contar comigo. Eu contarei com todos”, disse já no final do seu discurso. Isaltino Morais guardou também espaço na sua intervenção para falar da excelência do concelho e avançou que, até 2013, “Oeiras voltará a ser o alvo de novas transformações, alcançando novos desafios, recebendo novos galardões, cumprindo o sonho de deixar no seu código genético a marca de excelência por tudo o que foi feito até agora”, contando, para isso, “com o apoio de todos”. O edil prometeu ainda concretizar um investimento, até 2017, de 150 milhões de euros na área da habitação, a criação de dois pólos de desenvolvimento, a construção de novos equipamentos escolares, novos centros de saúde, a terceira fase do Passeio Marítimo até Algés, a criação de um metro ligeiro de superfície entre Algés e a Falagueira e novos equipamentos desportivos. Recorde-se que Isaltino Morais venceu as eleições autárquicas de 11 de Outubro com 41,52% dos votos, elegendo cinco vereadores, contra os três eleitos socialistas, dois sociais-democratas e um da CDU. Este é o sétimo mandato do autarca à frente da Câmara de Oeiras.(...)
(...) Continuação na página 6 do Jornal da Região da Oeiras 196, de 3 a 9 de Novembro de 2009