terça-feira, 16 de junho de 2009

BE INCENTIVA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA

André Beja, candidato do Bloco de Esquerda à Câmara de Sintra, apresenta as suas prioridades
Aos 31 anos de idade, André Beja apresenta-se como cabeça-de-lista do Bloco de Esquerda à Câmara de Sintra. Licenciado em Enfermagem, com prática hospitalar de urgência e com um mestrado em curso na área de Saúde e Desenvolvimento, este deputado municipal, eleitoem2005, desempenha ainda funções de assessoria do grupo parlamentar do BE na Assembleia da República.
Há oito anos, o BE apresentou como candidato um nome nacional, Luís Fazenda. Desde então, tem apostado em figuras ligadas ao concelho. Sintra perdeu importância para o BE? O concelho de Sintra ganhou importância para o Bloco de Esquerda. Em 2001, o partido era recente e, neste contexto, a candidatura de Fazenda contribuiu para abrir espaço político e dar umimpulso decisivo ao Bloco no seu todo. Desde então, valorizámos a estrutura local e apostámos em novas pessoas, para garantir a renovação do Bloco e da política. Em 2005 esta aposta deu frutos, pois ficámos a poucos votos de eleger um vereador, crescemos em número de eleitos na Assembleia Municipal e obtivemos representação em nove freguesias. Agora voltamos a apostar num candidato local, jovem, para a Câmara de Sintra. O Miguel Portas, que reside na freguesia de Colares, encabeça de novo a lista da Assembleia Municipal.
Para quem não acompanha a actividade da Assembleia Municipal de Sintra, o nome de André Beja será desconhecido... Essa falta de protagonismo poderá ser prejudicial? OBloco dá primazia às ideias e a um projecto para o concelho. Em função desse projecto, apresenta uma escolha feita localmente e não um nome imposto pela liderança do partido. Uma candidatura autárquica não pode ser pensada em função do protagonismo ou mediatismo de fulana A ou indivíduo B. Quem lê a imprensa local, que tem uma distribuição considerável, sabe que o Bloco está presente e que eu sou uma das pessoas que dá voz por este projecto. Quem se cruza comigo no comboio ou no mercado talvez não associe a pessoa ao nome, mas é também para isso que estamos no terreno e faremos campanha. As pessoas conhecem o BE e procuram-nos para expor os seus problemas. Ao longo deste mandato, mantivemos uma intervenção permanente e sólida, com a preocupação de ir ao encontro das populações e de aprender com elas.(...)

(...) Continuação na páginas 6 e 7 do Jornal da Região da Sintra 179, de 16 a 22 de Junho de 2009

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