terça-feira, 5 de maio de 2009

FEIRA DE AGUALVA IMPASSE POR RESOLVER

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Instalados na Quinta do Ulmeiro sem as mínimas condições, os feirantes de Agualva querem mudar para o centro da cidade, para a Rua António José de Almeida. Mas, a mudança não reúne consenso na Câmara de Sintra

A Feira de Agualva deverá mesmo mudar para a Rua António José de Almeida, no centro da cidade, apesar de vozes discordantes no executivo municipal e a oposição dos próprios moradores. Os feirantes deslocaram-se à reunião camarária, na passada quarta-feira, para interpelar o município sobre a transferência da venda ambulante. No final da reunião, após contactos com os vereadores Lacerda Tavares (Actividades Económicas) e Luís Duque (Obras Municipais), ficaram mais optimistas em relação à resolução do impasse. Mas, não pretendem esperar mais do que um mês, até ao final de Maio. Se o município não avançar com a mudança, os feirantes admitem promover uma manifestação e contam com o apoio da Associação de Feirantes do Distrito de Lisboa (AFDL), que promete mobilizar os vendedores de outras feiras, como Monte Abraão, Cascais e Lisboa, para exigir uma decisão da Câmara de Sintra. Também o presidente da Junta de Freguesia de Agualva (JFA), Rui Castelhano, não compreende o impasse em torno da mudança da feira e aproveitou o período de intervenção do público, na reunião do executivo, para questionar o presidente da Câmara, Fernando Seara. Oedil não deu uma resposta directa às questões levantadas, mas enunciou a disponibilidade para encontrar uma solução com a AFDL. Após uma conversa informal à porta do Palácio Valenças, com os vereadores Lacerda Tavares e Luís Duque, o presidente da AFDL, Francisco Saramago revelou a garantia dos autarcas de que "o problema está quase resolvido", com a Rua António José de Almeida, para onde está projectado um edifício no âmbito do CacémPolis, "a ser o melhor sítio para acolher a feira". A nova localização será provisória, até ao arranque da construção do imóvel, "e entretanto estudaremos um local definitivo".

(...) Continuação na página 6 do Jornal da Região da Oeiras 173, de 5 a 11 de Maio de 2009

1 comentário:

Anónimo disse...

Está tudo contra festas, feiras e romarias. Porquê? Assim, como irão fazer a próxima campanha eleitoral sem feiras e festas para distribuir beijinhos e promessas?