segunda-feira, 16 de junho de 2008

TRANSPORTADORAS LUTAM PELA SOBREVIVÊNCIA

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Pequenas empresas sintrenses, muitas delas familiares, mostram esperança nos resultados da paralisação que afectou o País na passada semana

“Valeu a pena!” Foi com esta ideia-chave que Pedro Morais, presidente da Associação de Transportadores de Terras, Inertes, Madeiras e Afins (ATTIMA), fechou o protesto que esta organização, representativa de pequenas empresas (muitas delas familiares) a operar na Grande Lisboa e sediada na Terrugem,manteve durante uma semana, em crescendo, até à desmobilização, na passada quinta-feira. Uma luta “positiva, correcta e digna”, resumiu aquele dirigente, reclamando, com orgulho: “Fomos a primeira e a única associação a assumir a paralisação”.
O regresso à estrada aconteceria depois de uma reunião “bastante produtiva” com a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, onde conseguiu a garantia de que seriam tidas em conta as especificidades deste subsector em rondas negociais a realizar até ao final deste mês. “São pequenos ajustamentos, transversais a vários ministérios, mas muitos pequenos ajustamentos podem fazer uma grande diferença”, sustentou Pedro Morais, em declarações ao JR.
Entre os problemas para cuja discussão “as portas ficaram abertas” incluem-se a falta de vazadouros para descarregar inertes (o recurso a pedreiras desactivadas é uma hipótese em cima da mesa – ver caixa), alegados excessos de zelo no controle de cargas e a formação profissional. Outra questão considerada importante é a necessidade de se avançar na definição de uma tarifa mínima para os serviços prestados, de forma a evitar situações de “dumping”, isto é, a prestação de fretes abaixo do preço de custo - algo que também está a ser reivindicado por associações homólogas em Espanha, onde a luta se manteve durante mais tempo.(...)

(...) Continuação na página 6 do Jornal da Região da Sintra 133, de 17 a 23 de Junho de 2008

1 comentário:

Anónimo disse...

O Título da notícia devia ser:
Patrões lutam por manutenção do lucro.
Ana Santos - Cascais