terça-feira, 6 de setembro de 2011

MASSAMÁ NORTE Câmara substitui urbanizador

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Melhoria nos espaços públicos da Barota Votados ao abandono durante anos, uma vez que a urbanização ainda não foi entregue ao município devido ao incumprimento, por parte do urbanizador, de obrigações de alvará, os espaços públicos e os jardins do Casal da Barota (Massamá Norte), na freguesia de Belas, estão a ser intervencionados pelos serviços da Câmara de Sintra. "O objectivo é resolver alguns problemas de segurança e de saúde pública que aqui se verificam, devido à deterioração de alguns equipamentos e à falta de sinalização, no caso do trânsito, por exemplo. Importa travar a degradação acentuada dos espaços verdes e ajardinados, com um conjunto de intervenções que visam devolver alguma qualidade de vida às centenas de pessoas que aqui habitam", explica Marco Almeida, vice-presidente da autarquia, que visitou o local na passada quinta-feira. Acompanhado pelo presidente da Junta de Freguesia de Belas, Guilherme Dias, e por técnicos da Direcção Municipal de Obras e da Divisão de Serviços Urbanos 2, Marco Almeida quis ver de perto os trabalhos ali em curso. Intervenções que classifica como "muito importantes", sendo resultantes de uma reunião recentemente realizada com a Associação de Pais da Escola da Xetaria, na qual participaram autarcas, técnicos municipais, forças de segurança, bombeiros e vários populares. Desse encontro saiu um compromisso de intervenção naquela urbanização, "de modo a colmatar problemas de segurança e saúde pública" que ali se verificam. Nesse sentido, foram já implantadas lombas redutoras de velocidade na Avenida Salgueiro Maia, principal via que atravessa a urbanização, onde a sinalização horizontal também será reforçada. Isto porque, como assegura o presidente da Junta, "há muito quem faça desta avenida uma autêntica pista, colocando em causa a segurança de peões e de outros condutores". Guilherme Dias também relata queixas de alguma insegurança e, sobretudo, de "muito vandalismo" no interior do principal espaço verde da urbanização: um jardim com cerca de 64 mil metros quadrados e todas as condições para ser o grande pulmão do bairro, mas que não passa de uma zona altamente degradada. "Já intervimos na poda e no corte de algumas sebes, de modo a evitar zonas de esconderijo, e estamos a substituir muitas das iluminárias destruídas por actos de vandalismo, reforçando a iluminação pública", anuncia Marco Almeida. Por outro lado, adianta ainda o vice-presidente da edilidade, "foi já recuperado o sistema de captação de água e algumas condutas de rega", para permitir a renovação dos espaços relvados. O autarca fala ainda em intervenções, por parte da Divisão de Serviços Urbanos 2, destinadas a "melhorar o impacto visual" do mobiliário urbano, embora reconheça que muitos dos bancos, muros e edifícios "recentemente pintados", já se encontram "grafitados". "Para além disso, este deve ser o bairro onde encontramos mais dejectos caninos. É bom que as pessoas também mudem os seus comportamentos, de modo a preservar a qualidade da zona onde vivem". Para este mês de Setembro está ainda prevista a reposição do parque infantil, estando também em curso, por parte da Junta de Freguesia, a recuperação de alguns passeios e calçadas. Já a criação de um espaço polidesportivo, reclamada por alguns moradores, "só poderá ser feita com a recepção definitiva da urbanização" por parte da Câmara de Sintra, procedimento para o qual não há prazos previstos. De qualquer modo, Marco Almeida e Guilherme Dias partilham a convicção, de que, "quando os espaços verdes estiverem todos recuperados, o efeito, do ponto de vista da qualidade, será significativo". "Nessa altura, ficará corrigida a diferença que hoje se nota entre o estado da Quinta das Flores, na freguesia de Massamá, e o Casal da Barota", assegura ainda o vice-presidente da edilidade.

2 comentários:

Jorge Dias disse...

Já agora, era também bom que fosse feito uma visita semalhante,ao Casal do Cotão, em São Marcos. Melhorar os espaços verdes, arranjar espaços para os caixotes de lixo e ecopontos, que estão "plantados" nos passeios dos peões, mandar pôr pelo menos 03 lombas nas estradas, para não aumentarem os atropelamentos, e obrigar à diminuição de velocidade de veiculos, mandar arranjar o passeio pedestre ente a 2ªfase e a 3ªfase, arranjar solução para aumentar os espaços de estacionamento para as viaturas dos residentes, para tentar evitar assaltos, acabar de vez com o estacionamento abusivo no início da Rua Cidade da Covilhã (carros no meio da via), des matar e tratar o entulho existente no final de 2ª fase.

Anónimo disse...

Já não era sem tempo. Realmente, a qualidade de vida do bairro decai de dia para dia.

A mudança de comportamentos de alguma da população tambem deve ser alterado, apanhar o dejecto do cão deve ser obrigação, a rua é de todos, sem falar que isto é um caso de saúde publica.

Os caixotes do lixo já deviam estar á tempo metidos no chão em vez dos tradicionais caixotes de lixo urbano.

As lombas deviam ser colocadas também dentro do bairro onde o risco de atroplamento é maior.

Isto é só uma amostra do que falta ser feito, e concordo quando o comportamento e exemplo deve começar pelas pessoas, que muitas vezes se esquecem que o bairro é a extensão da casa delas.

Mas apesar de ainda faltar muita coisa, é de louvar esta iniciativa e deve-se começar por algum lado.