Do seu gabinete de trabalho, a presidente da Junta de Freguesia da Trafaria alcança, do outro lado do rio, a vila de Oeiras com a sua frente de praias ordenada e não evita um comentário misto de lamento e crítica. “As vistas são excelentes, mas lembram que as nossas praias e o nosso passeio ribeirinho, comparativamente superior em potencialidades naturais, continuam muito desprezados”.
Na opinião de Francisca Parreira, alentejana de Portalegre a cumprir o seu segundo mandato à frente de uma das freguesias mais pequenas emenos populosas do concelho, esta questão deveria ter sido priorizada mais cedo pela Câmara de Almada. “Permitiria uma dinâmica muito grande do concelho a vários níveis e, não tendo sido feito, levou, pelo contrário, ao acumular de situações complexas”, diz a autarca que, com a frontalidade que é seu apanágio, não hesita em denunciar: “Houve falta de vontade política da parte da actual presidente da Câmara”.
Para sustentar a acusação, a autarca da Trafaria garante que Maria Emília de Sousa teve a oportunidade de conseguir a devolução para a autarquia de terrenos ribeirinhos não usados para actividades portuárias muito antes de o mesmo tipo de acordo ter sido alcançado pelo seu congénere lisboeta, António Costa.(...)
(...) Continuação na página 6 do Jornal da Região da Almada 215, de 13 a 19 de Abril de 2010
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