Ver edição completa
Com abertura prevista para o dia 30, a A16 (IC16/IC30) vai descongestionar o IC19 e aproximar Sintra da capital
Com abertura há muito anunciada para o dia 30 de Setembro, a nova auto-estrada de Sintra, a A16 (IC16/IC30), promete mudar o panorama das acessibilidades no concelho, mas carece, ainda, de investimentos complementares, casos das circulares nascente e poente ao Cacém, de responsabilidade municipal. A nova ligação Sintra-Lisboa (IC16), entre o nó de Lourel e o nó da CREL, vai permitir chegar à capital em poucos minutos, em alternativa ao ainda congestionado, em horas de ponta, IC19.
Atribuída pelo Governo em Janeiro de 2007 ao Grupo Aenor e denominada de Concessão da Grande Lisboa, a A16 divide-se entre IC16, do nó de Lourel ao nó da CREL, e IC30, entre Lourel
e Alcabideche, articulando o IC19 e a A5. O IC16 tem uma extensão de onze quilómetros, com sete nós (CREL, Idanha, Agualva, Mira Sintra, Telhal, Sacotes e Lourel), contornando por norte as principais zonas urbanas do concelho que se estabeleceram em torno da Linha de Sintra e do IC19.
Com a praça de portagem junto ao Bairro João da Nora, logo após o nó da CREL que vai servir as zonas de Monte Abraão e Belas, segue-se o nó da Idanha que, no futuro, vai permitir a articulação com a Circular Nascente ao Cacém. Um quilómetro depois o nó do Cacém vai articular com a EN250, com o traçado a desenvolver-se junto ao Bairro do Grajal e a intersectar novamente a EN250, na zona de Mira Sintra e do quartel da Carregueira, através de um nó que, posteriormente, permitirá a ligação à Circular Poente ao Cacém.
O traçado inflecte depois para norte, para uma zona com cariz mais rural, nos limites da Tapada dos Coelhos e da Quinta do Molhapão, contornando a povoação de Tala. Junto à Casa de Saúde do Telhal, novo nó (articulação com a EM544 e no futuro com a Circular Industrial de Pero Pinheiro) é antecedido do maior viaduto da auto-estrada, com 200 metros de extensão. A nova via segue o seu rumo para norte, com passagem pela pedreira Maria Dias, junto à qual nasceu uma área de serviço, em ambos os lados da via. O IC16 volta a cruzar a EN250, junto a Sacotes, onde foi construído novo nó rodoviário e foi implantada a praça da portagem.(...)
(...) Continuação na página 8 do Jornal da Região da Sintra 190, de 22 a 28 de Setembro de 2009
2 comentários:
Então e não há inaugurãção para eleitor ver??? Francamente, o senhor engenheiro está a perder qualidades...
Então a Brisa faz uma obra junto a terrenos instáveis e não protege a sua autoestradazinha? É o vizinho que tem que gastar dinheiro ? Quem é que nasceu primeiro: os terrenos com declive instável ou a obra (planeda) pela Brisa ? A Brisa está muito mal habituada. Destabiliza (mais) o terreno e o vizinho é que é o culpado??? Dá para rir.
Enviar um comentário