quinta-feira, 3 de setembro de 2009

NOVO HOSPITAL NÃO VAI RESOLVER TUDO

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Seixal e Almada: Autarcas querem abertura de mais centros de saúde
A instalação do futuro hospital do Seixal, que deverá estar concluído em meados de 2012, não vem resolver todas as necessidades da população de Almada na área da saúde, já que parte da população do concelho não está ainda servida de centros de saúde. Esta posição foi reiterada por Rui Martins, vereador da Câmara de Almada com o pelouro das Obras Municipais, durante a cerimónia de assinatura do acordo estratégico para a implementação da nova unidade, celebrado entre o Governo, a Câmara do Seixal e Administração Geral de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. De acordo com o autarca almadense, só nas freguesias do Feijó e do Laranjeiro “existem cerca de 40 mil pessoas a necessitar de um centro de saúde”, pelo que é preciso resolver com “carácter de urgência” este tipo de carências, de modo a evitar “maiores fluxos de utentes” para os grandes hospitais. “A situação de rotura a que chegou o Hospital Garcia de Orta (HGO) é de tal dimensão quenem mesmo a unidade do Seixal vem resolver as necessidades das populações, caso não haja resposta dos centros de saúde”, considera Rui Martins. No entanto, o novo hospital do Seixal pode muito bem atenuar os efeitos de saturação do Garcia de Orta, num processo que demorou cerca de dez anos de reuniões entre as autarquias do eixo norte da Península de Setúbal, Almada, Seixal e Sesimbra e diversos ministros da Saúde. “Foram grandes jornadas de luta e nos últimos três anos, antes da actual ministra nada se avançou”, disse Alfredo Monteiro, presidente da autarquia seixalense.(...)
(...) Continuação na página 7 do Jornal da Região da Almada 187, de 1 a 7 de Setembro de 2009

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