quinta-feira, 28 de julho de 2011
FÉRIAS NA REGIÃO - Almada
FÉRIAS NA REGIÃO - Mafra
FÉRIAS NA REGIÃO - Oeiras
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FÉRIAS NA REGIÃO - Cascais
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FÉRIAS NA REGIÃO - Amadora
FÉRIAS NA REGIÃO - Sintra
VAMOS DE FÉRIAS
Este é o tradicional período de férias em Portugal e também nós vamos aproveitar para recuperar energias. Até ao nosso regresso, a 23 de Agosto, aproveite bem as sugestões que aqui lhe deixamos.
Jovem arquitecto propõe mais mobilidade

“As cidades e empresas, que estão adaptadas às pessoas com mobilidade reduzida, são mais rentáveis do ponto de vista humano e económico”. A afirmação é do arquitecto Nelson Verdades, vencedor do Microcrédito Millennium que o BCP lançou por ocasião do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Com os cinco mil euros do prémio, o arquitecto pretende aplicar a sua própria experiência de vida e abrir um gabinete direccionado para projectos que melhorem a mobilidade. Com 33 anos, Nelson Verdades desloca-se há 25 numa cadeira de rodas pelo que conhece todos os pequenos e grandes obstáculos que o meio urbano impõe aos cidadãos com dificuldade de mobilidade. “É vulgar que num dos lados da estrada o passeio esteja rebaixado e, do outro, não esteja”. Outro problema são alguns espaços públicos onde as pessoas são obrigadas a deslocar-se. “Quem está dependente de uma cadeira de rodas não pode, por exemplo, deslocar-se ao serviço de Finanças de Almada. O acesso é só por escada”, nota o arquitecto. “Os edifícios deviam ser pensados logo na origem para serem facilitadores de mobilidade, mas ainda hoje vemos novas construções que não consideraram esta questão, apesar de estar prevista em lei”, afirma Nelson Verdades. E quando se trata de edifícios públicos, “é ainda menos aceitável que não considerem acessos para cadeiras de rodas”. Na sua opinião esta “devia ser uma ideia banal, mas não é”. A proposta de Nelson Verdades, que reside em Almada, é precisamente ajudar a transformar, ou construir de base, edifícios que pensem em todos. Conjuntamente com três colegas da faculdade, vai lançar as suas ideias no mercado aproveitando as suas experiências. Para já vão restringir a sua área de trabalho a Almada, Seixal e Lisboa onde pretendem criar uma carteira de clientes. “A cidade de Almada está muito melhor em matéria de mobilidade, por exemplo: eu moro no Pragal, se não existisse o Metro Sul do Tejo não poderia deslocar-me sozinho ao centro da cidade”. Os riscos de lançar um negócio neste momento económico e financeiro crítico estão a ser ponderados por esta equipa de jovens arquitectos. O primeiro alvo para apresentarem as suas propostas, diz Nelson Verdades, “são as empresas privadas e públicas, depois vamos tentar chegar aos privados”. Isto com projectos que tanto podem ser readaptação de espaços, como pensar todo um edifício. Do mesmo modo está a ser ponderado onde irá funcionar a empresa. “Assim que houver condições para isso abrimos o gabinete, fisicamente, em Almada”. Mas enquanto o negócio não o permitir,os arquitectos vão experimentar outras opções. O certo é que, muito em breve, o gabinete terá o ‘site’ operacional que deverá ter por base o nome de Nelson Verdades.
‘Com ou sem troika haverá festa rija’

Bairros da Pedreira Italiana e de Leceia requalificados
Quem os viu e quem os vê... Os antigos bairros clandestinos de Oeiras vão ganhando outra dignidade – e até outro valor, patrimonialmente falando. “Já se vêem aqui casas muito bonitas!”, notou o presidente da Câmara, na passada sexta-feira, em plena Pedreira Italiana (Caxias), durante a inauguração de obras relativas à 1.ª Fase de Reconversão da zona C daquela Área Urbana de Génese Ilegal (AUGI). A juntar ao esforço dos moradores em melhorarem as suas casas, a autarquia vai fazendo a sua parte em relação aos espaços exteriores, no seu reordenamento, requalificação e infra-estruturação, incluindo a construção de equipamentos sociais, culturais e desportivos. A 1.ª fase de obras, agora concluída com a realização de novos arruamentos, decisivos para a mobilidade de peões e carros, teve o valor de 360 mil euros. A seguir, continuarão os trabalhos de construção de um caminho pedonal, dos actuais 80 metros para mais 150, até chegar ao largo que era o ponto de encontro principal no bairro, o qual, por seu turno, também será requalificado. Noutra zona, a do antigo parque infantil (entretanto, desactivado, mas que voltará a funcionar), passará um outro percurso que, vindo do centro cultural, irá ligar-se ao trajecto acima descrito. Mas a intervenção da Câmara na Pedreira Italiana – que também tem um recinto polidesportivo e uma unidade residencial – “não ficará por aqui”. E a última fase será mesmo a cereja no bolo: um parque urbano de cerca de 4 hectares, ao longo da Ribeira de Barcarena. “O que vai acontecer, daqui a três ou quatro anos, é que serão os moradores daqueles prédios além, possivelmente, a virem passear para o parque urbano que vai ser aqui criado”, disse Isaltino Morais, apontando para os edifícios do outro lado da ribeira. “Quem diria, há vinte e tal anos, que um dia ia ser assim?!”, questionou o edil, perante os populares presentes aquando da inauguração de arruamentos, animada pelo rancho folclórico local. Para a inauguração do futuro parque urbano fica prometida "festa rija, com ou sem ‘troika’". Por agora, fica o bairro mais acessível a peões e carros, e mais agradável à vista após a demolição de várias casas degradadas no caminho das novas vias. A Pedreira Italiana tem 168 lotes com construção, 93 dos quais ainda não tem processo de legalização iniciado. No mesmo dia em que a Pedreira Italiana e os membros da Câmara assinalaram as obras ali concluídas, também a zona de Leceia (Barcarena) registou a inauguração de novos empreendimentos, concretamente o segundo troço da Rua Luís de Camões, o qual marcou a conclusão da 1.ª fase do Plano de Ordenamento e Reconversão de Leceia.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Dador-Salvador em Carcavelos

Unidade móvel vai receber dádivas de todo o distrito de Lisboa, durante a época estival
Sensibilizar os jovens para dar sangue e garantir um volume elevado de colheitas durante o Verão, é o objectivo da Campanha Dador-Salvador, que vai estar disponível durante o mês de Agosto, na praia de Carcavelos, para todos os dadores do distrito de Lisboa. “Esta campanha visa atenuar o défice de colheitas no período estival (especialmente durante o mês de Agosto). No período de férias, como é sabido, não só desacelera o número de dádivas de sangue, como sobem as necessidades, devido aos muitos acidentes de viação”, informou o Instituto Português de Sangue (IPS), que associou a esta campanha o surfista Tiago Pires e a consagrada judoca Telma Monteiro. Na praia de Carcavelos vai estar uma unidade móvel do IPS para efectuar as colheitas de sangue e fornecer a mais variada informação sobre a dádiva. Em conferência de imprensa, realizada no passado dia 22 de Julho, na praia de Carcavelos, Álvaro Beleza, presidente do IPS, justificou a importância da campanha: “Os dadores vão de férias e é preciso cativar mais jovens, principalmente desportistas e com hábitos de vida saudáveis”. Álvaro Beleza salientou a forte participação que Cascais tem tido neste tipo de colheitas, bem como a abertura da autarquia em receber estas campanhas: “É uma Câmara exemplar. Tem realizado campanhas de recolha. Já registámos 1500 colheitas por ano”. “Pretendemos também que a autarquia incentive os seus funcionários para esta prática”, salientou ainda este responsável. Paulo Sousa Costa, embaixador da Campanha Dador-Salvador, frisou também a disponibilidade da autarquia: “É uma Câmara que está sempre predisposta a dar”. Na conferência de imprensa, o presidente da Câmara sublinhou que “em Cascais, os nossos munícipes têm demonstrado que querem ser cidadãos activos. Temos muita força positiva no concelho. Esta disponibilidade já tem uma década e ultrapassa as 11 mil unidades colhidas, o que demonstra que os cidadãos de Cascais têm essa generosidade. Temos total interesse que se desenvolvam mais acções no concelho”. Carlos Carreiras prometeu fazer uma doação de sangue na primeira quinzena de Agosto e também apelou aos “colegas presidentes de câmara” para fazerem o mesmo e incentivarem os seus munícipes. “Têm a possibilidade de contribuir em acções desta natureza que não envolvem encargos financeiros e têm o potencial cívico da população”, disse. Carlos Carreiras concluiu dizendo que, com uma dádiva de sangue, "alguém vai aproveitar o que a nós não nos custa nada”. Por fim, Álvaro Beleza referiu que espera “algumas dezenas de dadores por dia. O autocarro não serve apenas para recolher sangue, mas também para informar”. “A unidade móvel de Carcavelos tem capacidade para recolher, diariamente, sangue de mais de 100 pessoas”, esclareceu.
AMADORA Novo espaço para integrar toxicodependentes

Maior capacidade de resposta, numa altura propícia para aumento do consumo de drogas Para aumentar a capacidade de resposta ao número de beneficiários do programa móvel de apoio a toxicodependentes, a Câmara Municipal da Amadora (CMA) e o Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) assinaram um protocolo, na semana passada, para o funcionamento de um Centro de Recursos para a Inserção destes utentes, que vai passar a funcionar num espaço fixo. O novo espaço, cedido pela autarquia situado junto ao bairro degradado de Santa Filomena, na freguesia da Mina, já permitiu o aumento de 150 para 250 utentes que, diariamente, solicitam este tipo de apoio. Este acordo resulta da necessidade de “aumentar a resposta” do Programa de Substituição de Baixo Limiar já implementado desde 2009, que funcionava numa carrinha móvel junto ao mercado da Mina. “Era local com muita procura, mas também uma zona central frequentada por muitos idosos e famílias que nem sempre compreendiam o nosso trabalho”, referiu Carlos Gil, coordenador do projecto, para justificar a mudança de local. Ainda de acordo com o responsável “este novo espaço tem uma localização excelente, devido à proximidade da estação de comboios, mas também porque se situa nas imediações do bairro de Santa Filomena”. Desde que a unidade móvel entrou em funcionamento, já passaram pelo Programa de Substituição de Baixo Limiar 353 utentes. Todos realizaram o rastreio de tuberculose. Neste momento, existem 250 pessoas acompanhadas. “Este é um tipo de população mais velha, muitos com consumos muito prolongados e patologias associadas. Cerca de 70 por cento não tinha nunca tido ajuda antes e 34 por cento era sem-abrigo”, acrescentou ainda Carlos Gil. Mas o aumento do apoio prestado por este projecto, que resulta de uma parceria entre a Câmara e o IDT, “não decorre de um aumento dos consumos, conforme nos revelam os números, o que significa que estamos a chegar cada vez mais a esta população”, referiu João Goulão, o presidente do IDT, que se mostrou, no entanto, preocupado com os próximos tempos: “Não tenho dúvidas que temos condições sociais para o aumento dos consumos do álcool e substâncias ilícitas nos próximos tempos devido à conjuntura económica”. O novo Centro permite “aumentar a capacidade de resposta” comum crescimento ao nível dos serviços prestados. No mercado, “havia apenas uma consulta de psiquiatria, mas neste novo espaço temos condições para dar uma resposta integrada, com consultas médicas e de enfermagem, psicólogos, assistentes sociais e técnicos psicossociais”, referiu Ana Moreno, do Departamento de Intervenção Social da CMA. Para além deste aumento de serviços, o espaço dispõe também de balneários. “No futuro queremos crescer dando, por exemplo, refeições”, acrescentou Ana Moreno.
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