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Depois da desilusão de Federer, português animou final do Jamor
Portugal vibrou como nunca com a excelente prestação do tenista oeirense Frederico Gil na edição deste ano do Estoril Open, que terminou domingo no Jamor. Gil foi o primeiro português a
atingir a final de um torneio do circuito ATP e até esteve bem perto de a ganhar, diante do espanhol Albert Montañes (33.º jogador mundial), que na véspera havia eliminado o número um do ‘ranking’, o suíço Roger Federer.
Perante mais de seis mil adeptos, muitos dos quais a gritar freneticamente por Gil e por Portugal, o pupilo de João Cunha e Silva esteve em bom nível e chegou a pensar na vitória, quando no terceiro ‘set’ chegou a um parcial de 3-0. Mesmo perdendo, considerou que "chegar à final do Estoril Open foi uma grande vitória". "Era um sonho que acalentava desde miúdo e que agora concretizei. Se este é o ponto de partida para mais feitos? Com esta atitude e com a postura competitiva que tive, certamente, poderei chegar mais longe", sublinhou.
"Foi pena, podia ter feito um bocadinho mais na parte final do encontro. O Montañes fez um jogo um bocadinho mais sólido que eu, isso notou-se na parte final do jogo", afirmou no final do derradeiro jogo.
Frederico Gil "caiu" em três ‘sets’ 6-2, 6-7 (7-4) e 7-5, lamentou não ter "conseguido manter a vantagem no terceiro ‘set’", - que esteve a vencer por 3-0 -, mas acrescentou: "Acho que estou de parabéns por tudo o que fiz ao longo da semana".
O português, actual 133.º da hierarquia mundial e que com esta presença na final deverá aproximar-se do top-100, admitiu que estava algo nervoso no início, e um pouco ansioso, pelo que "foi difícil gerir emoções".
Antes de chegar à final, Frederico Gil eliminou sucessivamente o alemão Florian Mayer, 6.º favorito, o colombiano Santiano Giraldo, o português Rui Machado e o espanhol Guillermo Garcia
Lopez, quinto pré-designado.
O estatuto de quarto favorito permitiu aAlbert Montanes ficar isento da primeira ronda. Depois disso o espanhol deixou pelo caminho o seu compatriota Daniel Gimeno-Traver, o uruguaio Pablo
Cuevas e o líder do ‘ranking’ mundial, Roger Federer.
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