Moradores da zona da estação queixam-se da má vizinhança de um edifício embargado, que acolhe ‘mendigos e vadios’
Não é só o aspecto de obra abandonada que estraga a paisagem da vila, para quem caminha nas ruas de Cascais ou quem observa a partir das janelas dos prédios mais altos, mas também um fardo pesado para quem vive perto, com vista para uma lixeira e é obrigado a suportar, nos dias mais quentes, um cheiro insuportável.
As obras que demoliram o Hotel Nau nunca mais foram retomadas e no Largo da Estação há pessoas que vivem um pesadelo. Ao lado, fica o recuperado edifício da Loja Geração C, instituições bancárias, restaurantes e a estação ferroviária. Quem passa na estrada não imagina o pior cenário, porque não vê a realidade escondida por detrás dos taipais. Mas, no rés-do-chão da estrutura do edifício, o lixo vai-se acumulando em zonas que denunciam ocupação indevida.
“Ali bebem, cozinham, jogam às cartas e à noite fazem barulho, batem nos pilares, sei lá”, denunciam alguns moradores. “Depois é só porcaria, maus cheiros e moscas.
Temos que ter as janelas fechadas”, reforçam as razões de queixa.(...)
(...) Continuação na página 9 do Jornal da Região da Cascais 212, de 16 a 22 de Março de 2010
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