quinta-feira, 10 de maio de 2012

SOBREDA Insegurança na estrada preocupa


População revela queixas nas ‘Opções Participativas’

A insegurança na circulação viária, regularização de valas e alguns casos de inundações estiveram
no centro do debate com a população da Sobreda, no âmbito do fórum ‘Opções Participativas’. Trata-se de um leque de encontros que estão a decorrer em todas as freguesias e, com base na opinião das populações, a Câmara de Almada irá elaborar o Plano e Orçamento de 2013. No encontro do ano passado o executivo ouviu queixas sobre a circulação em alguns acessos e este ano parte das queixas repetiram-se. É o caso da Estrada Nacional 10-1 onde “é urgente intervir”, afirma Maria Joaquina, residente na Sobreda. “É preciso evitar que os carros circulem a alta velocidade e não respeitem as passadeiras”, para isso sugere que seja colocada sinalética de limite de velocidade. Outro dos problemas são os cruzamentos em várias artérias. Moradores como Vítor Claro sugerem a colocação de rotundas para agilizar o trânsito e apontou o caso concreto do bairro de S. João. Mas existem outros pontos, como o cruzamento do Texugo que não sossegam os moradores. São caso que o vereador Rui Jorge Martins, responsável pela Mobilidade, afirma estarem a ser observados. Mas também referiu que “o traçado de algumas vias não permite a colocação de rotundas”. Já quanto à segurança na Estrada Nacional 10-1, a própria presidente da Câmara de Almada assumiu ser uma questão central. “É um problema para o qual temos de encontrar uma solução”. Um trabalho que Maria Emília de Sousa diz estar a ser feito também na regulação da iluminação pública. Alguns moradores queixaram-se que existem zonas urbanas mal iluminadas e a edil garantiu que em conjunto com o presidente da Junta de Freguesia da Sobreda, tal como aconteceu nas restantes freguesias, “foi feito um levantamento para identificarmos as zonas onde podemos poupar no custo de energia". “Pagamos quase 2,5 milhões de euros à EDP, é preciso reduzir esta factura sem colocar em causa a segurança da população”. Já quanto à regularização das valas e alguns casos de inundações, são problemas antigos da localidade que o vereador responsável pelos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento diz serem “constantemente acompanhados”. Um dos trabalhos que está a ser feito é criar bacias de retenção das águas pluviais, outro é a rede de sumidouros. O problema é que são muitas as Áreas Urbanas de Génese Ilegal que ainda não estão resolvidas e não é fácil colocar sumidouros em estradas não alcatroadas. “É preciso observarmos caso a caso diz o vereador”. Outro problema detectado são as descargas indevidas das fossas para as valas. Uma situação que não era fácil de detectar, mas que José Gonçalves diz já ter sido adquirido equipamento para saber que está a infringir a lei.
Humberto Lameiras

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