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AMADORA-SINTRA - Urgências mais funcionais
As urgências do Hospital Fernando da Fonseca (HFF) vão entrar em obras em Março/Abril do próximo ano, para uma intervenção que promete tornar mais funcional a prestação de cuidados de saúde e o atendimento dos utentes. O anúncio foi feito ao JR pelo presidente do conselho de administração da unidade hospitalar, Artur Vaz.
A intervenção deverá decorrer pelo período de três meses, com conclusão prevista para Agosto e após um investimento estimado em cerca de três milhões de euros. "Em final de Março, lançaremos as obras dentro do serviço de urgências gerais e, entretanto, temos de montar uma estrutura que permita o atendimento dos doentes enquanto decorrerem as obras", sublinhou este responsável, dando conta que essa estrutura deverá assentar em pavilhões pré-fabricados como tem acontecido em situações similares em outras unidades hospitalares.
Com a realização das obras, os responsáveis do HFF prometem um serviço de urgências mais humanizado, no fundo "organizar o serviço em torno das necessidades dos doentes", como realçou Artur Vaz, que concretizou os moldes da intervenção: "Vamos criar uma grande sala de atendimento, dotada de blocos individuais, para cada doente e um acompanhante, e onde os profissionais de saúde se dirigem e podem introduzir, em cada bloco, todos os dados médicos do paciente num sistema de informação próprio".
Com o objectivo de simplificar o processo de prestação de cuidados de saúde, Artur Vaz enuncia o objectivo de "concentrar, num só sítio, todos os cuidados médicos de maneira a que o doente não tenha de se movimentar, a não ser para fazer um raio-x ou um TAC". No fundo, inverter a realidade actualmente existente, em que o doente tem de "procurar diversos locais: vai a um sítio fazer a colheita de sangue para análises, vai a outro fazer o electrocardiograma e a outro para uma consulta com o cirurgião".
Para a realização das obras de reformulação das urgências, a administração do HFF já recebeu "uma primeira fase do reforço do capital estatutário", cerca de 13 milhões de euros, mas, naturalmente, nem tudo será canalizado para investimento. "Estamos, nesta altura,com capacidade para começar a avançar com o processo de reabilitação do serviço de urgência", revela o responsável máximo da unidade hospitalar, a qual continua ‘a rebentar pelas costuras’.(...)
(...) Continuação na página 6 do Jornal da Região da Amadora 201, de 8 a 14 de Dezembro de 2009
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