
Profundamente dividido, o executivo da Junta de Freguesia de São Domingos de Rana decidiu não realizar, este ano, as Festas da Rã. Um evento que costuma atrair milhares de pessoas ao largo de Tires
São Domingos de Rana não vai contar este ano com as Festas da Rã. O executivo da Junta de Freguesia não aprovou a realização da 7.ª edição daquelas festividades populares, que decorrem habitualmente no Largo de Tires, e que nos últimos anos têm animadoas ruas,com gastronomia, música e a promoção das empresas locais no pavilhão das actividades económicas. Oexecutivo retirou, ainda, a delegação de competências que o presidente, Manuel do CarmoMendes, estava munido para a organização dos festejos. No centro da não aprovação das festas esteve o voto do tesoureiro do executivo, António Dâmaso, que se queixa da falta de apresentação das "contas". Face à inviabilização das Festas da Rã, o presidente da Junta de Freguesia emitiu um comunicado, na passada segunda-feira, em que refere que “por razões alheias à minha vontade, o órgão executivo desta junta de freguesia decidiu, por maioria de votos, não dar corpo à realização da VII edição das Festas da Rã – Feira Regional das Actividades Económicas e de Artesanato do Concelho de Cascais, registadas e patenteadas para toda a Comunidade Europeia, a ter lugar em Junho do corrente ano”. Para Manuel do Carmo Mendes, a situação resulta de problemas de ordem política. “As Festas da Rã foram, desde sempre, um evento mal amado no contexto do quadro do quadro político-partidário que sempre teve dificuldades em entender como é possível uma junta de freguesia organizar no interior do concelho um evento de tal envergadura e com tão reduzidos custos. Em contraste, a CâmaraMunicipal leva a efeito no litoral iniciativas dirigidas a outro tecido económico, tais como a vela, golfe, ténis etc. cujas despesas milionárias nunca foram postas em causa”.(...)
(...) Continuação na página 6 do Jornal da Região da Cascais 174, de 12 a 18 de Maio de 2009
Instalados na Quinta do Ulmeiro sem as mínimas condições, os feirantes de Agualva querem mudar para o centro da cidade, para a Rua António José de Almeida. Mas, a mudança não reúne consenso na Câmara de Sintra
A Feira de Agualva deverá mesmo mudar para a Rua António José de Almeida, no centro da cidade, apesar de vozes discordantes no executivo municipal e a oposição dos próprios moradores. Os feirantes deslocaram-se à reunião camarária, na passada quarta-feira, para interpelar o município sobre a transferência da venda ambulante. No final da reunião, após contactos com os vereadores Lacerda Tavares (Actividades Económicas) e Luís Duque (Obras Municipais), ficaram mais optimistas em relação à resolução do impasse. Mas, não pretendem esperar mais do que um mês, até ao final de Maio. Se o município não avançar com a mudança, os feirantes admitem promover uma manifestação e contam com o apoio da Associação de Feirantes do Distrito de Lisboa (AFDL), que promete mobilizar os vendedores de outras feiras, como Monte Abraão, Cascais e Lisboa, para exigir uma decisão da Câmara de Sintra. Também o presidente da Junta de Freguesia de Agualva (JFA), Rui Castelhano, não compreende o impasse em torno da mudança da feira e aproveitou o período de intervenção do público, na reunião do executivo, para questionar o presidente da Câmara, Fernando Seara. Oedil não deu uma resposta directa às questões levantadas, mas enunciou a disponibilidade para encontrar uma solução com a AFDL. Após uma conversa informal à porta do Palácio Valenças, com os vereadores Lacerda Tavares e Luís Duque, o presidente da AFDL, Francisco Saramago revelou a garantia dos autarcas de que "o problema está quase resolvido", com a Rua António José de Almeida, para onde está projectado um edifício no âmbito do CacémPolis, "a ser o melhor sítio para acolher a feira". A nova localização será provisória, até ao arranque da construção do imóvel, "e entretanto estudaremos um local definitivo".
(...) Continuação na página 6 do Jornal da Região da Oeiras 173, de 5 a 11 de Maio de 2009