
Obras desesperam comerciantes de Almada
As inúmeras queixas que os comerciantes do centro de Almada levaram ao Fórum Romeu Correia, na passada segunda-feira, marcaram a 17.º Fórum de Participação do Metro Sul do Tejo, promovido pela Câmara de Almada. Com o decorrer das obras na principal artéria da cidade, os comerciantes têm-se sentido bastante prejudicados, ao ponto de muitos alertarem para o encerramento de algumas lojas, e o eventual fecho de outras. "As dificuldades que estamos a sentir são de uma enormidade assustadora. Perdemos clientes, precisamos de ser apoiados e a ajuda da presidente é neste momento vital", começou por dizer Armando Durães, comerciante na Av. 25 de Abril. "Não estamos contra o metro, nem contra a requalificação. Precisamos da autarquia para manter os postos de trabalho e os fornecedores. Não conseguimos estar abertos muito mais tempo", desabafou, enquanto Nuno Guerra, também comerciante e membro da recém criada comissão de comerciantes para a zona de obra do MST, alertou que alguns estabelecimentos já fecharam portas, e "outros estão em vias de fechar. Há comerciantes que não falam, mas já têm as lojas à venda em imobiliárias", disse. Os comerciantes sentem-se também lesados em relação à falta de estacionamento, não só para gerentes e funcionários, mas também para clientes...
Ana Cristina Fernandes
(...) Continuação no Jornal da Região de Almada n.º 86, páginas 6 e 7.