quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Almada entre os concelhos mais ricos

Ver edição completa Instituto Nacional de Estatística coloca concelho no 15.º lugar do ‘ranking’ do poder de compra Almada é o 15.º concelho do país com maior poder de compra, segundo uma lista recentemente publicada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que coloca Lisboa no primeiro lugar. Aliás, a região de Lisboa congrega seis dos quinze concelhos portugueses com maior poder de compra a nível nacional. Neste estudo, referente a 2007, Oeiras surge em segundo lugar, seguida de Cascais em quarto, Alcochete em quinto e Montijo no nono lugar. Curiosamente, o distrito de Setúbal que é tido como um dos mais difíceis do país, registando a maior taxa de desemprego, coloca quatro concelhos no ‘ranking’ dos 15 melhores entre os 308 municípios portugueses. Sines obteve um indicador de 127,61 relativamente à média ‘per capita’ do poder de compra (IpC), estando assim em 14.º. Pior pontuada está a capital do distrito, Setúbal, que surge em 21.º com um indicador de 113,3. Ainda referente ao distrito, entre os concelhos classificados acima da média nacional do IpC, o Barreiro é o 31.º concelho com um indicador de 107,46, seguindo de Palmela (34.º) com 103,96 e de Sesimbra (38.º) com 100,73. O Seixal é primeiro concelho do distrito a cair fora desta média nacional; surge em 50.º lugar com o índice 96,11. O vereador António Matos, que tutela a pasta do Desenvolvimento Social, mostra- se agradado pelo posicionamento do concelho de Almada neste ‘ranking’, mas lembra que “costuma estar entre os dez melhores do país”. Esta oscilação estará relacionada com o momento em que é feito este estudo, que tem por base indicadores como vencimento salarial, contratos imobiliários e o número de automóveis. Entretanto, segundo o autarca, existe um outro factor que “penaliza” Almada nestas contas do INE. “No concelho não existem grandes empresas de indústria. Este é um indicador importante para colocar alguns concelhos nos primeiros lugares desta lista”. Ou seja, as mais de cinco mil pequenas e média empresas que colocam o concelho no quinto lugar, do país, em parque de terciário, não conseguem equilibrar a balança. Apesar da boa posição do concelho nesta lista do INE, o vereador António Matos afirma que continuam a existir “muitos problemas sociais” em Almada. “O poder de compra está mal distribuído e a Câmara está preocupada com essa desigualdade”, acrescenta. Segundo este estudo do INE, em 2007, dos 308 municípios portugueses, apenas 39 superavam o poder de compra ‘per capita’ médio nacional, enquanto que na edição de 2005 eram 43 os municípios em que tal se verificava. Outro dado comparativo revela que em 2007 eram 21 os municípios com um poder de compra ‘per capita’ manifestado inferior a 50 por cento da média nacional, ao passo que em 2005 apenas 17 estavam nesta situação.

Visita a escolas do futuro

Ver edição completa Investimento de 16 milhões de euros em Algés e Porto Salvo A actual crise económica não interfere nos objectivos da Câmara de Oeiras para concretizar o Plano Estratégico de Equipamentos Educativos do concelho. A garantia foi reafirmada por Isaltino Morais durante uma recente visita às obras de dois dos estabelecimentos classificados de nova geração – as escolas básicas com jardim-de-infância de Algés e Porto Salvo – as quais se encontram em fase de finalização e deverão estar a funcionar no ano lectivo de 2011-2012. “Podemos assegurar que dentro de três, quatro anos, o panorama dos equipamentos educativos em Oeiras será completamente diferente”, considerou, na ocasião, o presidente da autarquia, ressalvando, todavia, que o momento presente deste sector já é, em si, merecedor de elogios, como o atestou a obtenção do reconhecimento de Melhor Município para Estudar no âmbito da iniciativa “Prémios de reconhecimento à Educação 2010”. A visita de trabalho, em vésperas do início do ano lectivo de 2010/11, permitiu constatar que as duas escolas em questão estão prestes a passar à fase de apetrechamento dos interiores. Além destas, está prevista a construção de mais três estabelecimentos: a EB1/JI Custódia Marques (Porto Salvo), a EB1/JI Gomes Freire Andrade (Oeiras) e a EB1/JI Linda- a-Velha. O objectivo é – como explicou Isaltino Morais – garantir na rede de escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico o princípio da escola a tempo inteiro, “devendo os estabelecimentos de ensino adaptar os seus modos e tempos de funcionamento às necessidades dos encarregados de educação, proporcionando serviços de apoio à família como o prolongamento de horário e as actividades de enriquecimento curricular”. Além disso, introduzem- se uma série de novos espaços, como salas de expressão plástica, de música, multiusos, laboratórios para a iniciação à experimentação científica, informática, centros de recursos, bibliotecas, salas de estudo, cozinha e refeitório em conformidade, espaços para a actividade física e desportiva, além de espaços exteriores seguros e atractivos. Por outro lado, ao final do dia e aos fins-de-semana, a comunidade deve poder usar as instalações como local de encontro e espaço para a aprendizagem ao longo da vida. Em suma, “pretende-se um trabalho que faça doutrina nesta área de intervenção municipal”, sublinhou o presidente da Câmara de Oeiras, que destacou, ainda, “o significativo aumento das taxas de cobertura do Pré-escolar público”. A EB1/JI do Alto de Algés, cujo investimento ronda os 7,3 milhões de euros, terá capacidade para acolher 384 alunos distribuídos por 16 turmas do 1.º Ciclo, mais 75 crianças que ocuparão três salas do Pré-escolar. Assim, a nova escola permitirá aumentar em 75% o número de vagas de Pré-escolar da rede pública em Algés. Possibilitará, por outro lado, desactivar a EB1 Sofia de Carvalho (Algés), frequentada por 354 alunos num edifício com insuficientes condições. Já a EB1/JI de Porto Salvo, que acolherá os mesmos números de turmas e salas de pré-escolar da congénere de Algés, tem um orçamento de 8,5milhões de euros e permitirá aumentar em 100% o número de vagas do Pré-escolar da rede pública da freguesia de Porto Salvo. Possibilitará, em paralelo, a desactivação da Escola Básica 1 José Canas, em Vila Fria (quatro turmas), da José Matias, na Ribeira da Lage (quatro turmas) e da Firmino Rebelo, em Porto Salvo (oito turmas), escolas que funcionam em edifícios sem potencial de requalificação. Para além dos novos equipamentos, estão a decorrer obras de beneficiação em doze escolas.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

CASAL DE S. BRÁS - Projecto social adiado

Ver edição completa Falta de verbas atrasa apoio a crianças e idosos Apesar das obras terem arrancado há já alguns meses, em Vila Chã, Casal de S. Brás, o Centro de Bem Estar Social da Amadora (CEBESA) teve que suspender os trabalhos do seu projecto para a construção de dois equipamentos de apoio à população “por razões de ordem financeira”, justifica o presidente da instituição, Pires Pereira. Os estaleiro está montado e as escavações feitas para a construção de uma creche e jardim-de-infância com capacidade para cerca de 60 crianças, assim como de uma unidade de cuidados continuados integrados com 46 camas, mas as obras estão paradas desde Abril porque “existe um diferencial entre o financiamento do Estado e o restante, por isso tivemos que recorrer à banca que, neste momento, está a avaliar o pedido de financiamento”, adianta Pires Pereira acrescentando que “as obras serão retomadas depois do banco apreciar o pedido. No entanto, serão feitas por fases, primeiro avançaremos com as obras da creche”. Os dois projectos, que serão instalados num terreno, em Vila Chã, com cerca de 4 mil e 500 metros, propriedade da instituição, foram aprovados pelos respectivos ministérios que irão financiar parte das obras. No caso da creche, as obras estão orçadas em 617 mil euros, sendo que o financiamento público é de 382 mil euros, através de um protocolo assinado em 2008, entre o CEBESA e a Segurança Social (SS). No caso do projecto de construção de uma unidade cuidados continuados integrados, a obra está orçada em um milhão e meio de euros e o financiamento do Ministério da Saúde é de 750 mil euros. De acordo com Pires Pereira, “para a provação, a instituição teve de avançar com a verba para a elaboração dos projectos e embora tenham sido apoiados pela Segurança Social e Ministério da Saúde, ainda não foi recebido um cêntimo”. Uma situação que também se deve à crise financeira. “Se não houvesse PEC (Pacto de Estabilidade e Crescimento) estou convencido que a própria câmara nos apoiaria porque este é um serviço da maior importância colocado à disposição da população da Amadora”. O responsável recorda que existem “as melhores relações pessoais e institucionais” com todas as entidades envolvidas, no entanto, lembra que este é “um processo demorado e que requer muitas tramitações legais”. Pires Pereira mostra-se “optimista” em relação à aprovação do financiamento bancário e espera que as obras da creche possam ser retomadas o quanto antes para que possa abrir em 2012. O CEBESA é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) sem fins lucrativos, criada em 1972, que dá apoio a mais de mil pessoas nas várias valências e garante emprego a cerca de 50 pessoas. “Presta um trabalho da maior relevância nas áreas da terceira idade e da infância”, adianta Pires Pereira. Actualmente, tem em funcionamento uma Creche para 15 crianças e vai assegurar na plenitude as funções da creche na Escola José Garcês, no Casal da Mira. A instituição dispõe também de dois jardins-de-infância e três centros de ocupação de tempos livres fora do período escolar para crianças. No âmbito do protocolo “Aprender e Brincar” estabelecido com a Câmara Municipal da Amadora (CMA), o CEBESA garante a actividades das crianças enquanto os pais não regressam do trabalho. Ao nível da terceira idade, a instituição dispõe de um Centro de Dia com capacidade para 70 idosos e um Centro de Convívio para 25 idosos. O trabalho levado a cabo pelo CEBESA é, no entender de Pires Pereira, “essencial”, uma vez que “não se pode falar de desenvolvimento sem que os meios e os recursos estejam ao serviço da população”. O responsável acrescenta que “às vezes temos crianças cuja única refeição diária é feita na instituição”.

Crise altera rotina balnear

Ver edição completa Sandes e chapéus-de-sol dominam praias da Linha Há menos estrangeiros nas praias da Linha do que é habitual. As sandes feitas em casa substituem o peixe grelhado das esplanadas e as geleiras fazem parte do ‘kit’ de praia, juntamente com as toalhas e chapéus- de-sol, que, embora incómodos, sempre vão dando para poupar uns euros no aluguer dos toldos. Esta época balnear foi marcada pelos chuvosos, nublados e frios meses de Maio, Junho e Julho, mas também pela situação económica dos banhistas, que na maior parte dos casos “gastaram menos do que é habitual e trouxeram a merenda de casa”, sintetizam os concessionários. Em Setembro, avizinham- se dias de sol e calor, à semelhança do que aconteceu em Agosto. Uma compensação para o mau tempo que se verificou nos meses anteriores, aumentando a esperança dos concessionários de subida na facturação. Nos areais, falou-se mais português e ouviu-se menos espanhol, o que significa um decréscimo na facturação, visto o país vizinho ser um óptimo cliente de Verão em Cascais. No Guincho, o constante vento proveniente de norte foi o principal inimigo dos banhistas, dos concessionários e das bolas de Berlim. Com vento não há banhistas e os espaços abertos não têm clientes. Os bolos ficam no forno e o sr. Armando das Bolas fica à espera de melhores dias que só chegaram em Agosto, depois de, no final de Julho, o Parque Natural ter ardidomais uma vez, logo após a Protecção Civil Municipal ter apresenta do um plano de prevenção contra incêndios florestais. A alternativa ao vento do Guincho costuma ser a praia pequena da Crismina. Familiar e discreta, esta zona balnear também sentiu a recessão económica dos banhistas portugueses. Pedro Soares, responsável pelo Bar Ponta da Galé, contou ao JR que “os meses de Maio, Junho e Julho foram muito ventosos e trouxeram pouca gente à praia. Há anos que tal não acontecia. Normalmente, o vento só chega mais forte em Agosto, mas este ano o mês de Agosto foi o menos ventoso e é o que tem garantido alguma facturação”. O responsável adiantou ainda que “verificam-se muito menos espanhóis do que nos anos anteriores. Costumavam ser 90% da facturação e vinham com famílias inteiras. O que registámos é que têm aparecido mais turistas do Norte da Europa, mas que fazem um turismo de passagem. Visitam o Guincho, Cabo da Roca e Sintra. Aguardamos que Setembro e Outubro tragam sol sem vento”. Na praia da Duquesa, no centro de Cascais, “nota-se claramente a crise”, disse ao JR Solange Crisóstomo. A responsável pela concessão afiança que “Junho foi péssimo.A praia estava vazia. Já cá estou há 30 anos e nunca tinha visto nada assim. Em Julho e Agosto, houve muita gente que ficou por estas bandas. Até pensamos que ficou por cá e não foi de férias para fora. Vimos muitos portugueses e poucos estrangeiros. Alguns traziam comida de casa ou iam aos supermercados ou comiam refeições mais ligeiras nas esplanadas”. “Apesar de tudo, não foi tão mau como esperávamos, mas foi fraco. O prejuízo foi também devido a não podermos usar as gaivotas e termos aberto a época balnear mais tarde (por terem readquirido a concessão apenas no início do mês de Junho), o que originou uma quebra na facturação”, sublinha esta responsável pela Praia da Duquesa. Em Carcavelos, também há muita gente, muitas merendas e muitos chapéus-de-sol. “Esta é uma praia que enche muito, mas não é de gente que gasta muito dinheiro. É mais à base de sandes. Numa época de crise como a que se vive, não nos podemos queixar”, disse ao JR Filomena Jorge, responsável pelo Restaurante Estrela do Mar. “Tem-se notado uma baixa no aluguer dos toldos. Durante a semana, as pessoas trazem os chapéus.Alugamos mais ao fim-de-semana. Penso que as pessoas para não gastarem tanto escolhem as praias urbanas e até trazem as geleiras para a praia para poupar”, conclui Filomena Jorge.

Serra de Sintra sob vigilância

Ver edição completa Área florestal classificada como Património Mundial merece atenção especial dos corpos de bombeiros Com um dispositivo de vigilância 24 sobre 24 horas, a Serra de Sintra tem estado imune ao flagelo dos fogos florestais que, por todo o país, já consumiram milhares de hectares de paisagem protegida, como no Parque Nacional da Peneda-Gerês e no Parque Natural da Serra da Estrela. Para minimizar qualquer ocorrência em área classificada como Património da Humanidade, o dispositivo está mesmo no terreno, com homens e viaturas sediados em zonas sensíveis da área florestal, como junto ao cruzamento do Convento dos Capuchos. “Temos um dispositivo montado, a nível de vigilância, que nos permite estar em cima do acontecimento quando algo acontece. A prova disso é um fogo na Lagoa Azul, no passado dia 14, em que esses meios de vigilância na Serra de Sintra permitiram detectar rapidamente o foco de incêndio e efectuar uma primeira intervenção”, sublinha Pedro Ernesto Nunes, comandante operacional municipal, em declarações ao JR Na Serra de Sintra, o incêndio na zona envolvente da Lagoa Azul foi o mais preocupante, mas a presença do dispositivo no terreno facilitou o combate. “Além dos meios no local, foram deslocados os recursos para, num curto espaço de tempo, cerca de uma hora, o incêndio ser dado como extinto”, salienta o também comandante dos Bombeiros de São Pedro de Sintra. Durante o período diurno, a vigilância é, então, assegurada no terreno pelas corporações de bombeiros de São Pedro de Sintra, Colares, Almoçageme, mas também por outros agentes da Protecção Civil, como as forças de segurança, escuteiros, sapadores florestais e elementos do Parque Natural de Sintra-Cascais. “Temos uma série de meios na Serra de Sintra a assegurar uma vigilância de forma efectiva que nos permite respostas de forma rápida a qualquer ocorrência”, sublinha Pedro Ernesto Nunes. “A partir das 20 horas, temos os militares, que estão sediados na serra durante os três meses de Verão, que fazem a vigilância nocturna da área florestal”, reforça este responsável. Para além da vigilância na serra, os militares estão, este ano, a dar um importante contributo para o sucesso da época de combate aos fogos. Efectivos do Regimento de Engenharia 1 (RE1) aceitaram o desafio da Autoridade Florestal Nacional para melhorar alguns caminhos. Uma prova real da engenharia militar que serve de treino para esta força militar que, no final do ano, será destacada para o Líbano. Uma das intervenções consistiu na abertura de um acesso, com 12 quilómetros, que começa junto ao Convento dos Capuchos, "quase uma auto-estrada", explicou, à agência Lusa, o segundo comandante do RE1, tenente-coronel Vale do Couto. No final da obra, o terreno vai ficar preparado para "as viaturas dos bombeiros circularem quase a fundo e sem perderem tempo", salienta ainda este militar. "O Serviço Municipal de Protecção Civil e a Câmara, juntamente com a Parques de Sintra-Monte da Lua, têm feito um forte investimento na limpeza de caminhos e das áreas florestais, fazendo também alguns aceiros, para que a intervenção dos corpos de bombeiros possa ser mais eficaz", reforça o comandante operacional municipal. Fogos à noite Este ano, já ocorreram dois incêndios na área do Parque Natural de Sintra-Cascais, mas na área do concelho de Cascais, que deixaram dúvidas pelas horas em que eclodiram. "Já tivemos dois incêndios no PNSC, na zona da Biscaia e da Malveira da Serra, em horas pouco propícias para incêndios, como uma e meia da manhã,mas os meios conseguiram debelar as chamas", relata Pedro Ernesto Nunes, deixando antever causas humanas na origem dos fogos. Uma situação que, aliás, preocupa o governador civil de Lisboa. "Há necessidade de haver da parte dos cidadãos um sentido de responsabilidade acrescido porque estamos a verificar que, quer durante o dia, quer à noite, temos praticamente o mesmo número de incêndios", sublinhou António Galamba, em jeito de balanço provisório da Fase Charlie (período entre 1 de Julho e 30 de Setembro) em curso a nível nacional. "É uma situação que, naturalmente, suscita preocupação e necessidade de, ao mesmo tempo que damos apoio a outros distritos, manter uma grande capacidade de intervenção imediata, musculada e forte, que é o que tem acontecido", salientou ainda o governador civil. Uma situação confirmada por Pedro Ernesto Nunes ao realçar que, aquando dos incêndios ocorridos em Belas (ver caixa), o dispositivo operacional respondeu com eficácia, apesar de já estar em acção em outros pontos do país. "Temos tido parte do nosso dispositivo a actuar nos grandes incêndios que ocorreram, por exemplo, no Gerês, em São Pedro do Sul ou Viana do Castelo".