quarta-feira, 29 de abril de 2009

PERIGO NA LINHA

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A população de Almada ainda não se habituou a conviver com a linha de metro. É por isso, segundo a MST, que ainda se registam alguns acidentes. A maioria das vítimas são idosos e jovens entre os 15 e os 18 anos

A maioria das vítimas dos acidentes com o metro de superfície têm mais de 60 anos, mas os jovens entre os 15 e os 18 também estão entre a população de risco. A falta de mobilidade explica o fenómeno na faixa etária mais avançada. Jáem relação aos jovens, é o uso do telemóvel e de auriculares que motivam uma ameaçadora distracção. As conclusões partem da própria empresa Metro Sul do Tejo (MST), depois de confrontada com vários acidentes na linha, envolvendo atropelamentos, desde a inauguração do último troço, que começou a ligar a Cova da Piedade a Cacilhas, passando pelo centro de Almada, no dia 26 de Novembro de 2008. Fonte da MST admitiu ao JR que as pessoas deverão “ter alguns cuidados”, numa altura em que a população “ainda não está habituada ao metro”. De resto, uma realidade transversal a outros países que adoptaram sistema idêntico, onde as composições passaram a gerar confusão entre os transeuntes. “Há locais em que o metro se confunde com a população. É evidente que há aqui um período de habituação”, sublinhou a mesma fonte. Na opinião do mesmo responsável, sobretudo para a terceira idade, o metro é encarado como algo “mais evoluído, pelo que seriam necessários dez olhos, já que aquilo não tem nenhuma barreira, como acontece com um comboio normal. Aqui estamos a falar de uma comboio que se mistura com as pessoas e com os carros. Julgamos que tem de haver um tempo de aprendizagem para que todos possam viver em conjunto. Acreditamos que mais uns tempos, vai ficar tudo em paz”, admite a fonte da MST.(...)
(...) Continuação na página 6 do Jornal da Região da Almada 172, de 28 de Abril a 5 de Maio de 2009

quarta-feira, 22 de abril de 2009

BOMBEIROS ANSEIAM POR MELHORES CONDIÇÕES

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Linda-a-Pastora: Bombeiros pedem ambulância e esperam por novo quartel

Apesar de o número de acidentes na A5 (Lisboa/Cascais) e na CREL – Circular Regional Exterior de Lisboa ter diminuído substancialmente, os Bombeiros Voluntários de Linda-a-Pastora continuam a reclamar a atribuição, pelo INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), de um posto de emergência (ambulância). "Somos a única corporação do concelho, das sete que existem, a não dispor de um posto do INEM", lamenta Jorge Vicente, comandante da corporação de Linda-a-Pastora. "O INEM argumenta com o volume de serviços, mas justifica-se sempre ter uma ambulância de emergência", acrescenta, garantindo não desistir dessa pretensão. "Na A5 e na CREL, tínhamos uma média anual de 200 acidentes nestas duas vias, um número que acabou por descer para metade no último ano, depois de a Brisa ter alterado o piso neste troço da auto-estrada", frisa. Todavia, o elevado tráfego destas vias são sempre potenciadoras de ocorrências para as quais os bombeiros têm de estar devidamente preparados. "Acabamos por conseguir dar a resposta necessária, mas com os nossos próprios meios. Temos três ambulâncias de socorro totalmente suportadas por nós", lamenta o comandante. Só no ano passado, a corporação acorreu a 100 acidentes que envolveram 564 bombeiros e 187 veículos. "Se o acidente for no sentido Cascais/Lisboa somos nós a prestar socorro, mas se for no sentido contrário avança Carnaxide, porque demoramos mais tempo a dar a volta", enuncia.(...)

(...) Continuação na página 6 do Jornal da Região da Oeiras 171, de 21 a 27 de Abril de 2009

terça-feira, 21 de abril de 2009

UTENTES DA SAÚDE À ESPERA DE MELHORAS

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Com o novo hospital num horizonte não muito longínquo, os centros de saúde já respondem, através de USF, com mais meios aos utentes. Para uma melhor gestão, foi criado o Agrupamento de Centros de Saúde

A saúde em Cascais tem uma nova realidade: a constituição do Agrupamento de Centros de Saúde de Cascais (ACES), cuja sede se encontra instalada no Centro de Saúde de João do Estoril, e que representa uma entidade responsável pela saúde de uma comunidade que abrange cerca de 200 mil habitantes. Na passada sexta-feira, foi apresentado publicamente o ACES de Cascais, numa cerimónia que contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, e do presidente da Câmara, António Capucho. Na ocasião, foi ainda feita uma visita à Unidade de Saúde Familiar (USF) “Marginal” que funciona nas referidas instalações. Liderada por Helena Baptista da Costa, responsável pelos centros de saúde de Cascais e da Parede, o ACES, segundo esta responsável, vai permitir a melhoria da qualidade dos cuidados e mais acessibilidade na saúde. A grande aposta é feita nas novas USF. “Este ACES, que me orgulho de dirigir, tem excelentes equipamentos para a prestação de cuidados de saúde distribuídos pelas freguesias deste concelho, de que é um bom exemplo este que acabámos de visitar, e que foi, tal como o de Alcabideche e de S. Domingos de Rana, abertos ao público em 2008, fruto de uma bem conseguida parceria entre o Ministério da Saúde e a Câmara de Cascais”. Mas, Helena Costa advertiu que “Carcavelos tem um equipamento a necessitar de urgente substituição, que estou certa, em breve, terá uma solução.(...)

(...) Continuação na página 6 do Jornal da Região da Cascais 171, de 21 a 27 de Abril de 2009

terça-feira, 14 de abril de 2009

UTENTES EXIGEM HOSPITAL DE SINTRA

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Para assinalar o Dia Mundial da Saúde (7 de Abril), a Comissão de Utentes da Saúde saiu à rua para reivindicar mais investimentos no sector, em particular a construção de um hospital. Entretanto, o Governo deu posse aos directores dos novos agrupamentos de centros de saúde

Para prestarummelhor serviço aos utentes, assente em princípios de humanização e proximidade, tomaram posse, na passada quinta-feira, os directores executivos dos agrupamentos de centros de saúde (ACES), uma nova estrutura que resulta da reforma dos cuidados primários de saúde. Os ACES vão dispor de "autonomia administrativa e técnica para implementar soluções que respondam às necessidades dos utentes", esclarece o Ministério da Saúde, que traça como meta "uma melhoria da eficácia, que se traduza num aumento da qualidade e também da quantidade dos cuidados prestados, garantindo mais consultas médicas, mais actos de enfermagem e mais cuidados domiciliários". Objectivos que assumem maior relevância no concelho de Sintra, onde se estima que cerca de 125 mil utentes não disponham de médico de família.(...)

...) Continuação nas páginas 8 e 9 do Jornal da Região da Sintra 169, de 7 a 13 de Abril de 2009