sexta-feira, 31 de outubro de 2008

FAMÍLIAS APRENDEM A GERIR ORÇAMENTO

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DECO ensina alguns truques para equilibrar orçamento Mãe solteira de três meninas, Esperança Bastos, moradora na freguesia de Paço de Arcos e com 38 anos, foi uma das participantes na sessão de esclarecimento sobre "Endividamento Familiar", promovida no último sábado pelo Centro Comunitário Alto da Loba. "Tenho um rendimento mensal de 400 euros, o apoio deste centro e da Segurança Social e venho tentar aprender a gerir este dinheiro para não passar dificuldades", confidenciou ao JR. Mais problemática é a situação de Ana Teixeira, 40 anos, também mãe solteira de dois filhos. "Este é umassunto que me preocupa bastante porque o facto de estar desempregada é uma dificuldade acrescida", assume. Dificuldades que não passaram despercebidas no Centro Comunitário Alto da Loba. "Começámos a apercebermo-nos de um crescente número de famílias que têm dificuldades em gerir o seu orçamento", salienta Elisa Rodrigues, assistente social, acreditando que acções como esta podem dar a estas famílias "instrumentos para ultrapassarem as suas dificuldades". E, numa altura em que se fala tanto de crise, não foi de estranhar a massiva participação na sessão. Para Natália Nunes, do Gabinete de Apoio ao Sobreendividado daDECO (Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor), existem alguns truques simples para equilibrar o orçamento familiar. Dicas transmitidas aos mais de 30 participantes da sessão. "Ensinámos, desde logo, a fazerem o seu orçamento familiar", começa por explicar. "É uma operação muito simples: pegar numa folha em branco, dividi-la ao meio, de um lado colocam aquilo que recebem e do outro aquilo que gastam", explica. "O que nos apercebemos é que a maior parte das famílias portuguesas não fazem essa operação, não sabem quanto é que gastam por mês em cafés, na compra de revistas, entre outras coisas", lamenta.(...) (...) Continuação na página 8 do Jornal da Região da Oeiras 149, de 28 de Outubro a 3 de Novembro de 2008

terça-feira, 28 de outubro de 2008

OBRAS PARADAS NA NOVA JUNTA

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Instalada em dois andares de um imóvel sem condições para as funções autárquicas, a Junta de Santa Maria e São Miguel há muito aguarda por nova sede. Mas, a requalificação da ‘Vivenda Cambournac’ está agora paralisada É necessário uma maior articulação entre a Câmara de Sintra e as juntas de freguesia. O alerta provém do presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria e São Miguel (JFSMSM), Eduardo Casinhas, para quem "devia haver uma maior articulação entre os departamentos responsáveis por algumas obras, as que têm visibilidade e de que os fregueses têm carência, com os presidentes de junta para se tipificar aquilo que será urgente". Os eleitos das juntas de freguesia estão mais próximos dos anseios as populações, mas "depois não se utiliza este conhecimento dos autarcas para se definirem prioridades nas obras", lamenta Eduardo Casinhas, que se manifesta também preocupado comas consequências inerentes à fixação de objectivos consagrada no Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP), porque já recebeu respostas de serviços da Câmara de que "determinada intervenção ‘não está nos nossos objectivos’ e ‘não podemos fazer isso porque nos foram fixados objectivos’". "É importante os objectivos serem articulados, nomeadamente ao nível dos departamentos de Obras Municipais (DOM), Ambiente e Intervenção Local e outros com intervenção directa nas freguesias, com os presidentes de junta, para consensualizar o que é importante para a freguesia", acentua o presidente da junta(...) (...) Continuação nas páginas 8 e 9 do Jornal da Região da Sintra 149, de 28 de Outubro a 3 de Novembro de 2008

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

PARQUE SANTA CRUZ EXIGE TRANSPORTE

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Algumas centenas de famílias da freguesia de Carnaxide não dispõem de serviço de transportes públicos na área onde residem Algumas largas dezenas de famílias que habitam o condomínio Parque Santa Cruz, a par dos moradores da zona de moradias situada entre o hospital e a nova área comercial de Carnaxide, não dispõem de qualquer sistema de transporte colectivo. "É lamentável estarmos numa zona a 600 metros do hospital e a outros tantos do Media Market e do Centro Comercial Alegro e não termos qualquer tipo de transporte", sublinha Filomena Figueiredo, uma residente naquele condomínio. "As nossas crianças têm necessariamente de ser transportados pelos pais, apesar de já terem idade para irem sozinhas para a escola, porque se trata de uma zona isolada e, quando chove ou faz muito calor, é impraticável fazer o caminho a pé", acrescenta. Sem qualquer alternativa de transporte, o autocarro que passa mais perto da urbanização é o 114 da Vimeca, rumo à Amadora, e cuja paragem se situa na Estrada da Amadora, a escassos metros do condomínio. Porém, a escassez de metros não se traduz em facilidade de acesso. "Entre os prédios e a paragem do autocarro, existe um grande morro que, no Inverno, é impossível transpor atendendo à quantidade de lama. Se contornarmos o caminho, temos que percorrer algumas centenas de metros por uma estrada sem quaisquer passeios para os peões", acrescenta uma trabalhadora na zona.(...) (...) Continuação na página 6 do Jornal da Região da Oeiras 148, de 21 a 27 de Outubro de 2008

terça-feira, 21 de outubro de 2008

COMBATE À EXCLUSÃO AVANÇA NA TAPADA

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Tapada das Mercês, Aulas de combate à exclusão No Verão passado, um grupo de mães da Tapada das Mercês mudou a sua rotina para tentar colmatar a falta de ocupação de tempos livres de qualidade para os seus filhos e para as crianças em geral daquela urbanização. Inicialmente, eram apenas seis e não escondiam o seu cepticismo. O contrário, aliás, é que seria de admirar num aglomerado urbano marcado por elevados índices de trabalho precário, de fracas qualificações académicas e profissionais, casos de abandono escolar, baixa integração de uma parte significativa das franjas populacionais provenientes da imigração, e por uma quase total ausência de estruturas de apoio social (desde creches a colectividades, passando por entidades de ajuda aos muitos imigrantes que ali residem...). Sem nada a perder, decidiram avançar, executando gestos e decisões que até aí não lhes eram familiares: escreveram cartas explicando o seu projecto, foram à Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins (onde conseguiram a disponibilização de um autocarro), procuraram e obtiveram alguns patrocínios, envolveram aEscola EB 2.3 Visconde Juromenha, chegaram a consenso sobre as acções a desenvolver, e até inventaram um nome para o colectivo de mães – que, entretanto, crescera para mais do dobro – baptizado como Grupo Desafio. Valeu a pena: ao longo de dois meses, 30 crianças da Tapada das Mercês, desde bebés até crianças de 15 anos, acompanhadas pelas respectivas progenitoras, puderam participar em actividades como idas à praia, ao Centro Ciência Viva de Sintra, sessões de cinema, yoga, reciclagem, peddy paper, entre outras. O segredo? Ter capacidade… com K!(...) (...) Continuação na página 8 do Jornal da Região da Sintra 148, de 21 a 27 de Outubro de 2008

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

GOVERNO PROMETE NOVAS CRECHES

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Três novas creches em Almada O concelho de Almada vai passar a contar com três novas creches, num total de 150 lugares, comparticipadas em 935 mil euros pelo Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) III. Dentro de três anos, a Câmara de Almada perspectiva que a cobertura de pré-escolar atinja os 90 por cento e, dentro de um a dois anos, que a cobertura para as crianças com 5 anos chegue aos 100 por cento. As novas creches que agora vão ser construídas resultam de candidaturas apresentadas ao PARES III pela Associação de Iniciativas Populares para a Infância do Concelho de Almada (AIPICA) e pela Fundação Pão de Açúcar Auchan. A AIPICA candidatou uma creche com 51 lugares na freguesia do Pragal, com um custo total de 667 mil euros, comparticipados em 343 mil euros pelo PARES, e outra na Cova da Piedade, com 33 lugares, orçada em 272 mil euros e com uma comparticipação de 190 mil euros. Prevê-se que ambos os equipamentos fiquem concluídos no prazo de um ano. Estes projectos, e todos os outros que a associação tem em mãos, vão permitir-lhe servir um número cada vez maior de crianças e famílias, mas o presidente da direcção, Carlos Mendes, avança que entre as prioridades se encontram também a Costa de Caparica e a Sobreda, “tendo em conta as necessidades do concelho em termos demográficos”(...) (...) Continuação na página 8 do Jornal da Região da Almada 147, de 14 a 20 de Outubro de 2008

terça-feira, 14 de outubro de 2008

ESTE ANO NÃO HÁ FEIRA DAS MERCÊS

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Por ‘não estarem reunidas as condições técnicas, sanitárias e de segurança do recinto’, este ano não se realiza a Feira das Mercês. A interrupção da tradição já estava prevista desde o ano assado, devido ao anúncio da realização de obras no recinto. Porém, a intervenção camarária continua adiada Por não se encontrarem "reunidas as mínimas condições técnicas, sanitárias e de segurança do recinto", segundo a Câmara de Sintra, a tradicional Feira das Mercês não vai ter lugar este ano. Agendada para a segunda quinzena de Outubro, a feira tipicamente saloia, que anualmente decorre na confluência das freguesias de Rio deMouro e de Algueirão-Mem Martins, vai aguardar por melhores dias, nomeadamente pela realização de obras no recinto.Noentanto, o arranque dos trabalhos estava previsto para o início de 2008, pelo período de dois anos, mas continua apenas no papel, no âmbito do projecto da primeira fase do Parque Urbano das Mercês. Para a Associação de Solidariedade Social das Mercês (ASSM), que há mais de duas décadas leva a efeito uma feira que começou no tempo do Marquês de Pombal, já era ponto assente que a tradição seria interrompida entre 2008 e 2010, para a remodelação do recinto. Mas, como os trabalhos ainda não avançaram, os últimos dias foram de movimentação de um grupo de feirantes, junto da Câmara de Sintra, no sentido de autorizar a realização da venda ambulante. O pedido acabou por ser apresentado ao novo titular do pelouro dos Mercados, João Lacerda Tavares, que expressou ao JR a sua "sensibilidade para a pretensão dos feirantes, nomeadamente pelas expectativas económicas, além da própria componente cultural da feira, por constituir uma tradição com vários séculos"(...) (...) Continuação na página 8 do Jornal da Região de Sintra 147, de 14 a 20 de Outubro de 2008

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

IDOSOS MAIS SEGUROS

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Câmara de Oeiras lança serviço de TeleAssistência Domiciliária para garantir condições de autonomia e segurança a idosos A Câmara de Oeiras acaba de lançar a TeleAssistência Domiciliária, um serviço de atendimento permanente, 24 horas por dia, destinado a melhorar a qualidade de vida da população idosa ou de pessoas com problemas de mobilidade. Colmatar as necessidades de todos aqueles que desejam manter-se no seu domicílio, em condições de autonomia e segurança, é o principal objectivo deste serviço inovador no concelho que engloba a parceria de diversas entidades. O novo serviço consiste em ter na residência um sistema de alarme e, em caso e emergência, com um simples toque no botão de uma pulseira ou de um medalhão, o idoso pode comunicar com o centro de atendimento situado nos Bombeiros do Dafundo, igualmente responsável pela instalação domiciliária dos equipamentos. As diversas corporações do concelho, através do alerta a partir do Dafundo, asseguram o socorro imediato aos idosos nas suas áreas de intervenção, enquanto que às juntas de freguesia compete receberem inscrições e identificar potenciais utilizadores da TeleAssistência, através das redes sociais locais.(...) (...) Continuação na página 8 do Jornal da Região da Oeiras 146, de 7 a 13 de Outubro de 2008

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

TRAFARIA PROCURA INVESTIMENTOS

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Planos de pormenor em marcha A Câmara de Almada quer levar a discussão pública ainda este ano os três planos de pormenor mais complexos que estão a ser traçados para a freguesia da Trafaria (Torrão, Abas da Raposeira e São João da Caparica). Ao mesmo tempo, arrancou a elaboração dos restantes planos (Expansão Sul da Trafaria/Raposeira e da Corvina/-Raposeira). Quando todo este processo estiver concluído, ficam criadas as condições para captar investidores para os projectos previstos no Estudo de Enquadramento Estratégico da Costa da Trafaria, com vista a requalificar uma área de mais de 100 hectares. A área de intervenção do estudo estratégico abrange as zonas da “Fábrica deDinamite” e da Quinta do Torrão, além de outras áreas freguesia da Trafaria. O primeiro passo para o colocar em prática está a ser a elaboração de cinco planos de pormenor. Os do Torrão (zona poente da Trafaria, ao longo da frente ribeirinha), Abas da Raposeira (Mata Nacional das Abas da Raposeira) e São João da Caparica (norte da área urbana e da frente de praias da Costa de Caparica), estão “quase concluídos do ponto de vista técnico”, revela o vereador do Urbanismo, José Gonçalves.(...) (...) Continuação na página 8 do Jornal da Região da Almada 146, de 7 a 13 de Outubro de 2008

terça-feira, 7 de outubro de 2008

CASCAIS VAI MIMAR CRIANÇAS EM RISCO

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Centro temporário para crianças em risco A Câmara de Cascais e a Associação Mimar celebraram um protocolo, na passada segunda-feira, com vista à comparticipação da autarquia na obra e aquisição de equipamento do futuro Centro de Acolhimento Temporário de Crianças em Risco – Casa Mimar, a edificar no Bairro Santo António, freguesia do Estoril. O município cedeu um terreno em regime de direito de superfície onde será construída a Casa Mimar, numa área com cerca de 1400 metros quadrados. A par disso, disponibilizou meio milhão de euros para a comparticipação da obra e aquisição de equipamento. Um montante que, em princípio, deverá ser entregue em três tranches (200 mil euros em 2008, 200 mil euros em 2009 e 100 mil em 2010), segundo revelou o presidente da Câmara. António Capucho sublinhou, no entanto, que “há disposição de rever posteriormente o protocolo com vista a avançar com o total do remanescente em 2009 e antecipar o que estava previsto para 2010, logo que seja aprovado o orçamento para 2009”. Uma boa notícia que alegrou a presidente da Associação Mimar, Maria João Lois. Com a Casa Mimar, explicou esta responsável, “procuramos reforçar a capacidade de resposta que existe no concelho em relação às crianças em risco”(...) (...) Continuação na página 11 do Jornal da Região da Cascais 146, de 7 a 13 de Outubro de 2008

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

MAIS UTENTES SEM MÉDICO DE FAMÍLIA

Ver edição completa Mais de 60 mil habitantes de Almada ainda não dispõem de médico de família. Autarcas e utentes exigem medidas
A falta de médicos de família, as “más condições” de algumas extensões de saúde e a necessidade de construir novas extensões são algumas das carências do concelho na área da saúde apontadas pelos utentes. As comissões de utentes estimam que hajam no concelho quase 60 mil pessoas sem médico de família e consideram que as recentemente criadas unidades de saúde familiar (USF) não melhoraram a prestação de cuidados de saúde em Almada. Uma das situações mais preocupantes é a da Extensão de Saúde do Laranjeiro, onde “há pessoas que vão para a porta às 05h00 para conseguir uma consulta”, conta Jorge Fernandes, do Secretariado das Comissões de Utentes de Saúde do Concelho de Almada. Para o presidente da junta, José Ferreira, a situação é “quase terceiro-mundista”.Oatendimento é feito no primeiro andar de um edifício sem elevador, com “falta de espaço e de condições para os utentes e profissionais”. Na altura em que foi criada a USF do Laranjeiro, sete médicos e vários utentes da extensão de saúde local passaram a ser atendidos lá. Entretanto, houve uma reorganização e “vários utentes regressaram à extensão, mas apenas quatro médicos voltaram”. Jorge Fernandes concorda que as USF criadas (Pragal, Cova da Piedade, Laranjeiro, Monte da Caparica e Sobreda) não trouxeram vantagens. Tanto mais que, desde essa altura, as extensões de saúde que antes encerravam às 22h00 “passaram a fechar às 20h00”. “A maioria da população de Almada trabalha em Lisboa e dificilmente tem acesso a uma consulta com o médico de família”, alerta.(...) (...) Continuação na página 7 do Jornal da Região da Almada 145, de 30 de Setembro a 6 de Outubro de 2008